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Sem resultados de eficácia, pesquisa com ‘pílula do câncer’ é suspensa

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Foto: Cecilia Bastos / USP Imagem

Foto: Cecilia Bastos / USP Imagem

A pesquisa clínica com a “pílula do câncer”, a fosfoetanolamina sintética, foi suspensa pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). A primeira instituição a realizar os testes em humanos, apontou que os estudos não apresentaram resultados significativos da eficácia do tratamento com a pílula. O estudo analisou 72 pacientes com dez tipos de câncer diferentes. Segundo informações do Estadão Conteúdo, dos pesquisados, 59 passaram por reavaliação da evolução da doença. Porém, só uma pessoa teve a redução do tumor. “É um número muito ruim, considerando a expectativa que havia ao redor do produto. Neste momento, nós avaliamos que não seria eticamente recomendável manter a inclusão de pacientes em um estudo cujos resultados estão muito aquém do esperado”, disse Paulo Hoff, diretor-geral do Icesp e líder da pesquisa.

Idoso é encontrado morto com corte na cabeça dentro de casa na zona rural de Conceição do Coité

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Atualizado em 02.04.2017 – 16h02

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Corpo foi encontrado dentro de casa localizada em fazenda na região de Salgadália, zona rural de Coité | Foto: Leitor do Notícias de Santaluz

O agricultor David Balbino de Oliveira, conhecido como ‘David Crente’, foi encontrado morto dentro de uma casa localizada na Fazenda Vitória, na região do distrito de Salgadália, zona rural de Conceição do Coité, no início da manhã deste domingo (2). De acordo com informações da polícia, o corpo do idoso, que completou 77 anos no dia 22 de março último, foi encontrado caído no chão e de bruços, com um corte profundo no lado esquerdo da cabeça, provavelmente causado por golpe de facão.

Departamento de Polícia Técnica fez perícia no local do crime | Foto: Divulgação

Idoso foi encontrado caído no chão, de bruços e com corte profundo na cabeça | Foto: Divulgação

Conforme relatos de testemunhas, ele morava na sede do município, mas dormia na fazenda com frequência, e teria sido roubado na propriedade rural há cerca de dois meses. Policiais militares da 4ª Companhia do Décimo Sexto Batalhão foram ao local e acionaram uma equipe do Departamento de Polícia Técnica para o trabalho de perícia. Não há informações de que algum objeto ou quantia foi levado do imóvel. A autoria e motivação do crime são desconhecidas. Caso será investigado pela Polícia Civil da cidade.

Notícias de Santaluz

Pior seca desde a década de 1960 transforma polo mundial de sisal em ‘cemitério verde’: ‘Tudo morrendo’

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Por Henrique Mendes – Do G1 BA

Flor 'cebola-brava' é esperança de chuva no semiárido da Bahia (Foto: Henrique Mendes / G1)

Flor ‘cebola-brava’ é esperança de chuva no semiárido da Bahia | Foto: Henrique Mendes / G1

De eixo fino, tons rosados e aparência frágil, a “cebola-brava” crava uma raiz de esperança no solo seco do semiárido da Bahia. Resistente como o nordestino, a flor solitária que nasce de forma espaçada entre as roças do município de Valente, a cerca de 250 quilômetros de Salvador, reacende a fé dos produtores rurais. “É sinal de que a chuva, enfim, pode chegar”, revela a técnica agrícola Tamires Lopes, da Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira (Apaeb).

O anseio é iminente para uma população que tem a economia predominantemente baseada na produção do sisal, uma planta altamente tolerante ao clima seco, mas que não tem suportado o longo período de estiagem. “Eu mesmo não colho nada já tem dois anos. Está tudo morrendo e não tenho o que fazer”, admite o produtor José Maria Cunha Oliveira, que aos 52 anos de idade tem um “cemitério sisaleiro” no terreno que já abrigou 50 tarefas de plantação.

Na Fazenda Pau de Colher, a área de plantação virou cemitério de sisal (Foto: Henrique Mendes / G1)

Na Fazenda Pau de Colher, a área de plantação virou cemitério de sisal | Foto: Henrique Mendes / G1

O cenário na região, segundo o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), é o pior já registrado desde a década de 1960, quando os dados sobre a seca no estado passaram a ser coletados de modo substancial. O órgão acrescenta que alguns centros meteorológicos já consideram a atual conjuntura a mais crítica dos últimos 100 anos. 

