:: ‘Destaque1’
Adolescente é amarrado à árvore e agredido por populares após tentativa de assalto na zona rural de Coité
Um adolescente de 16 anos foi amarrado com corda a uma árvore nesta quinta-feira (6) no povoado de Almas, na zona rural do município de Conceição do Coité. O fato aconteceu por volta do meio-dia. Segundo a Polícia Militar, ele foi detido por moradores da comunidade após tentar cometer um assalto à mão armada. Outro assaltante estava com o menor, mas conseguiu fugir do local em uma motocicleta. Populares amarraram o adolescente na árvore e o agrediu até a chegada de uma guarnição da 4ª Companhia do Décimo Sexto Batalhão, que se dirigiu ao povoado após receber denúncia anônima. Segundo a PM, o menor estava com um revólver calibre 32, com uma munição deflagrada. Ele foi socorrido pelos policiais e encaminhado ao hospital da cidade, onde foi medicado e levado para a delegacia local, para adoção das medidas cabíveis.
Notícias de Santaluz
Soldado denuncia tortura no Exército que levou a remoção de testículo
Um soldado lotado na 2ª Companhia da 27ª Brigada de Infantaria Paraquedista do Rio de Janeiro denunciou ao Exército uma tortura sofrida há cerca de duas semanas. Segundo informações do jornal O Globo, ele passou por um trote aplicado por um grupo de 18 militares. O calouro teve seus pés e mãos amarrados e foi submetido a dois minutos de espancamento. Os seus superiores desferiram chutes e ainda usaram paus, pedaços de fio e plásticos. Ao final, um cabo conhecido no batalhão como “Cachorro Louco” atacou o soldado com mordidas nas nádegas que chegaram a arrancar pedaços. O calouro foi atendido no Hospital Central do Exército (HCE) e precisou ter um dos testículos extraídos. O Exército instaurou um inquérito e os oito cabos indiciados foram afastados. A Força Armada informou ainda que entre 2014 e 2016 investigou cerca de cinco ocorrências de maus-tratos, lesão corporal e outros excessos cometidos em unidades militares do Rio de Janeiro.
Araci: dupla é presa após ser flagrada com moto roubada em assalto minutos antes
Kleferson Cruz dos Santos, 21 anos, residente em Serrinha, e Gildivan Batista de Jesus, 30, morador de Euclides da Cunha, foram presos por volta das 11 horas desta quinta-feira (6), em Araci, após serem flagrados com uma motocicleta Honda/CG 125 FAN, de cor preta, que foi tomada de assalto momentos antes, por volta das 10h20, no mesmo município. De acordo com a Polícia Militar, policiais do Pelotão de Motociclistas da 3ª Companhia do Décimo Sexto Batalhão fazia rondas pelo Centro da cidade quando resolveram abordar a dupla. Com eles foi encontrado, segundo a PM, um revólver calibre 32 com a numeração raspada e seis munições intactas, além de uma balaclava (popularmente conhecida como ‘touca ninja’), três aparelhos celulares e uma faca. Conforme a PM, Gildivan já tinha passagem por tráfico de drogas. Os acusados foram encaminhados à delegacia da cidade, onde foram reconhecidos por duas vítimas pelo roubo da moto. A dupla foi autuada em flagrante e permaneceu presa à disposição da Justiça.
Notícias de Santaluz
Após mortes de macacos, mutirão vacina moradores em bairros de Feira de Santana
Por G1 BA
Um mutirão de vacinação contra a febre-amarela é realizado nesta quinta-feira (6), e continua na sexta (7), em dois bairros de Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia. De acordo com a prefeitura da cidade, a imunização ocorre após a confirmação de febre amarela em dois macacos: um foi achado no bairro SIM e outro no Alto do Papagaio. O mutirão em Feira de Santana acontece nos mesmos bairros onde os macacos foram encontrados. Os pontos de vacinação, que são postos móveis, são o Corredor dos Araçás, em frente ao Centro Municipal de Educação Infantil José da Costa Falcão, no SIM; e o Condomínio Residencial Alto do Papagaio, na rua Ribeiro Lopes, no Alto do Papagaio. Conforme a prefeitura, cada posto móvel recebeu 400 vacinas nesta quinta-feira. Ainda está previsto o fornecimento de mais 800 doses para os dois locais de vacinação na sexta-feira.
Bolsonaro sobre filhos: ‘Dei uma fraquejada e veio uma mulher’
O deputado Jair Bolsonaro deu seu eventual show de declarações polêmicas durante palestra no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (6). Entre os absurdos, está a frase em relação a sua própria família. “Eu tenho 5 filhos. Foram 4 homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher”, declarou. É claro que esta não foi a única polêmica. Bolsonaro também chocou ao dizer a seguinte a frase: “Eu fui em um quilombo, o menor afrodescendente pesava sete arrobas. Não fazem nada, e eu acho que nem para procriadores eles servem”. As informações são do portal ‘Forum’. Nesta quarta-feira (5), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu voto de censura do Senado às declarações do deputado federal durante o evento. “Ele passou de todos os limites imagináveis”, declarou.
