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:: ‘Destaque2’

Criança de 2 anos morre após se afogar em tanque na Bahia

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Por g1 BA

Delegacia de Barreiras, no oeste da Bahia, registrou morte da criança | Foto: Reprodução/ TV Bahia

Uma criança de 2 anos morreu após se afogar em um tanque, na casa onde morava, no final da tarde de sexta-feira (22), na cidade de Barreiras, no oeste da Bahia.

O caso aconteceu por volta das 17h, no assentamento Santa Rita. O menino foi identificado como Cauan Antônio de Jesus Santos.

Cauan Santos chegou a ser atendido por funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu. A Polícia Civil foi acionada e expediu as guias periciais.

A morte da criança não será investigada pela Polícia Civil, porque foi considerada como acidental.

Rosa Weber envia para análise da PGR pedido de investigação de Bolsonaro e Queiroga por suposto atraso na vacinação infantil

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Por TV Globo

Foto: Reprodução/g1

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou nesta segunda-feira (24) para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de investigação do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Saúde Marcelo Queiroga por suposta prevaricação em relação à vacinação infantil.

A notícia-crime contra Bolsonaro e Queiroga foi apresentada ao Supremo pela deputada Tabata Amaral (PSB-SP), pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e pelo secretário de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha.

De acordo com a ação, embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenha autorizado em dezembro a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid, o presidente se manifestou contra a distribuição de imunizantes para essa faixa etária e pregou a divulgação dos nomes dos diretores da agência envolvidos na decisão.

Queiroga defendeu a necessidade de uma consulta pública, que foi apontada por especialistas como desnecessária por ser questão técnica, e chegou a defender a necessidade de autorização escrita dos pais e de receita médica para crianças serem vacinadas – exigências que não foram adotadas.

O Ministério da Saúde só incluiu no último dia 5 a faixa etária de 5 a 11 anos no Programa Nacional de Vacinação contra a Covid-19.

Bolsonaro e Queiroga ainda não são formalmente investigados. A praxe no STF é que a notícia-crime seja encaminhada para parecer do Ministério Público, a quem cabe decidir se há elementos para abrir uma apuração. Não há prazo para manifestação da Procuradoria.

Segundo o Código Penal brasileiro, o crime de prevaricação ocorre quando um funcionário público “retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”.

A notícia-crime afirma que o governo tentou atrasar a campanha de vacinação infantil e promoveu um atentado às vidas dos servidores da Anvisa.

“Desse modo, a competência para aprovação do uso de determinado imunizante cabe à Anvisa, e não à população em geral por meio de consulta pública, tampouco ao presidente da República que não possui a expertise técnica fundamental para a tomada de decisão de tamanha importância”, diz o texto.

Aliado aponta esquema de ‘rachadinha’ no gabinete de Bolsonaro e filhos, diz revista

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Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE

Amigo de longa data e ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), Waldir Ferraz disse em entrevista à revista Veja que a ex-mulher do presidente, Ana Cristina Valle, teria sido responsável por comandar um suposto esquema de “rachadinhas” nos gabinetes do então deputado federal e de Flávio e Carlos, seus filhos.

Ana Cristina negou qualquer envolvimento com o esquema em seu período de atuação nos gabinetes do ex-marido e filhos. Ainda segundo Ferraz, ela teria “conquistado” Bolsonaro para montar o esquema – na época eles ainda não eram um casal. Em seu relato, Ferraz também afirma que Bolsonaro não sabia do esquema até 2018, quando as notícias sobre a investigação do Coaf vieram foram divulgadas.

Segundo apuração do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), parte do dinheiro vindo de rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro era lavado para uso em benefício do parlamentar.

Ferraz disse à Veja que Carlos e Eduardo Bolsonaro também não sabiam das táticas usadas por Ana Cristina. Na entrevista, ele disse que coube a Fabrício Queiroz assumir o andamento do suposto esquema.