Na roça de Zé Maria, como é conhecido o produtor valentense, os dados do Inema se concretizam em um solo seco antes nunca visto. “Eu comprei isso aqui há 15 anos. Plantei o sisal e deu muito certo. Até cinco atrás, ainda dava um jeitinho. A coisa começou a piorar e há uns três ficou assim. Está tudo morrendo”.

Animais também dependem do sisal como alimento no semiárido da Bahia (Foto: Henrique Mendes / G1)

Animais também dependem do sisal como alimento no semiárido da Bahia | Foto: Henrique Mendes / G1

Zé Maria é dono da Fazenda Pau de Colher, na comunidade de Várzea dos Porcos. Ele percorre com nostalgia o terreno que há décadas também sustenta a esposa e dois filhos. De olhos fechados, sabe chegar ao local onde foram plantadas as primeiras sementes de sisal. Na mesma caminhada, vê os pés secos dentro de áreas que costumam se transformar em tanques a céu aberto em períodos de chuva.

“Aqui [aponta para o chão] fica tudo coberto de água. Há muito tempo que não se vê nada. Essa água que fica aqui que a gente usa para dar aos animais, para tomar banho, essas coisas. Agora, a gente tem que caçar onde tem água, onde tem tanque. A gente compra carro d’água, caminhão-pipa e aí bota na cisterna”.

Foto: Henrique Mendes / G1

Foto: Henrique Mendes / G1

Por conta da seca severa, o produtor não encontra opções de plantação. “Quando chove, você planta o milho, colhe o milho. Mas quando entra a seca, acaba tudo. Não tem chuva para você plantar outra coisa”. A criação de ovinos garante uma renda alternativa, mas até o rebanho tem sido afetado pela falta de água.

“Os animais dependem muito da lavoura sisaleira. No processo de produção da fibra, do desfibramento que a gente chama, se obtém a mucilagem, que é o resíduo popularmente conhecido aqui na região. Se aproveita a mucilagem para alimentar o rebanho”, explica o técnico agrícola da Apaeb, Cris Emanuel Bezerra. O produtor Zé Maria atesta que a falta de alimento já provocou a morte de ovelhas. “Já perdi muitas.”

Desemprego no campo
A morte de boa parte da plantação de sisal obrigou Zé Maria a parar a máquina responsável por desfibrar a planta, o que resultou na demissão de cinco pessoas que atuavam no serviço. Perto dali, na comunidade de Queimada do Curral, quem precisou tomar uma atitude semelhante foi o produtor Edílson Lima Gordino, de 54 anos.

“Nunca passou na minha roça uma estiagem como essa. Essa foi a primeira vez que parei a máquina. Isso afeta não só a mim, produtor. Você desemprega quatro ou cinco funcionários que trabalham na roça”, relata.

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‘Tanques’ espalhados pela cidade concentram pouca água e de má qualidade | Foto: Henrique Mendes / G1

Casado e pai de quatro filhos, Edílson tem uma vida inteira dedicada aos trabalhos do campo. Desde a década de 1980, mantém com a família um terreno que comporta 63 tarefas de sisal, na Fazenda Sítio Velho. “O melhor momento [de colheita], eu acredito que foi de 1990 até 2000. A gente colhia 1,5 mil kg por tarefa. Daria em torno de 90 toneladas anual. Hoje, talvez, não feche 50 toneladas no ano. Agora é tocar o barco, trabalhar de novo, só que as perdas são irrecuperáveis. Morreu, perdeu”.

Com o prolongamento da estiagem, as perdas na colheita de seu Edílson chegam a 40% da produção. Como opção de renda, assim como Zé Maria, ele também investe na criação de animais para dar conta das despejas em casa e do trabalho do campo. “A perda na produção é imensa. A gente complementa na criação dos ovinos. É a única fonte que a gente pode fazer o complemento. Quem tem uma poupança sobrevive com ela também”.

Foto: Henrique Mendes / G1

Foto: Henrique Mendes / G1

Impactos na indústria
A crise que afeta os produtores no campo atingiu em cheio a produção industrial. Na fábrica da Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira (Apaeb), que também fica no município de Valente, a baixa oferta de matéria-prima afetou a produção de itens que têm comercialização nacional e internacional, como tapetes, carpetes, capachos, fios, cordas, fibras e diversos outros itens domésticos.

