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Congresso terá valor recorde de emendas com Lula, que ainda busca ter base sólida

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Por Folhapress

Pacheco, Lula e Lira no dia da posse do presidente da República | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Após o fim das chamadas emendas de relator, usadas como moeda de troca no governo Jair Bolsonaro (PL), o Congresso Nacional negociou com o PT, alterou o Orçamento e terá um valor recorde em emendas neste ano. São R$ 46,3 bilhões para os parlamentares.

Os números vultosos para atender a projetos de parlamentares não garantiram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a formação de uma base de apoio sólida no Congresso. Sinalizam um estreitamento na margem de negociação do Executivo, com deputados e senadores menos dependentes do Palácio do Planalto para executar obras em seus redutos eleitorais.

Os recursos para 2023 superam o montante de 2020, ano de ampliação dos gastos públicos por causa da pandemia. Os valores inéditos foram obtidos neste ano apesar de o STF (Supremo Tribunal Federal) ter banido o uso das emendas de relator no fim de 2022, alegando inconstitucionalidade nesse tipo de despesa.

Havia R$ 19,4 bilhões em emendas desse tipo para serem distribuídas pela cúpula do Congresso em negociações políticas em 2023. Surpreendidos pela decisão da corte, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e líderes do centrão passaram a costurar um acordo com Lula.

Na prática, o resultado é que o Congresso manteve o controle sobre todo o dinheiro que iria para as emendas extintas pelo Supremo.

Uma parte da verba foi usada para inflar as emendas individuais —a que todo deputado e senador tem direito. A outra fatia passou para as mãos dos ministérios de Lula.

O PT apresentou esse acordo como uma divisão igualitária. No entanto, articuladores políticos do governo admitem, nos bastidores, que os R$ 9,8 bilhões que foram herdados pelos ministérios após a decisão do STF serão usados para atender pedidos de parlamentares —ou seja, como se fossem emendas também.

O governo não é obrigado a executar esses R$ 9,8 bilhões segundo os pleitos de membros da Câmara e do Senado.

Mas, para tentar ampliar o apoio de Lula no Congresso, o Palácio do Planalto já prevê usar parte do dinheiro para cumprir promessas de emendas feitas por Lira para se reeleger à Câmara e acordos políticos feitos no ano passado, antes da decisão do STF.

Além de manter poder sobre os recursos das emendas de relator, o Congresso ainda turbinou outro mecanismo: as emendas de comissão.

Esse tipo de recurso saltou de cerca de R$ 400 milhões no ano passado para cerca de R$ 7,6 bilhões. Isso significa que a cúpula da Câmara e do Senado assegurou mais uma fatia do Orçamento para os interesses parlamentares. Foi uma reação à decisão do STF, dizem integrantes influentes do Legislativo.

O dinheiro será dividido segundo alianças políticas, e a operação será comandada pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do Orçamento e presidente de uma comissão que detém quase todo o bolo dessas emendas.

Na última segunda-feira (6), Lira expôs a fragilidade das alianças políticas do petista em conversa com empresários. Afirmou que Lula foi eleito democraticamente, mas com uma margem mínima.

Ele disse ainda que o governo não tem votos para aprovar leis por maioria simples, muito menos para avançar em propostas constitucionais, como é o caso da reforma tributária —uma das prioridades do governo para 2023.

Para tentar ampliar sua base no Congresso, o Palácio do Planalto tem oferecido também cargos de segundo e terceiro escalão, principalmente, a deputados.

Apesar de Lula ter dado ministérios a partidos de centro, como MDB, PSD e União Brasil, parlamentares dessas siglas ainda não firmaram uma aliança sólida com o governo.

Essa operação tem sido comandada pelo ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais).

Integrantes do Planalto reconhecem que a reconstrução da base é mais difícil diante de um Congresso eleito mais à direita e com líderes que foram alinhados a Bolsonaro.