Auditoria do CGU revela que governo federal paga R$ 45 milhões a aposentados e pensionistas mortos

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Foto: Divulgação/CGU

Uma auditoria feita pela Controladoria Geral da União (CGU) aponta que o Governo Federal paga aposentadorias e pensões a 504 servidores públicos registrados como mortos no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). O montante de pagamentos apontados como indevidos, ao se considerar a remuneração bruta dos servidores aposentados e pensionistas identificados nessa situação, equivale a cerca de R$ 45,4 milhões. Dezenas deles estão há mais de dois anos recebendo o benefício, mesmo após o óbito. Segundo o Metrópoles, os dados foram levantados em um relatório do CGU, ao qual o portal teve acesso. Ainda conforme a publicação, também foram identificados 771 casos de servidores aposentados ou pensionistas mortos em que houve a suspensão do pagamento indevido, mas o governo federal ainda não recuperou os valores pagos. Nesse caso, o dano ao erário chega a R$ 40,6 milhões. Há também pagamentos a 145 servidores públicos que morreram há mais de dois anos. O benefício deveria ser suspenso após a não comprovação de vida. O Metrópoles informou que a Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, pasta responsável pelos pagamentos indevidos, foi procurada, mas não houve resposta.

Centrão admite conversar com Lula, mas rejeita outras figuras do PT

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Foto: Ricardo Stuckert

Aliados, hoje, ao presidente Bolsonaro, caciques importantes e que integram a linha de frente do centrão já admitem sentar para conversar com o ex-presidente Lula – mas rejeitam o que chamam de “entorno” do PT, como figuras expressivas do partido que já ocuparam cargos chave na administração federal e têm dado opiniões nessa pré-campanha a respeito de áreas como a economia.

Lideranças do núcleo duro do centrão ouvidas pelo blog da jornalista Andreia Sadi, no g1, deixam claro que a intenção é apoiar o presidente Bolsonaro na eleição de 2022 – mas não ignoram a vantagem de Lula nas pesquisas e registram, quando questionados sobre um eventual “dia seguinte” sem Bolsonaro, que os partidos do centrão são “partidos de governo”. Ou seja, não existiria nenhum constrangimento em “sentar para conversar” com o ex-presidente Lula para discutir composições políticas.

O problema, afirmam, não é Lula, mas o “entorno”, formado por dirigentes do PT. Entre os nomes citados nos bastidores e rejeitados pelos políticos do centrão, estão a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, Aloizio Mercadante, ex-ministro da Casa Civil de Dilma Rousseff, e até o ex-ministro José Dirceu, condenado no mensalão.

Recentemente, entrou na mira desses políticos o nome de Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda de Lula, após ele escrever um artigo sobre economia na imprensa, que foi lido por deputados e senadores como um “recado” da pré-campanha de Lula – apesar de o ex-presidente deixar claro que ninguém fala pela economia em sua campanha.

Apesar de elogiar Lula, integrantes do centrão afirmam não querer o “retorno” desse núcleo – e avaliam que a estratégia de Bolsonaro será “colar” o discurso de que, se Lula voltar ao poder, levará consigo esse grupo de petistas que sofreu rejeição no Congresso e, também, no mercado.

No entanto, apesar de oficialmente apoiarem o presidente Bolsonaro em 2022, lideranças do centrão admitem que, se houver uma vitória de Lula, o partido não será “aliado, mas também não será inimigo de Lula”.

E avaliam que o perfil do Congresso, independentemente do presidente eleito, deve ser de centro-direita.

Bento XVI acobertou pedofilia na Alemanha, diz relatório

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Por g1

Foto: Sven Hoppe/Pool/AFP

O papa emérito Bento XVI teria acobertado casos de pedofilia na Alemanha, segundo um relatório independente publicado nesta quinta-feira (20). “Ele havia sido informado sobre o que aconteceu”, disse o advogado Martin Pusch, um dos responsáveis pela investigação, em entrevista coletiva em Munique. As acusações contra Bento XVI são de que ele não teria agido para impedir que um padre abusasse de quatro meninos na época em que foi arcebispo de Munique e Freising, entre 1977 e 1982. “Acreditamos que ele pode ser acusado por má-conduta desses quatro casos”, disse Pusch. “Os abusadores continuaram com suas atividades pastorais.” O papa emérito, de 94 anos, que abandonou o cargo em 2013, nega qualquer alegação de que tivesse conhecimento sobre os abusos. “Ele [Bento] alega que não tinha conhecimento dos fatos, mas nós acreditamos que não é bem assim, de acordo com o que descobrimos”, afirmou o advogado.