O cenário fica mais claro quando os números da fábrica são apresentados. A produção a partir da matéria-prima, que já chegou a 100 toneladas por semana, agora não ultrapassa a margem de 15 toneladas. Nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, a meta de R$ 3 milhões mensal em vendas foi atingida, mas a previsão final para o mês de março já é de um recuo de 30%.

Apaeb não recebe matéria-prima para produação desde outubro de 2016 (Foto: Henrique Mendes / G1)

Apaeb não recebe matéria-prima para produação desde outubro de 2016 | Foto: Henrique Mendes / G1

Gerente industrial da Apaeb, Juciano Santos Oliveira diz que a fábrica da associação não recebe matéria-prima desde outubro do ano passado e que tem se mantido com o estoque. Para lidar com a redução da produção, admite que já foram demitidos 30 colaboradores e concedidas férias coletivas para uma parcela da equipe. “Se não chover para regularizar isso aí, a situação vai ficar complicada. Mais 20 dias sem chuvas, vai paralisar”. 

Além do sisal de Valente, a Apaeb compra a planta de outros municípios que também são destaque na produção, a exemplo de Conceição do Coité, Campo Formoso, Jacobina, Iraquara, Santaluz e Monte Santo. Todas as localidades estão inclusas no eixo da seca e integram um panorama de 218 municípios baianos que decretaram situação de emergência por conta da estiagem. Segundo dados da Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), a situação já afeta mais de quatro milhões de pessoas no estado.

Animais também dependem da água dos tanques para sobreviver à estiagem (Foto: Henrique Mendes / G1)

Animais também dependem da água dos tanques para sobreviver à estiagem | Foto: Henrique Mendes / G1)

Desafios de mercado
O gerente de marketing e vendas da Apaeb, Uirã Santa Bárbara Oliveira, conta que as vendas na fábrica atendem equitativamente em 50% os mercados nacional e internacional. “Com a seca, a oferta acaba reduzindo e com isso há uma mão do mercado que acaba empurrando o preço para cima. Isso é complicador, principalmente a nível de mercado externo, porque a gente tem outros concorrentes e quando o preço sobe muito a gente perde mercado”, detalha.

Nacionalmente, 60% a 70% das vendas dos produtos da Apaeb estão concentradas em São Paulo, capital que detém as maiores redes de distribuição dos manufaturados produzidos em Valente. O resto do percentual se divide entre os demais estados da região sudeste, como também do sul. No mercado internacional, a comercialização atende os EUA, além de países da Europa, da África e da Ásia – especialmente a China.

A queda na produção tem afetado o acordo por encomendas. “Infelizmente, acaba tendo que perder alguns pedidos que estariam gerando emprego e renda aqui na cidade. A gente só vai poder normalizar quando voltar a chover e voltar a ter a fibra”, admite o gerente de  vendas.

São raras as plantações que ainda têm algum sisal bom para colheita (Foto: Henrique Mendes / G1

São raras as plantações que ainda têm algum sisal bom para colheita | Foto: Henrique Mendes / G1

Auxílio
Por meio de nota, a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), do governo federal, disse que possui um plano chamado de “Garantia Safra”, que auxilia agricultores que sofrem perdas em razão de estiagem ou excesso hídrico. O órgão destaca, entretanto, que a lei que garante o benefício (Nº 10.420/2002) não atende diretamente a produtores de sisal e que cobre as seguintes culturas: feijão, milho, arroz, mandioca e algodão.

Também por meio de nota, a Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Econômico de Valente afirmou que os produtores de sisal não têm, até o momento, nenhum tipo de benefício emergencial por conta das perdas provocadas pela seca. Entretanto, relatou que vem discutindo com os governos estadual e federal formas de apoio aos agricultores afetados, como também a criação de um programa que reestruture a cadeia sisaleira.

