:: ‘Destaque3’
TIM e dona da Vivo negociam compra da Oi Móvel
A Telefônica Brasil, dona da Vivo, e a TIM anunciaram na noite desta terça-feira (10) que iniciaram negociações para comprar a rede móvel da operadora Oi. Segundo o G1, o comunicado foi feito pela Telefônica aos acionistas das duas companhias e ao Bank of America Merrill Lynch, assessor financeiro do Grupo Oi, que está em recuperação judicial. Em recuperação judicial desde 2016, a Oi ainda enfrenta prejuízos e chegou a contratar assessores financeiros para avaliar a operação de telefonia móvel, segundo o jornal “Valor Econômico”. O processo de recuperação judicial da Oi envolve um total de R$ 65,4 bilhões em dívidas. No início do ano, a empresa de telecom brasileira vendeu sua fatia de participação na operadora africana Africatel para a petrolífera angolana Sonangol por US$ 1 bilhão. Em relatório divulgado no início de janeiro, analistas do Bradesco BBI traçaram um cenário mais positivo para a companhia, com a expectativa de captações que somariam cerca de R$ 8 bilhões. A conta incluía a perspectiva do negócio angolano, além de um empréstimo-ponte de R$ 2,5 bilhões.
Bolsonaro diz que ‘pequena crise’ do coronavírus é ‘muito mais fantasia’ e ‘não é isso tudo’ que grande mídia propaga
Por G1
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (10), durante um discurso em um evento em Miami, nos Estados Unidos, que a “questão do coronavírus” não é “isso tudo” e se trata muito mais de uma “fantasia” propagada pela mídia no mundo todo.
Nesta segunda-feira, bolsas em todo o mundo sofreram fortes quedas em meio à rápida disseminação do vírus e do aumento de temores de uma recessão global com a disputa pelo preço do petróleo entre Rússia e Arábia Saudita. Houve quedas de mais de 7% em bolsas dos EUA, pior dia desde a crise de 2008.
Nesta terça-feira, no entanto, as bolsas voltaram a operar em alta, com aumento de mais de 2% no EUA e ao redor de 3% na Europa.
“Obviamente temos no momento uma crise, uma pequena crise. No meu entender, muito mais fantasia, a questão do coronavírus, que não é isso tudo que a grande mídia propala ou propaga pelo mundo todo”, afirmou o presidente.
O Covid-19, infecção provocada pelo novo coronavírus, já causou mais de 4 mil mortes em todo o mundo, segundo levantamento da universidade norte-americana Johns Hopkins. 77% das vítimas (3.140 pessoas) eram oriundas da China. No Brasil, o Ministério da Saúde confirmava 25 casos da doença nesta segunda-feira (9), sem mortes.
Embora ainda não exista um percentual oficial que represente a taxa de letalidade da doença, até o final de fevereiro esse índice era de 3,5% dos casos confirmados na China, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Já fora da China, a taxa registrada era de 1,6%. Crianças menores de 2 anos, gestantes e adultos com 60 anos ou mais são considerados os grupos de maior risco.
O número de casos da doença já registra tendência de queda na província de Hubei, onde a epidemia começou.
Na União Europeia, todos os 27 países do bloco já registraram ao menos um caso da doença. A Itália é mais afetado, com pelo menos 7.375 casos, segundo o Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças (ECDC).
Guedes diz que está sereno e que reformas são melhor resposta à crise
Em meio à turbulência internacional observada nesta segunda-feira (9), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo está sereno e que a melhor resposta à crise será o andamento de reformas estruturais. Segundo a Folhapress, ele não mencionou se medidas adicionais podem ser adotadas. O dia começou com um aprofundamento das tensões na economia mundial depois que, além da disseminação do novo coronavírus, foi aberta uma batalha comercial entre países produtores de petróleo. “Estamos absolutamente tranquilos e confiantes de que a democracia brasileira vai reagir transformando essa crise em avanço das reformas”, disse ao chegar no Ministério da Economia. “É hora de termos uma atitude construtiva. Os três poderes, com serenidade, cada um resolver sua parte. Não está na hora de ninguém pedir privilégio, pedir aumento, pedir facilidade”.