Bahia: ômicron representa mais de 76% das amostras analisadas pelo Lacen em janeiro

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Por g1 BA

Foto: Divulgação / Sesab

O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) detectou, por meio de sequenciamento genético, 49 amostras da variante ômicron no estado. Esse total representa 76,5% dos 64 sequenciamentos realizados em amostras coletadas no mês de janeiro.

Segundo informações da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), além da identificação da ômicron, foram detectadas 12 amostras da variante delta e as outras três ainda estão em análise.

Os casos da variante ômicron foram identificados nos municípios de Adustina, Belmonte, Cândido Sales, Dias D’Ávila, Eunápolis, Feira de Santana, Firmino Alves, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Itaberaba, Itiruçu, Lauro de Freitas, Prado, Ruy Barbosa, Salvador, Santa Cruz Cabrália, Santo Antônio de Jesus, Uibaí e Vitória da Conquista.

De acordo com a Sesab, são 21 homens e 28 mulheres, sendo o mais novo com 5 meses e o mais velho com 87 anos.

A secretária da Saúde do Estado, Tereza Paim, alerta que o avanço da ômicron tem provocado crescimento expressivo do número de casos ativos, atualmente em mais de 13 mil. Entre os meses de setembro e novembro do ano passado, a média era de 2 mil.

Em paralelo ao crescimento do número de casos, há uma tendência de elevação nas hospitalizações, sobretudo, em pacientes que não se vacinaram ou que estão com esquema vacinal incompleto.

“Hoje a Bahia tem mais de 1,8 milhão de pessoas que sequer tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Além disso, 4,6 milhões de baianos estão com esquema vacinal incompleto por não tomarem a segunda e terceira dose”, disse a secretária Tereza Paim.

A gestora ressaltou a importância da necessidade de manter medidas de proteção como uso de máscaras e distanciamento físico.

A escolha das amostras para o sequenciamento é baseada na representatividade de todas as regiões geográficas da Bahia, casos suspeitos de reinfecção, amostras de indivíduos que evoluíram para óbito, contatos de indivíduos portadores de variantes de atenção (VOC) e indivíduos que viajaram para área de circulação das novas variantes com sintomas clínicos característicos.

Reconhecido como a 3ª maior unidade de vigilância laboratorial do país, o Lacen-BA é classificado na categoria máxima de qualidade pelo Ministério da Saúde.

Cantora antivacina morre após pegar Covid de propósito

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Por RFI

Hana Horka tinha 57 anos e integrava a banda tcheca Asonance. Ela morreu de Covid-19 no último domingo (16) | Foto: Reprodução/Facebook/Asonance

Hana Horka, cantora do grupo tcheco Asonance, era contra a vacinação anticovid. Por isso, resolveu se contaminar deliberadamente e obter o passaporte de vacinação. Ela faleceu no último domingo (16), aos 57 anos, por complicações relacionadas à doença, anunciou sua família na segunda-feira (17).

Em entrevista à rádio pública tcheca iRozhlas, o filho da cantora, Jan Rek, confirmou que a mãe era antivacina. Ele e o pai estavam completamente imunizados contra a Covid-19, mas contraíram a doença no final do ano passado.

Hana Horka decidiu, então, se expor propositalmente à Covid-19.

“Ela preferiu viver normalmente conosco e pegar a doença para não ter que se vacinar. É triste que ela quis mais acreditar em estranhos do que em sua própria família”, afirmou o filho.

