:: ‘Destaque1’
Prefeitura de Santaluz recebeu mais de R$ 200 mil para alimentação de estudantes entre janeiro e abril de 2021, mas ainda não distribuiu kits
A prefeitura de Santaluz recebeu do governo federal, entre janeiro e abril deste ano, o total de R$ 222,5 mil destinados à merenda escolar para estudantes da rede pública. Os dados são do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Para assegurar a alimentação dos alunos durante a suspensão das aulas presenciais em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o governo federal fez mudanças no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), permitindo a entrega dos alimentos diretamente aos estudantes em forma de kits. A distribuição vinha sendo feita nas escolas municipais no ano passado, no entanto, os estudantes ainda não receberam os kits de alimentação em 2021, nem a prefeitura divulgou a data da nova etapa de entrega. As aulas presenciais continuam suspensas em todo o município. A reportagem tentou contato com a prefeitura de Santaluz, mas não conseguiu.
Notícias de Santaluz
Homem morre após ser esfaqueado na zona rural de Queimadas
Ronivaldo dos Santos Gonçalves, de 31 anos, foi morto a facada em Queimadas, região sisaleira da Bahia, na madrugada desta segunda-feira (19). Uma irmã da vítima relatou que o homem estava com a namorada, na comunidade rural Pau de Colher, quando foi esfaqueado por um indivíduo. Não há informações sobre a identidade do suspeito e nem a motivação do crime, que aconteceu por volta das 2h. Ronivaldo chegou a ser socorrido e levado para o hospital da cidade, mas já chegou à unidade sem sinais vitais. O corpo foi encaminhado para necropsia no Departamento de Polícia Técnica de Senhor do Bonfim. Equipes da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal fizeram rondas, mas ninguém foi preso até a publicação desta matéria. A Polícia Civil está investigando o caso.
Notícias de Santaluz
Homem é baleado ao chegar na casa da ex para visitar os filhos em Retirolândia; companheiro da mulher é apontado como autor do disparo
Um homem identificado como Adão Carmo de Oliveira, de 42 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na manhã deste domingo (18), na localidade conhecida como ‘Ponto da Pinha’, em Retirolândia, na região sisaleira da Bahia. De acordo com a Polícia Militar, uma irmã da vítima contou que o homem foi alvejado com um tiro de espingarda ao chegar na casa da ex-companheira, onde iria visitar os filhos. Ainda segundo o relato da irmã da vítima aos policiais, o disparo foi efetuado pelo atual companheiro da mulher, que fugiu logo em seguida e não foi localizado. Adão foi socorrido e levado para o hospital da cidade, onde foi atendido e ficou internado em observação. Os policiais orientaram a irmã dele a registrar um boletim de ocorrência na delegacia local, que deve investigar o caso.
Notícias de Santaluz
Jovem é assassinado a tiros por motoqueiros em Araci
Joelson Silva Carvalho Júnior, conhecido também como Juninho, de 23 anos, foi assassinado a tiros no bairro Morumbi, em Araci, região sisaleira da Bahia, na manhã deste domingo (18). De acordo com informações da Polícia Militar, uma guarnição foi acionada por populares e encontrou o jovem sem sinais vitais, caído no meio da rua Luiz Alvino. Ainda segundo a PM, populares relataram que o crime foi praticado por dois homens que chegaram ao local em uma moto. Os criminosos fugiram logo em seguida e não foram encontrados pela polícia. Autoria e motivação do assassinato ainda são desconhecidas. A Polícia Civil deve investigar o caso.
Notícias de Santaluz
Santaluz tem mais 7 pacientes curados da Covid e registra 8 novos casos positivos da doença
Oito novos casos de Covid-19 foram registrados em Santaluz neste sábado (17), de acordo com boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde. A cidade contabiliza agora 2.430 diagnósticos positivos da doença desde o começo da pandemia. Também foram registradas sete curas clínicas, chegando a 2.313 o total de pessoas recuperadas. Ao todo, 84 pessoas estão com o vírus ativo e outras 89 aguardam resultados de exames.