Comissão do Senado aprova criação do documento de identificação nacional
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta-feira (5) o projeto de lei da Câmara 19/2017, que propõe reunir dados biométricos e civis, como RG, carteira de habilitação e o título de eleitor em um único documento, a Identificação Nacional (DIN). Segundo informações são da Agência Brasil, a proposta ainda precisa passar por votação no plenário da Casa. De acordo com o projeto, o DIN dispensará a apresentação dos documentos que lhe deram origem ou nele mencionados e será emitido pela Justiça Eleitoral, ou por delegação do Tribunal Superior Eleitoral a outros órgãos. O documento será impresso pela Casa da Moeda e usará como base de identificação o CPF (Cadastro de Pessoa Física). A nova base de dados será gerida pelo TSE, que garantirá o acesso à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos municípios e ao Poder Legislativo.
‘Diálogo’ e desmilitarização são caminhos após STF proibir greve de policiais, diz Prisco
O deputado estadual Soldado Prisco (PPS) avaliou que, se por um lado a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ratificar a proibição a greves de policiais (veja aqui) não muda muito o que há atualmente – os movimentos paredistas das categoriais já eram considerados ilegais pela Constituição – o fato de a Corte obrigar a participação do poder público na mediação com sindicatos cria esperança para as classes. “A gente nunca teve esse direito [a fazer greve]. A gente sabia que isso nunca ia ser concedido. Mas, agora, cabe ao governo do estado e do Poder Judiciário dialogarem. Como o Poder Judiciário pode negociar, acho muito salutar abrir o diálogo do Judiciário com o Executivo, porque, às vezes, governos se utilizam da lei, sucateiam a corporação e não sentam para negociar”, criticou em entrevista ao Bahia Notícias. O parlamentar ainda defendeu a desmilitarização da polícia como forma de evitar o “sucateamento” da Polícia Militar. “Isso [a decisão do Supremo] acaba sufocando uma categoria muito importante para toda sociedade. Como fica agora nosso direito?”, questionou.
‘Meu recorde é R$ 35 milhões em um dia’, diz delator da Odebrecht sobre entregas de dinheiro
O ex-executivo da Odebrecht Fernando Migliaccio da Silva, que confessou ser o responsável pelas entregas em dinheiro vivo do Setor de Operações Estruturadas – o departamento da propina -, afirmou em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que seu “recorde” foi a entrega de R$ 35 milhões em um único dia. E que havia um “conceito de segurança” para as entregas para que os valores não ultrapassassem os R$ 500 mil. “Só que, devido à pressão e à demanda, teve um dia que eu fiz R$ 30 milhões. Então, a gente dividia em tranches para não passar de R$ 500 (mil)”, afirmou Miagliaccio, ao ministro do TSE Herman Benjamin, relator da ação contra a chapa Dilma Rousseff (PT), presidente, e Michel Temer (PMDB), vice, de 2014. O ex-executivo da Odebrecht explicou que trabalhou de 2009 a 2015 no Setor de Operações Estruturadas. Os valores que abasteciam o setor eram retirados de contratos internacionais do grupo Odebrecht. Segundo explicaram os delatores para o TSE, a empresa acertou o repasse de R$ 150 milhões para a campanha de reeleição de Dilma, em 2014.
Policiais não podem fazer greve, decide Supremo Tribunal Federal
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (5), que policial civil não tem direito de greve. Por maioria de votos, em julgamento de recurso do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás, os ministros rejeitaram a possibilidade de os agentes cruzarem os braços. Foram vencidos os ministros Edson Luiz Fachin, Rosa Weber e Marco Aurélio Mello, votos divergentes da maioria. O placar ficou em 7 a 3. De acordo com o Estadão Conteúdo, o ministro Alexandre de Moraes considerou que é obrigatória a participação do poder público em mediação instaurada pelos órgãos classistas das carreiras da segurança pública. O julgamento iria cuidar especificamente do recurso dos policiais civis de Goiás, mas a Corte máxima incluiu na vedação todas as outras corporações – Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Corpo de Bombeiros e também as Polícias Ferroviária e Rodoviária.
Casal paga faculdade com material reciclável e mulher leva latinhas para formatura
Com informações do G1 Paraíba
As fotos e vídeos da paraibana Luciene Gonçalves descendo as escadas no seu baile de formatura carregando latinhas tomaram as redes sociais desde o sábado (1º). Se as imagens já chamam a atenção, a história de vida da sucateira de 35 anos serve como exemplo de dedicação e superação. A descida com latinhas não era em vão. Foi a forma que ela encontrou para homenagear o marido, também sucateiro, que entrou na faculdade na mesma época que ela e cursou administração. Luciene se formou em Serviço Social pagando os quatro anos de faculdade com o dinheiro que conseguia com a venda de reciclagem.
Ela estudou em uma faculdade particular de Sousa, no Sertão paraibano, onde mora com a família. Mãe aos 20 anos, Luciene terminou o ensino fundamental e deixou os planos de estudar de lado para trabalhar e ajudar a sustentar a família. Atualmente ela tem duas filhas, sendo uma de 14 anos e outra de 12. Luciene e Pedro entraram na faculdade juntos e terminaram o curso juntos, mas apenas ela teve festa de formatura. “Meu marido abriu mão de fazer a formatura dele para que fosse feita a minha. Este também foi mais um motivo para homenagear ele. Eu não fiz isso para aparecer. Eu quis homenagear e confesso que estou um pouco surpresa com a repercussão que está tendo”, conta ela.