Nas redes sociais, a artista, que integrava uma das bandas de folk mais antigas da República Tcheca, chegou a comemorar a contaminação. “Estou muito feliz porque, desta forma, poderei ter uma ‘vida livre’ como os outros, ir ao cinema, tirar férias, ir à sauna, ao teatro”, escreveu quando soube que estava infectada.

Sua atitude era elogiada por muitos de seus fãs e amigos que também expressaram o desejo de pegar Covid.

Dois dias antes de sua morte, a artista voltou a compartilhar informações sobre seu estado de saúde nas redes sociais, afirmando estar emocionada por ter vencido a doença. Hana também afirmou que, para comemorar, faria uma viagem “urgente” a uma praia.

No entanto, dois dias antes de morrer, a cantora começou a ter complicações. Segundo o filho, ela voltou de uma caminhada sentindo muitas dores nas costas e morreu por sufocamento em sua cama.

Filho responsabiliza movimento antivacina

Jan está convencido que militantes antivacinas da República Tcheca são os principais responsáveis pela morte da mãe. Em um post no Facebook, ele culpa diretamente o ator Jaroslav Dušek e a bióloga Soňa Peková, representantes deste polêmico movimento, de “ter sangue em suas mãos”. Hana compartilhava frequentemente posts destas duas figuras contra os imunizantes anticovid.

Jan também contou que ele e o pai tentaram incansavelmente convencer a cantora a se vacinar, em vão. Ele espera que, ao dividir a trágica história sobre a morte de sua mãe, poderá esclarecer sobre a importância de ouvir especialistas e confiar em dados seguros sobre a vacinação.

“Minha mãe não foi apenas alvo de uma desinformação total, mas também acreditava em opiniões sobre a imunidade natural e anticorpos que criaria quando pegasse a doença”, explicou.

A República Tcheca enfrenta atualmente uma nova onda da Covid-19, impulsionada pela variante ômicron. Na segunda-feira (17), 20 mil novos casos foram registrados neste país do leste europeu com 10,7 milhões de habitantes.

Segundo dados do governo tcheco, 63% da população está completamente vacinada contra a Covid-19, índice abaixo da média da Europa. Apenas 31% das pessoas elegíveis receberam a terceira dose do imunizante.

Estudo israelense mostra que 4ª dose da vacina não é suficiente contra a ômicron

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Por Reuters

Foto: Myke Sena/MS

Uma quarta dose da vacina contra a Covid-19 aumenta os anticorpos para níveis ainda mais altos do que a terceira vacina, mas não é suficiente para prevenir infecções por Ômicron, mostra um estudo preliminar feito em Israel.

O Sheba Medical Center de Israel deu a segunda dose de reforço em um teste entre sua equipe e está estudando o efeito do reforço da Pfizer em 154 pessoas após duas semanas e do reforço Moderna em 120 pessoas após uma semana, disse Gili Regev-Yochay, diretor do Unidade de Doenças Infecciosas.

Estes foram comparados a um grupo controle que não recebeu a quarta injeção. No grupo da Moderna, os participantes tinham tomado três doses da vacina da Pfizer, disse o hospital.

As vacinas levaram a um aumento no número de anticorpos “até um pouco maior do que o que tínhamos após a terceira dose”, disse Regev-Yochay.

“No entanto, isso provavelmente não é suficiente para a Ômicron”, disse ela a repórteres. “Sabemos agora que o nível de anticorpos necessários para proteger e não ser infectado pela Ômicron provavelmente é muito alto para a vacina, mesmo que seja uma boa vacina”, completou.

As descobertas, que o hospital disse serem as primeiras desse tipo no mundo, foram preliminares e ainda não foram publicadas.

Israel foi o país mais rápido a lançar vacinas iniciais contra o Covid-19 há um ano e no mês passado começou a oferecer uma quarta dose, ou um segundo reforço, aos grupos mais vulneráveis e de alto risco.