Notícias de Santaluz
Gilmar Mendes dá 10 dias para que governo da Bahia e outros 6 estados forneçam informações sobre toque de recolher
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, determinou na quinta-feira (15) que o governo da Bahia e de outros seis estados forneçam informações sobre medidas restritivas adotadas para conter a disseminação da Covid-19.
Segundo o G1, os estados terão 10 dias para prestarem as informações conforme descrito na decisão. Além da Bahia, os estados do Acre, Amapá, Piauí, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe devem seguir as solicitações do STF. As informações requisitadas pelo Supremo Tribunal Federal não foram detalhadas.
A medida foi publicada no processo eletrônico na sexta-feira (16), em que Gilmar Mendes ainda determinou que, após passar as informações, os estados “remetam-se os autos, sucessivamente, ao Advogado-Geral da União e ao Procurador-Geral da República, para que se manifestem no prazo de 5 dias”.
O G1 informou que tentou, mas não conseguiu contato com o governo estadual para um posicionamento sobre a ação. Na Bahia, o decreto de toque de recolher foi prorrogado até 26 de abril e proíbe a circulação noturna de pessoas das 20h às 5h.
Conforme consta no processo eletrônico, a decisão foi adotada após uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), que argumenta que normas como lockdown ou toque de recolher violam direitos fundamentais, como à liberdade de locomoção e ao trabalho.
Em março deste ano, o presidente Jair Bolsonaro também acionou o Supremo Tribunal Federal para derrubar decretos dos governos do Distrito Federal, da Bahia e do Rio Grande do Sul que determinaram restrições de circulação de pessoas diante do aumento expressivo do número de mortes e transmissão da Covid-19.
Na ocasião, o governador Rui Costa acionou a Procuradoria Geral do Estado (PGE), para atuar contra a ação do presidente e disse que Bolsonaro era um ‘aliado do vírus’.
Ainda no mês de março, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido do presidente Jair Bolsonaro para derrubar os decretos dos governos do Distrito Federal, da Bahia e do Rio Grande do Sul que instituíram medidas de isolamento social para conter a pandemia.
‘Não existe mais grupo de risco para a Covid-19’: entenda por que cientistas defendem alerta amplo, sobretudo para os mais jovens
Por G1
Se na primeira onda de Covid-19 os idosos eram considerados o grupo de risco, após um ano de pandemia, o perfil mudou. Um levantamento da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) mostrou que, em março, 52% das internações nas unidades de terapia intensiva foram de pessoas com até 40 anos.
Segundo três especialistas ouvidas pelo G1, no atual cenário da pandemia no Brasil, é correto falar que não temos mais grupos de risco para a doença, mas sim comportamento de risco.
“Em termos de adoecimento não existe mais grupo de risco. Hoje vemos um maior número de pessoas abaixo de 60, de 50 anos, sendo internadas. Isso ocorre muito por causa da exposição maior, quer seja para trabalho, quer seja nas reuniões e encontros”, explica Raquel Stucchi, infectologista da Unicamp e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
Ethel Maciel, epidemiologista e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), reforça que todos estão em risco.
“Precisamos comunicar essa mudança no perfil dos pacientes com Covid-19. Com as novas variantes, os jovens estão adoecendo mais, estão internando mais, com a forma mais grave da doença, mesmo sem comorbidades” – Ethel Maciel, epidemiologista.
A infectologista do Hospital Emílio Ribas, Rosana Ritchmann, conta que, atualmente, atender pacientes com mais de 75 anos (grupo que já foi vacinado contra a Covid-19 no Brasil) é mais raro.
“Houve uma mudança muito grande na faixa etária. Hoje é exceção à regra eu atender pacientes acima de 75 anos. Os casos ainda existem, mas a imensa maioria dos pacientes dessa faixa acaba pegando a doença entre as doses de vacina”.
As especialistas explicam que as novas variantes promoveram uma mudança no perfil dos acometidos pela Covid-19. “Quando começaram a falar da variante na Inglaterra, eles notaram uma diferença no perfil. Pessoas mais jovens, inclusive crianças, adoecendo. Não tínhamos visto isso num primeiro momento”, diz Maciel.