Há queixas no Congresso sobre a demora na liberação de indicações políticas para cargos no governo. Mas, segundo auxiliares de Lula, a estratégia é atender aos pedidos de acordo com a necessidade de aprovar propostas de interesse do Planalto no Congresso.

No caso das emendas, quase metade da verba reservada para parlamentares é de emendas individuais. Elas somam R$ 21,2 bilhões neste ano e são divididas igualmente entre todos os deputados (R$ 32 milhões para cada um) e entre senadores (R$ 59 milhões).

Esses valores representam um forte aumento em relação ao padrão das emendas individuais de anos anteriores. Em 2021 e 2022, por exemplo, eram de aproximadamente R$ 18 milhões por parlamentar, com valores iguais para deputados e senadores.

Isso foi resultado da negociação com Lula no fim do ano passado em relação à divisão da verba das extintas emendas de relator. Como os senadores tinham uma cota maior no mecanismo amplamente usado no governo Bolsonaro, eles passaram a ter direito a um valor maior.

As individuais, que agora foram infladas, são de execução obrigatória. Isso significa que o governo precisa realizar os projetos e obras indicados pelo congressista, mesmo que ele seja da oposição.

O Planalto tem pouca margem de manobra com essa verba. Consegue, por exemplo, priorizar emendas de aliados e deixar as de opositores para dezembro, ou seja, o pagamento fica para o ano seguinte.

Além disso, o plano de articuladores políticos é apresentar projetos de cada ministério para tentar convencer deputados e senadores que usem as emendas (individual, de bancada estadual, de comissão ou dos R$ 9,8 bilhões reservados a eles) em políticas públicas do governo Lula.

Dessa forma, manteria o crédito ao parlamentar, que continuaria como padrinho da iniciativa no próprio reduto eleitoral.

Ônibus estacionados em pátio de rodoviária pegam fogo em cidade na Bahia

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Por g1 BA e TV Subaé

Ônibus estacionados em pátio de rodoviária pegam fogo em cidade na Bahia | Foto: Reprodução/TV Bahia

Ao menos três ônibus foram destruídos por um incêndio no pátio da rodoviária de Amargosa, Recôncavo Baiano, na noite de quinta-feira (9). Não houve registro de feridos, porque os coletivos estavam vazios.

Imagens gravadas por moradores no local mostram o momento em que o fogo consumiu os veículos. Na gravação é possível ver chamas altas e uma densa nuvem de fumaça que tomou conta no local. As chamas foram controladas após uma hora de trabalho dos bombeiros.

A Polícia Militar e a Guarda Municipal estiveram no local e precisaram afastar pessoas que queriam chegar perto do fogo por curiosidade. Ainda não se sabe o que causou o incêndio, se o fogo foi acidental ou provocado. A Polícia Civil já começou a investigar o caso.

Farmacêutico é preso por importunação sexual após lamber nádegas de jovem antes de aplicar injeção

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Por g1 DF e TV Globo

Fachada da 38ª Delegacia de Polícia, em Vicente Pires, no DF | Foto: Google/Reprodução

Um farmacêutico de 33 anos foi preso na quarta-feira (8) depois de lamber o glúteo de uma mulher de 21 anos de idade, em Vicente Pires, no Distrito Federal. O caso é investigado pela 38ª Delegacia de Polícia como importunação sexual.

De acordo com a vítima, ela tem costume de ir até a farmácia tomar injeção anticoncepcional. No entanto, segundo ela, não conhecia o funcionário. Após entrar na sala e abaixar um pouco a calça, ela afirma que o farmacêutico pediu que ela se virasse para a parede.

O autor teria, então, inserido a seringa no glúteo da vítima e, sem que fosse feita a inserção do medicamento, passado a língua no local, segundo a vítima. Em seguida, ele retirou a seringa.

Constrangida, a jovem contou que saiu rapidamente da farmácia, sem observar se o medicamento havia sido aplicado corretamente. Ainda segundo o depoimento, a mãe da vítima foi até o local e o autor disse que ela teria abaixado a calça até o joelho.