Pílula contra Covid: Canadá aprova medicamento da Pfizer e compra tratamento para 1 milhão de pessoas

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Por BBC

Foto: Divulgação / Pfizer / AFP

A principal autoridade sanitária do Canadá aprovou o uso de um tratamento desenvolvido pela Pfizer contra a Covid-19.

O premiê canadense, Justin Trudeau, anunciou a compra de um lote do medicamento – chamado Paxlovid – suficiente para tratar 1 milhão de pessoas.

Trudeau informou ainda que 30 mil tratamentos já chegaram ao país, enquanto outros 120 mil são esperados até o fim de março.

A pílula contra Covid-19 da Pfizer reduz em 89% o risco de hospitalização ou morte em adultos considerados de alto risco, segundo dados dos ensaios clínicos, que ainda não foram revisados por outros cientistas.

O medicamento foi aprovado pelas autoridades sanitárias dos Estados Unidos e do Reino Unido.

A presidente da Pfizer no Brasil disse ao jornal O Globo que pedirá o registro local do Paxlovid nas próximas semanas.

Como funciona o Paxlovid?

O medicamento deve ser usado dentro de cinco dias após o aparecimento dos sintomas, por pessoas com alto risco de desenvolver a forma grave da doença.

O medicamento da Pfizer, conhecido como inibidor de protease, é desenvolvido para bloquear uma enzima de que o vírus precisa para se multiplicar.

Quando tomado junto com uma dose baixa de outro comprimido antiviral chamado ritonavir, permanece no corpo por mais tempo.

Três comprimidos devem ser tomados duas vezes ao dia durante cinco dias.

A Pfizer também está estudando o impacto do tratamento em pessoas com baixo risco de contrair a doença.

Por que isso é importante?

De acordo com o presidente da Pfizer, Albert Bourla, a pílula tem “o potencial de salvar a vida dos pacientes, reduzir a gravidade das infecções por Covid-19 e eliminar até nove em cada dez hospitalizações”.

A Health Canada, órgão do governo canadense responsável pela aprovação da nova droga, ressaltou que as vacinas contra Covid-19 continuam a ser a principal forma de evitar formas graves da doença.

“Nenhum medicamento, incluindo o Paxlovid, substitui a vacinação. A vacinação continua sendo a ferramenta mais importante na prevenção de doenças graves da infecção por Covid-19”, disse a agência.

Mas há uma demanda crescente por tratamentos que podem ser feitos em casa, especialmente para pessoas vulneráveis ​​infectadas.

“Até agora, os medicamentos autorizados para a Covid-19 precisavam ser tomados em um hospital ou ambiente de saúde. O Paxlovid é o primeiro [no Canadá] que pode ser tomado em casa”, disse a Health Canada.

O primeiro medicamento deste tipo, o Molnupiravir, já foi aprovado no Reino Unido e nos Estados Unidos.

O que dizem os estudos?

Dados dos testes clínicos do tratamento da Pfizer com 1.219 pacientes de alto risco infectados com Covid-19 mostraram que 0,8% dos que tomaram Paxlovid foram hospitalizados, em comparação com 7% dos pacientes que receberam placebo.

Eles foram tratados dentro de três dias após o início dos sintomas da doença.

Foram registradas sete mortes entre aqueles que receberam o placebo — e nenhuma no grupo que tomou a pílula.

Quando o tratamento começou dentro de cinco dias após o aparecimento dos sintomas, 1% do grupo que tomou Paxlovid acabou internado, mas nenhum óbito foi registrado.

Já no grupo placebo, 6,7% dos pacientes foram hospitalizados e 10 mortes contabilizadas.

Os pacientes que participaram do estudo eram idosos ou apresentavam um problema de saúde subjacente que os colocava em maior risco de desenvolver a forma grave da Covid-19.

Todos eles apresentavam sintomas leves a moderados da doença.

“Embora os benefícios do Paxlovid superem os riscos, ele pode causar interações com outros medicamentos para alguns pacientes”, alertou a Health Canada.

“Como tal, os pacientes devem discutir os riscos e benefícios do tratamento com seu médico.”



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