Mas outros fatores podem ter colaborado para essa mudança, como o comportamento dos jovens na pandemia. “A variante pode ter sido um fator, mas quem está em contato com outras pessoas? Quem está no transporte público? Quem está trabalhando? Quem está indo para festas clandestinas? O jovem!”, alerta Richtmann.
A vacinação também pode ter ajudado para a alteração na faixa etária. Dados da Amib mostram que apenas 7% dos pacientes com Covid nas UTIs brasileiras em março tinham mais de 80 anos – uma queda de 42% na comparação com o acumulado dos três meses anteriores.
“Houve uma redução significativa na mortalidade nos idosos, principalmente nos que já completaram o esquema de vacinação. Ainda não zerou, porque alguns se contaminaram antes da proteção total, outros não tomaram a segunda dose ou não se vacinaram, mas mesmo assim houve uma diminuição muito expressiva da mortalidade neste grupo”, explica Stucchi.
Essa redução na mortalidade dos mais velhos reflete nos mais jovens. “Já estamos vendo uma diminuição de internação e óbitos no grupo que está sendo vacinado, o que aumenta a proporção de pessoas mais jovens internadas”, completa Maciel.
Vacinação e perfil dos prioritários
Mas se agora os jovens são os mais afetados, por que não iniciar a vacinação desse grupo? Maciel explica que o Brasil precisa finalizar a vacinação dos mais velhos, que foram os que mais morreram em todo o mundo desde o começo da pandemia.
“Precisamos finalizar a vacinação dos idosos e aí começaremos a vacinar o grupo mais jovem. Já vacinamos profissionais da saúde, de todas as idades. Também vamos começar a vacinar pessoas com comorbidades, a partir dos 18 anos, profissionais da educação, força de segurança, trabalhadores essenciais. A população mais jovem entrará nesses novos grupos”.
Stucchi lembra que os dados de mortalidade ainda têm um predomínio de pessoas acima de 60 anos (que ainda não foram vacinados no Brasil), mesmo com a redução.
“O objetivo da vacinação é diminuir a mortalidade, então você precisa vacinar primeiro quem morre mais. Quando pegamos os dados de mortalidade, pessoas com mais de 60 anos ainda estão no topo, assim como pessoas com comorbidades”.
“A letalidade dos idosos, se eles não tivessem vacinando, seria muito maior”, completa Richtmann. A infectologista explica que o mundo inteiro trabalhou com esses grupos prioritários.
“Nós temos que vacinar os idosos, pessoas com comorbidades, profissionais da educação, segurança, os motoristas de transporte público. Mesmo a gente vendo um número maior de jovens com a Covid-19 grave, isso não significa que eles têm um risco maior de morrer do que um doente renal crônico, por exemplo”.
Caixa pode fazer novas antecipações de saques do auxílio emergencial
A Caixa Econômica Federal (CEF) antecipar mais parcelas do Auxílio Emergencial 2021, assim como fez com o saque da primeira parcela, adiantado em duas semanas. De acordo com informações da Agência Brasil, a possibilidade foi admitida nesta sexta-feira (16), ppelo residente do banco, Pedro Guimarães. Segundo ele, a medida será tomada se o calendário da primeira parcela funcionar bem.
“A partir da avaliação do pagamento deste primeiro ciclo, poderemos também antecipar os pagamentos dos Ciclos 2, 3 e 4. Vamos avaliar como será este fluxo de pagamento e, se for como imaginamos, anteciparemos os outros meses”, disse Guimarães em entrevista coletiva para detalhar a antecipação do calendário de saques.
Na quinta-feira (15) o presidente Jair Bolsonaro havia anunciado a redução do intervalo entre o depósito do auxílio emergencial nas contas poupança digitais e o início da retirada em espécie do benefício. O prazo de saques da primeira parcela, que seria de 4 de maio a 4 de junho, passou para 30 de abril a 17 de maio.