Ministro garante: não há perda de direitos com lei da terceirização

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Foto: Marcos Corrêa / PR

Foto: Marcos Corrêa / PR

Um dia após o presidente Michel Temer ter sancionado o projeto de lei da terceirização irrestrita, sem salvaguarda para o trabalhador, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que não vê na lei perda de direitos dos trabalhadores. “Onde está escrito que o trabalhador terceirizado vai perder direitos?”, questionou o ministro. De acordo com ele, o trabalhador terceirizado terá garantias de seus direitos: carteira assinada, salário básico estabelecido em convenção coletiva da categoria, FGTS e 13º salário. Segundo informações do Estadão Conteúdo, o ministro afirmou que a terceirização é um fenômeno global e uma realidade no Brasil. “Temos 12 milhões de trabalhadores nessa modalidade de contrato, inclusive o poder público contrata empresas terceirizadas”. Ronaldo Nogueira disse ainda que o desafio do governo é criar um ambiente de segurança jurídica para que o empregador não tenha medo de contratar. Hoje o Brasil tem mais de 13 milhões de desempregados e 60 milhões de pessoas que não têm atividade econômica. “O governo está fazendo a sua parte no sentido de oferecer uma legislação com segurança jurídica. É nessa direção que estão as reformas.”

Michel Temer sanciona projeto das terceirizações aprovado na Câmara

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Bahia Notícias

Foto: Beto Barata/ PR

Foto: Beto Barata/ PR

O presidente Michel Temer sancionou nesta sexta-feira (31) o projeto aprovado na Câmara que trata das terceirizações. De acordo com a Secretaria de Imprensa da Presidência, o texto teve três vetos. Um dos artigos estipulava o prazo de 270 dias para trabalhos temporários. Os outros dois vetos aconteceram porque as questões já eram contempladas na Constituição. A matéria foi aprovada pelos deputados federais no último dia 22 e permite a terceirização de qualquer tipo de atividade realizada pela empresa.

Em ato contra reforma da previdência, prefeito de Queimadas diz que ‘Temer é o presidente mais vagabundo de todos os tempos’

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Foto: Ascom PMQ/ Arquivo

Foto: Ascom PMQ/ Arquivo (27.03.2017)

O prefeito de Queimadas, André Andrade (PT), fez duras críticas ao presidente Michel Temer (PMDB) durante uma manifestação contra as reformas da previdência e trabalhista, na manhã desta sexta-feira (31). Crítico ferrenho do governo de Michel Temer – de quem até pouco tempo Dilma, Lula e o PT eram aliados -, o prefeito petista disparou em alto e bom som – e em plena praça pública – que o peemedebista “é o presidente mais vagabundo que esse país já teve em todos os tempos”. “Eu não chamo aquilo de presidente, aquilo é um ladrão, usurpador do poder”, declarou. 

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Ato contra reforma da previdência foi realizado nesta sexta-feira (31), em Queimadas | Foto: Notícias de Santaluz

André Andrade ressaltou que o seu governo e os deputados apoiados por ele nas eleições de 2014 tem o compromisso com a esquerda, e comentou os prejuízos para o povo do nordeste, principalmente as mulheres, caso a reforma da previdência seja aprovada no Congresso Nacional. “O que está acontecendo nesse país vai se refletir desumanamente no nordeste. A aposentadoria das mulheres aos 65 anos vai diminuir a renda do nosso município, do nosso estado e da nossa nação. Quem é que vai estar vivo aos 65 anos trabalhando em um sol escaldante como esse?”, questionou o prefeito, emendando que a média de vida do nordestino é inferior ao das pessoas que residem em outras regiões do país.

Notícias de Santaluz

Entidades sindicais de Santaluz fazem protesto tímido contra reforma da previdência

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O movimento previsto para iniciar às 8h, só começou por volta das 10h30 | Foto: Notícias de Santaluz

Cerca de 60 pessoas, entre integrantes de entidades sindicais e diversas categorias de trabalhadores públicos de Santaluz, participaram, na manhã desta sexta-feira (31), de um protesto tímido contra as reformas da previdência e trabalhista propostas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB) e em tramitação no Congresso Nacional.

O ato foi organizado pelo Sindicato dos Funcionários Públicos de Santaluz (Sindfunps), Associação dos Agentes de Combate as Endemias de Santaluz (AACESLUZ), Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde (Sindracs) e APLB Sindicato-Delegacia Sisal Norte.