O gerente afirmou para a mãe da vítima que outra funcionária da loja já havia feito reclamações sobre o comportamento do farmacêutico. Ele teria a chamado de “gostosa” e a olhava de “maneira invasiva”, a constrangendo, segundo a outra mulher.

Segundo a Polícia Civil, caso seja condenado, o homem pode cumprir pena de 1 a 5 anos de prisão.

Empresária que morreu de câncer conforta própria família com carta póstuma: ‘Minha hora chegou e tá tudo bem’

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Por g1 PR

Juliana Carvalho tinha 45 anos | Foto: Arquivo da família/Reprodução

“A minha hora chegou. E tá tudo bem, gente. Tive a oportunidade e o privilégio de me preparar pra ela. Me redescobrir e receber o melhor das pessoas. Essa é uma despedida honesta e, absolutamente, grata”.

Nas palavras inesperadas da empresária Juliana Carvalho Lopes, amigos e familiares encontram conforto para a partida dela. Antes de falecer para um câncer, ela deixou uma carta para ser lida na própria cerimônia de despedida.

O relato é, ao mesmo tempo, uma despedida, um desabafo e “uma aula”. Juliana fala sobre como passou a enxergar a vida depois do câncer.

“Meu objetivo, desde o meu diagnóstico foi desmistificar a doença, o processo e o fim da vida […] Eu vivi meus últimos anos com dignidade e alegria, apesar do câncer. E como eu sempre repetia – com todo respeito a toda dor e a maneira que cada um tem de lidar com seus perrengues – é possível, sim, ser feliz com câncer. Eu fui”, diz trecho da carta.

Para o marido de Juliana, Márcio Antunes, a esposa foi altruísta, mesmo debilitada pela doença, ao se preocupar em confortar os que ficaram.

Ele conta que a carta despertou nele um sentimento ambíguo, em que ao mesmo tempo que todos sentiam a partida de Juliana, se reconfortavam com as palavras dela.

“Ao mesmo tempo que a gente estava triste, a gente se sentiu reconfortado. Ao menos amenizou o sofrimento de saber que ela foi tranquila, foi em paz, e que ainda, naquela situação que ela estava vivendo, ela se preocupou em nos apoiar. Tem sido muito emocionante porque a gente vem vivenciando a leitura dessa carta no dia a dia”.

Juliana enfrentou um câncer de intestino. Depois de passar por oito procedimentos cirúrgicos para combater a doença, a empresária estava um quadro irreversível, realizando cuidados paliativos para tentar diminuir o avanço do câncer e amenizar a dor.

Pouco antes de falecer, em 4 de março, mesmo abatida pela doença, Juliana organizou uma grande festa para 150 pessoas. Foi em fevereiro, na segunda-feira de Carnaval. Márcio disse que para Juliana, aquela era a festa de despedida.

“Ela sempre encarou com a doença bastante tranquilidade. E nunca se lamentou a condição dela. O texto, além de tudo, é bastante verdadeiro […] É muita saudade que a gente vai sentir sempre, mas é tanta coisa boa que ela deixou que no dia a dia tem nos ajudado”.

Vida juntos

Juliana Carvalho Lopes e Márcio Antunes estavam juntos há 32 anos | Foto: Arquivo da família/Reprodução

Dos 45 anos vividos por Juliana, 32 foram ao lado de Márcio. Os dois se conheceram quando eram adolescentes, aos 14 e 16 anos, respectivamente. De Londrina, no norte do Paraná, eles tiveram dois filhos.

Márcio contou que a carta foi uma surpresa para ele e a família, mas que o objetivo do material fez jus ao estilo atencioso de Juliana.

“Sei, humildemente, que sentirão saudades da minha presença, das minhas patifarias, da nossa convivência, eu já estou… Mas espero que se apeguem as nossas pequenas lembranças, nossos momentos de alegria e risadas, nossas trocas”, diz a carta da paranaense.