Agricultor aprende sozinho a tocar quatro instrumentos musicais no interior do Ceará
Por G1
Apesar das dificuldades, Wlisses Lopes Cândido, de 21 anos, já sabe o que planeja para o futuro: “Eu amo muito a música. Por enquanto é hobby, mas tenho sonho de tocar profissionalmente”, diz o agricultor.
Morador da localidade de Sítio Santarém, em Orós, a 344 km de Fortaleza, terra do músico e compositor cearense Raimundo Fagner, o agricultor toca violão, guitarra, violino e fez um instrumento de canos de PVC que ele chama de sax. O saxofone é a grande paixão de Wlisses (pronuncia-se ‘Ulisses’).
“A paixão, o gosto musical começou mais ou menos em 2014, quando eu comecei a ver muitos músicos tocando. Criei um sax com PVC. Aprendi algumas notas com ele”, disse.
O agricultor afirmou que após criar o instrumento e aprender os acordes sozinho começou a se interessar por tocar violino, graças ao grupo da igreja. Em seguida, aprendeu a tocar violão e, depois, guitarra.
“Aprendi tudo só. Aí tive o violino. Comecei por ele também pelo grupo da igreja e depois passei para o violão. Sempre aprendendo de forma independente e pela internet, disse.
Ainda de acordo com o agricultor, o instrumento mais difícil de aprender os acordes foi a guitarra, mas com as noções do violão, ele conseguiu.
“Guitarra principalmente. Eu já tinha um pouco de noção pelo violão. Eu tinha estudado os solos pelo violão. Quando eu peguei a guitarra tive dificuldade, pois é um instrumento que nunca tive contato. Foi bem complicado tirar os sons e estudar os sons, as músicas, mas foi dando certo com persistência e estudo. Dá para tirar um som”, explica.
Wlisses diz que no início é difícil, porém tudo depende da determinação. Muita prática e estudos. “Tanto de partitura como eu ouço também. Eu ouço e identifico as notas e vai pura aí. No início é complicado, porém, com o tempo e prática a gente vai aprendendo”, diz.
O gosto musical de Wlisses é bem variado. Ele ressalta que a música é maravilhosa e que qualquer gênero é interessante. “A música é uma arte maravilhosa. Gosto de gospel, música clássica, rock, MPB, a música sendo de qualidade eu gosto, pode ser qualquer gênero”.
Orgulho da família
A habilidade do agricultor chamou a atenção do irmão mais novo. Carlos Eduardo Lopes Cândido, de 11 anos, já iniciou as aulas práticas com irmão. “Ele está me ensinando a tocar violão. Aprender as notas musicais. Eu gosto de ouvir a música dele. É bom demais e muito bonito”.
Já a mãe Aivam Leandro o momento é de orgulho do filho que mesmo nas dificuldades conseguiu realizar o sonho de tocar algum instrumento.
“É de grande alegria para mim, mas, ao mesmo tempo, a gente fica triste pelas dificuldades que ele teve em conseguir seus próprios instrumentos. Mesmo assim ele foi um menino que nunca desistiu. Sempre estudou sozinho e é uma grande alegria para gente”.
Trabalho na roça
Wlisses trabalha na roça todos os dias. Junto com o pai o Wilton Roseno Cândido planta pés de banana e coco. O agricultor conta que as chuvas foram boas e espera de aqui alguns dias colher também feijão e milho.
“Trabalho na roça sim, aqui no sítio. Trabalhamos com banana e coco, mas também vamos colher milho e feijão daqui a pouco”, diz.
Santaluz tem 83 casos ativos de Covid e 106 suspeitas de infecção sendo investigadas
Quatro novos casos de Covid-19 foram registrados em Santaluz nas últimas 24 horas, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde na noite desta sexta-feira (16). A cidade contabiliza agora 2.422 diagnósticos positivos da doença desde o começo da pandemia. Também foram registradas vinte e nove curas clínicas, chegando a 2.306 o total de pessoas recuperadas. Ao todo, 83 pessoas estão com o vírus ativo e outras 106 aguardam resultados de exames.
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