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Trabalhadores protestam contra as reformas trabalhista e da previdência propostas pelo governo Temer | Foto: Notícias de Santaluz

Um grupo de aproximadamente 20 professores e trabalhadores da educação começou a se concentrar por volta das 8h em frente à sede da APLB. Por volta das 9h40 eles caminharam até a Praça da Igreja Matriz, onde se encontraram com integrantes de outros sindicatos, saindo em passeata pelas ruas e avenidas do centro da cidade, por volta das 10h30.

Com faixas, cartazes e carro de som, os manifestantes pediram a garantia dos direitos dos trabalhadores. Em menos de 15 dias, esta foi a segunda manifestação realizada por entidades sindicais de Santaluz contra a proposta de reforma da previdência. O primeiro ato também foi marcado pela baixa adesão dos trabalhadores e da sociedade.

Notícias de Santaluz

Grupo faz protesto contra governo e reforma da previdência em Queimadas

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Foto: Notícias de Santaluz

Foto: Notícias de Santaluz

Um grupo de manifestantes participou na manhã desta sexta-feira (31), em Queimadas, de um protesto contra a reformas da previdência e trabalhista, propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB). Organizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Queimadas, Nordestina e Monte Santo (Sinspmuq), Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas (Straf) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia em Queimadas (APLB), a manifestação também contou com o apoio das centrais sindicais CUT e Fetrameb.

Com apitos e cartazes, os manifestantes gritavam palavras de ordem contra o presidente Temer. Em um ato simbólico, o grupo parou em frente à prefeitura da cidade e cantou o hino nacional. Para o presidente do Straf, Domicio Araújo, esta é mais uma das ações de uma forte campanha que está acontecendo em todo o Brasil. “A reforma da Previdência apresentada é extremamente negativa e nociva aos trabalhadores rurais e irá prejudicar, principalmente, jovens e mulheres. Muitas pessoas poderão deixar o campo por não ter perspectiva da proteção da Previdência Social. O que está sendo apresentado na PEC 287 prejudica os direitos dos trabalhadores rurais ao invés de evitar possíveis fraudes”, reclama. Cerca de 100 pessoas participaram do protesto. Para a organização, ao menos 300 manifestantes participaram do ato.

Notícias de Santaluz

GPS de celular de vítima ajuda PM a prender dupla após assalto a hospital em Serrinha

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Dupla foi presa pela PM após assaltar hospital em Serrinha | Foto: Notícias de Santaluz

Gilmar da Cruz Leão, 30 Anos, e Ronaldo Santos Lisboa, 19, foram presos no fim da tarde desta quinta-feira (30), em Serrinha, horas depois de terem invadido o Hospital Geral Ferreira Filho e assaltado pacientes que estavam na unidade médica. De acordo com a Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 13h, e os acusados foram presos por volta das 16h30, nas proximidades do bairro Ginásio e do CSU, por uma guarnição da Companhia de Emprego Tático Operacional (Ceto) do Décimo Sexto Batalhão. Segundo a corporação, a dupla foi localizada através do GPS do celular de uma das vítimas. Com eles foi encontrado dois revolveres, sendo um calibre 32 e o outro 38, além de munições, uma motocicleta “cinquentinha”, marca Jet, de cor preta, uma motocicleta Honda/Fan 150 com restrição de roubo, utilizada no assalto ao hospital, dois aparelhos celulares e R$ 616 em espécie. Segundo a PM, durante a abordagem Ronaldo confessou ser o autor de dois assaltos a correspondentes bancários da Caixa Econômica Federal ocorridos em um período de cerca de 30 dias. A dupla foi encaminhada juntamente com o material apreendido para a delegacia da cidade, onde ficou a disposição da Justiça.

Notícias de Santaluz

ACM Neto diz que protestos contra reforma da previdência são ‘baderna organizada por alguns que querem ganhar dinheiro’

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Foto: Valter Pontes – SECOM

Foto: Valter Pontes – SECOM

O prefeito ACM Neto criticou nesta sexta-feira (31) os protestos que estão sendo realizados em Salvador contra as reformas previdenciária e trabalhista e contra medidas do governo Michel Temer. “O que está acontecendo não é manifestação, o que está acontecendo é uma baderna organizada por alguns que querem ganhar dinheiro”, acusou, segundo o Bahia Notícias. Segundo Neto, a prefeitura tomará medidas. “Estamos avaliando tudo que está por trás. Primeiro para denunciar, mostrar a motivação e depois para agir com a devida capacidade de garantir a ordem na cidade”, disse.



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