Segundo Márcio, a carta deixada pela esposa foi enviada por e-mail para as irmãs dela, dias antes da Juliana falecer. Na mensagem, ela pedia que a família só abrisse a despedida após a partida dela.

Ele lembra que durante o tratamento, Juliana enfrentou a doença com determinação e coragem.

“Ela só chorou uma vez, no dia que recebeu o diagnóstico. No dia seguinte, ela falou pra mim: ‘não choro mais. Se eu tenho pouco para viver, eu não vou ficar morrendo todo dia. Eu vou me ocupar de viver’. Eu sempre soube que ela era forte, mas parece que enfrentar o câncer transformou ela em uma coisa muito maior. Tudo que ela tinha de potencialidade foi amplificado”.

‘Minha despedida’

Leia, abaixo, a carta de Juliana na íntegra:

“A minha hora chegou. E tá tudo bem, gente. Tive a oportunidade e o privilégio de me preparar pra ela. Me redescobrir e receber o melhor das pessoas. Essa é uma despedida honesta e, absolutamente, grata. A despedida de uma vida linda, cheia de sentido, de amor e das pessoas mais especiais que eu poderia ter tido o privilégio de conviver. Minha família, minhas amigas e amigos e tanta gente, que apesar da pouca intimidade, se fez tão presente, com gestos, palavras, orações, força.

Durante o tratamento, passei por muitas fases aqui dentro de mim. E, felizmente, encontrei as minhas próprias ferramentas psíquicas para lidar com o câncer e com as pessoas da minha vida. E fui sustentada pela força, o afeto, a parceria e o amor de vocês, cada um à sua maneira. E passei a tentar compreender os sentimentos e emoções das pessoas que me cercam, me atrevendo a entender e experimentar, da forma objetiva, racional, mas também, empática, o que sente o outro. Pra mim, funcionou, espero que pra vocês também. Uma certeza, morri cheia de gratidão no coração e cercada das melhores pessoas.

Aliás, se eu puder deixar um pedido, desmistifiquem o câncer ou outra doença grave. Desmistifiquem a morte, afinal, ela é o maior clichê da nossa vida. Meu objetivo, desde o meu diagnóstico foi desmistificar a doença, o processo e o fim da vida. Acho que funcionou, vocês entenderam e eu vivi os últimos anos com dignidade e alegria apesar do câncer. E como eu sempre repetia – com todo respeito a dor e a maneira que cada um tem de lidar com seus perrengues – é possível, sim, ser feliz com câncer. Eu fui.

Um recadinho para quem me acompanhou no trecho: Sei humildemente que sentirão saudades da minha presença, das minhas patifarias, da nossa convivência, eu já estou… Mas, espero que se apeguem as nossas pequenas lembranças, nossos momentos de alegria e risadas, nossas trocas. Construam nossas memórias. Espero ter deixado material pra isso. Para carregarem um pouquinho de mim em cada um de vocês (só a parte boa!), mas com alegria, sem drama. Vocês sabem que drama nunca foi meu forte.

Li, certa vez, que “o luto é o preço do amor”. Eu, só posso agradecer o tanto de amor que vocês me dedicaram. E desejar que vocês, meus amados e amadas, vivam esse luto, do jeito mais leve e alegre que vocês puderem, assim como eu levei a vida.

Sabe qual é a maior homenagem que vocês podem fazer a mim? É honrar as suas próprias vidas, com honestidade nas relações, alegria, integridade, empatia, amor e muita diversão, claro! Aliás, depois da minha despedida, se juntem e vão tomar um chopp, ouvindo um samba e falando bem de mim. O da minha mãe é escuro.

Eu deixo chorarem a minha partida, faz parte. Mas, acima de tudo, celebrem a minha vida. Estou em paz. Fiquem também”.

PF apura desvio de R$ 50 milhões no Auxílio Emergencial; 10 mil contas foram fraudadas

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Por g1 Campinas e Região

Cartões e máquinas apreendidas pela Polícia Federal em operação contra fraudes no Auxílio Emergencial | Foto: Polícia Federal/Divulgação

A Polícia Federal de Campinas (SP) cumpre, nesta terça-feira (7), 47 mandados de busca e mais dois de prisão preventiva em uma operação contra fraudes no Auxílio Emergencial que chegam a R$ 50 milhões. O alvo é uma organização criminosa com focos em 12 estados e no Distrito Federal.

“Após análises de RIFs (relatórios de inteligência financeira) e quebra de sigilos bancários, estima-se que a organização criminosa movimentou valores que ultrapassam os 50 milhões de reais, com mais de 10.000 (dez mil) contas fraudadas.”, disse a PF.

Os mandados foram expedidos pela 9ª Vara federal de Campinas e estão sendo cumpridos em Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Tocantins e no DF. Foi autorizado o bloqueio de bens e valores encontrados em nome dos investigados.

Cartões bancários, máquinas para efetuar pagamentos e outros objetos foram apreendidos – veja lista de cidades com mandados abaixo. Os dois mandados de prisão são para Goiânia e Brasília; detalhes ainda serão divulgados.

Ao todo, 37 envolvidos na operação estão sendo investigados pelos crimes de furto mediante fraude, estelionato e organização criminosa. As penas somadas ultrapassam 22 anos de prisão.

O Auxílio Emergencial foi lançado em abril de 2020 para ajudar os trabalhadores prejudicados pela pandemia da Covid-19.

As fraudes começaram a ser apuradas em agosto de 2020 após a Caixa Econômica Federal encaminhar informações à PF de Brasília sobre 91 benefícios do programa de renda complementar fraudados. Eles somavam R$ 54,6 mil e tinham sido desviados para duas contas bancárias de pessoa física e de pessoa jurídica, residente e sediada em Indaiatuba (SP).

Ao longo da investigação instaurada na Delegacia de Polícia Federal de Campinas “milhares de outras fraudes “foram reveladas, disse a PF.

“O rastreamento inicial das transações indicou que parte dos envolvidos nestas fraudes estava situada nos estados de Goiás e Rondônia, sendo este último, estado lugar de residência de familiares da pessoa física residente em Indaiatuba, SP.”, completou a corporação.

Outra etapa da investigação descobriu que os beneficiários suspeitos receberam valores que pertenciam a 359 contas do Auxílio Emergencial. Os pagamentos eram feitos por pagamento de boletos e transferências bancárias.

Ao todo, 200 policiais federais estão na operação, denominada Apateones, que significa fraudadores, em grego.

Anvisa suspende temporariamente autorização de remédio da AstraZeneca contra a Covid

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Por g1

Medicamento contra a Covid-19 Evusheld | Foto: Business Wire/Reprodução Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta terça-feira (7) que suspendeu temporariamente a autorização de uso emergencial do medicamento Evusheld (Tixagevimabe + Cilgavimabe), usado para tratar a Covid-19.

O remédio, fabricado pela AstraZeneca, foi o primeiro com indicação profilática autorizado no país, em fevereiro 2022. Ele é uma combinação de dois anticorpos monoclonais (cilgavimabe + tixagevimabe). Sua aplicação é feita por injeção intramuscular.

Segundo a Anvisa, a medida ocorre depois que dados apresentados pela empresa demonstraram uma queda significativa na eficácia do medicamento contra as variantes de preocupação do novo coronavírus em circulação no país.

A suspensão do medicamento ocorreu por unanimidade da Diretoria Colegiada da Anvisa, e vale até que sejam apresentados dados que comprovem a eficácia do medicamento contra as variantes.

O Evusheld possui indicação de uso na profilaxia pré-exposição e tratamento da Covid-19 de casos leves a moderados de Covid-19, para pacientes que possuem alto risco de progressão e agravamento da doença.

Em janeiro, os Estados Unidos retiraram a autorização de uso emergencial do medicamento. Na época, a Food and Drug Administration (FDA), órgão equivalente à Anvisa, afirmou que o remédio não neutralizava subvariantes da ômicron, como é o caso da XBB.1.5.1, predominante no país.

No mesmo mês, a AstraZeneca informou que já está testando em ensaios clínicos um novo medicamento que possa neutralizar novas cepas do SARS-CoV-2 e que também seja destinado para prevenção da doença.

No caso do Brasil, a Anvisa cita a atual prevalência de 77% das variantes BQ.1 e 15% da BA.5 para suspender temporariamente a autorização de uso.

A agência ressalta ainda que, caso existam lotes do medicamento em território brasileiro, a empresa detentora da autorização devem fazer a devida comunicação aos profissionais de saúde quanto à ineficácia do medicamento contra as variantes em circulação do Sars-Cov-2.

Mulher é presa por suspeita de chamar funcionário de bar de ‘macaco’ na Bahia

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Por g1 BA e TV Sudoeste

Mulher chegou a ser levada para o Conjunto Penal Advogado Nilton Gonçalves, mas depois foi liberada | Foto: SEAP/Reprodução

Uma mulher foi presa por injúria racial suspeita de chamar o funcionário de um bar de “macaco”, na cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia.

O caso aconteceu na noite de sábado (4), no bairro Candeias. Segundo a Polícia Civil, por volta das 22h, a mulher tentou entrar no estacionamento do bar, mas foi informada, pelo segurança, que não seria possível porque o local estava completamente cheio.

Nesse momento, segundo a polícia, a suspeita ficou bastante exaltada, apontou o dedo para o rosto do funcionário e o chamou de “macaco”. Ela teria dito ainda que era uma médica e que entraria no local na hora que bem entendesse.

A polícia informou que o momento foi testemunhado por várias pessoas. A mulher, que é natural de Minas Gerais, foi presa em flagrante por injúria racial.

Em janeiro deste ano, o crime de injúria racial (ofensa por raça, cor, etnia, religião ou origem) foi equiparado ao de racismo. Com isso, o crime se tornou inafiançável, sem prescrição, além de ter pena de reclusão e multa.

A suspeita foi levada para o Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) e depois encaminhada para uma cela feminina no Presídio Nilton Gonçalves, local em que passaria por audiência de custódia nesta segunda-feira (6).

No entanto, na noite de domingo (5), foi expedido um alvará de soltura e a suspeita foi liberada. A reportagem entrou em contato com o Presídio Nilton Gonçalves para conseguir mais informações sobre a liberação da mulher, mas a instituição apenas confirmou o fato.

Vigilante é preso suspeito de homicídios de pessoas em situação de rua em Feira de Santana

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Por g1 BA

Gutemberg e Lucas são duas das três vítimas | Foto: Reprodução TV Subaé

Um vigilante foi preso na madrugada desta sexta-feira (3), em Feira de Santana, cidade a 100 quilômetros de Salvador, suspeito de matar três pessoas em situação de rua na cidade. De acordo com a Polícia Civil, no momento da prisão, o suspeito confessou ter realizado apenas um dos homicídios.

De acordo com a PM, o suspeito, que ainda não teve o nome divulgado, é um homem de 51 anos e atua como vigilante durante a noite no município. O homem confessou o assassinato ocorrido no dia 24 de fevereiro, contra uma pessoa em situação de rua, conhecida como Pardal, no mesmo bairro onde trabalha.

As vítimas foram baleadas em um espaço de 16 dias e, segundo o delegado responsável pelo caso, pode indicar um extermínio das pessoas nesta condição.

O primeiro caso aconteceu no dia 8 de fevereiro, no bairro dos Capuchinhos, e Lucas foi a primeira vítima. Nove dias depois, Gutemberg Souza Brito foi morto no bairro Serraria Brasil.

A última vítima, que ainda não foi identificada, foi morta no mesmo bairro uma semana depois do segundo caso. A região fica a menos de dois quilômetros do bairro onde o primeiro crime foi registrado.

Além dos três homens serem pessoas em situação de rua, eles tinham outra característica em comum: recebiam assistência de instituições sociais de Feira de Santana.

Polícia Federal cumpre mandados na Bahia contra tráfico internacional de armas

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Por g1 Rio

Apreensão de fuzis com destino a traficantes do RJ em aeroporto no Paraguai | Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) iniciou nesta quinta-feira (2) a Operação Conexão Guarani, contra o tráfico internacional de armas de fogo de uso restrito, além de lavagem de capital e evasão de divisas.

Agentes saíram para cumprir seis mandados de busca e apreensão nos municípios de Porto Seguro (BA), Feira de Santana (BA) e Foz do Iguaçu (PR). A 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro também determinou o bloqueio de R$ 10 milhões em bens dos investigados.

A investigação da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio e ao Tráfico Internacional de Armas (Delepat/PF) teve início após a imprensa paraguaia divulgar a apreensão de uma carga com cerca de 180 fuzis desmontados no Aeroporto Internacional Guaraní, na Região Metropolitana de Ciudad del Este, no Paraguai, em 18 de março de 2020.

Conforme apurado, a carga clandestina veio em um avião que partiu de Miami, nos Estados Unidos; faria uma parada no aeroporto paraguaio e por fim chegaria ao Rio de Janeiro, onde os fuzis seriam vendidos ilegalmente para o Comando Vermelho.

Para ludibriar a fiscalização e policiamento, o bando investigado registrou o conteúdo da carga como distinto do que era transportado e a atribuiu a um “laranja” que nem sequer sabia do esquema.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de armas, comércio ilegal de armas de fogo, organização criminosa transnacional, lavagem de capital e evasão de divisas.

Mulher é presa suspeita de matar o próprio pai com medo da vítima descobrir que ela havia feito empréstimo e cartões no nome dele

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Por g1 BA

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma mulher foi presa suspeita de matar o pai e forjar um possível latrocínio, em Central, município localizado na microrregião de Irecê, no norte da Bahia. Segundo a Polícia Civil, o marido dela também foi preso suspeito de participação na morte do sogro.

O crime aconteceu em outubro de 2022, na casa em que a vítima, identificada como Lourival Felix de Lima, morava. As prisões de Marizete Souza Lima e Paulo Santana da Silva aconteceram na terça-feira (28).

Ainda de acordo com a Polícia Civil do município, o crime foi premeditado. As investigações apontaram que o casal se deslocou até o povoado de Vereda, na noite do dia 29 de outubro, com a justificativa de que Paulo Silva iria votar nas eleições.

Os suspeitos contaram para vítima, que depois, iriam para a sede da cidade, onde Marizete Lima votaria. Na mesma noite, a suspeita pediu para que as duas filhas mais novas, que moravam com o avô, fossem dormir com a irmã mais velha delas, para que o idoso ficasse sozinho.

A polícia informou que os suspeitos retornaram a casa do idoso durante a madrugada, deixaram uma motocicleta em um beco, pularam um muro e arrombaram a porta dos fundos do imóvel. Quando a vítima percebeu e foi até o local, foi agredida com pauladas na cabeça.

Após o crime, o casal teria ainda escondido a televisão da casa no colchão de um dos quartos e levado o celular e dinheiro da vítima. Em seguida, foram para o povoado de Vereda.

Na manhã do dia 30 de outubro, após Paulo Silva votar, o casal foi na casa do idoso e começou a ligar para outras pessoas dizendo que encontraram a vítima morta. Eles ainda falaram que a televisão, o celular e o dinheiro de Lourival tinham sido roubados, simulando o crime de latrocínio.

A polícia informou que Paulo Silva, genro do idoso, confessou o crime, e disse que a esposa tinha feito um empréstimo e dois cartões de crédito no nome do pai, e que os dois mataram a vítima, com medo de de que Lourival Felix descobrisse.

Já a filha da vítima, preferiu se manter em silêncio durante o depoimento.

O caso é investigado pela 14ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Irecê) e pela Delegacia Territorial (DT) de Central.



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