Preços do petróleo despencam 20%, maior queda desde a Guerra do Golfo, em 1991
Por G1
Os preços dos contratos do petróleo recuavam ao redor de 20% nesta segunda-feira, depois que a Arábia Saudita cortou o valor de venda do barril e indicou o início de uma guerra de preços entre os grandes produtores. Na abertura dos negócios no mercado asiático, ainda no noite de domingo (horário de Brasília). O preço do petróleo do tipo Brent chegou a recuar 31%, no maior tombo desde a Guerra do Golfo (1990 e 1991). A decisão da Arábia Saudita vem na esteira do fracasso das negociações entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia sobre o volume da produção da commodity. Perto das 8h, o barril de Brent caía 21,85%, em Londres, a US$ 35,38 na venda, enquanto que o barril WTI, nos EUA, perdia 22,75%, a US$ 31,89. Segundo a Reuters, a Rússia se opôs ao corte de produção sugeridos pela Opep para estabilizar os preços do petróleo em meio à epidemia de coronavírus, que desacelera a economia global e afeta a demanda por energia. “O avanço do coronavírus trouxe pânico para o mercado de petróleo”, diz o sócio fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires. “O preço do petróleo nesse patamar deve provocar um estrago nas economias. O tamanho desse estrago vai depender de por quanto tempo os preços ficarão nesse patamar.” Na avaliação de Pires, a queda brusca dos preços do petróleo pode levar o Brasil para dois caminhos: a Petrobras pode reduzir o preço da gasolina e do diesel, mas com o risco de inviabilizar o etanol, ou o governo pode aumentar a incidência da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis para preservar a geração de receita da estatal. Desde a greve dos caminhoneiros, a Cide está zerada para o diesel. Na gasolina, a cobrança é de 10 centavos por litro. “A grande prejudicada com essa queda no preço pode ser a Petrobras. Vamos ver como o governo vai agir”, afirmou Pires.
Brasil e Estados Unidos assinam acordo de cooperação militar
Por G1 e GloboNews
Os governos de Brasil e Estados Unidos assinaram neste domingo (8) o Acordo de Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação (RDT&E, na sigla em inglês). A parceria foi firmada em cerimônia realizada no Comando Sul (U.S. Southern Command), na Flórida. O Comando responde por ações das Forças Armadas dos Estados Unidos na América Central, América do Sul e Caribe. Segundo o Comando, é a primeira vez que um presidente brasileiro visita a unidade militar. O acordo foi assinado por Bolsonaro, pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil, Tenente-Brigadeiro Botelho, e pelo comandante do Comando Sul dos Estados Unidos, Almirante de Esquadra Craig Feller. De acordo com nota divulgada pelo Ministério da Defesa neste domingo, o objetivo do acordo é “abrir caminho para que os dois governos desenvolvam futuros projetos conjuntos alinhados com o mútuo interesse das partes, abrangendo a possibilidade de aperfeiçoar ou prover novas capacidades militares”. “Mais um acordo inédito que assinamos com os EUA, que poucos países tem, para o desenvolvimento na área de pesquisa, tecnologia, testes e avaliação nos aspectos que concernem à defesa”, disse o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. O comandante do Comandando Sul, almirante Craig Faller classificou o acordo como “histórico”, capaz de ampliar o compartilhamento de experiências entre os dois países.
Diferença salarial entre homens e mulheres volta a crescer após sete anos, indicam dados
Que a diferença salarial entre homens e mulheres persiste não é novidade. Mas depois de sete anos de quedas consecutivas, em 2019, essa diferença voltou a crescer. O aumento foi de 9,2% em relação a 2018. Segundo a Agência Brasil, em 2011, homens com ensino superior ganhavam, em média, R$ 3.058. Já as mulheres com o mesmo nível de formação ganhavam, em média, R$ 1.865, o que representa uma diferença de salário de 63,98%. Então, em 2012, essa diferença começou a cair até que em 2018 passou a ser de 44,7%. Naquele ano, os homens ganhavam, em média, R$ 3.752, e as mulheres, R$ 2.593. De acordo com a publicação, os dados foram compilados para a agência pela plataforma de bolsas e vagas para o ensino superior, “Quero Bolsa”. Os dados foram extraídos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Suspeito de sequestro e roubo a banco morre em troca de tiros com a polícia na Bahia
Um foragido da Justiça, com passagens por sequestro e roubos a bancos foi surpreendido, na quinta-feira (5), com R$ 14 mil em espécie, arma e munições. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o flagrante realizado pela Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Chapada aconteceu entre as cidades de Ruy Barbosa e Macajuba. Conforme o órgão, policiais militares realizavam uma blitz entre as cidades quando determinaram a parada de um veículo modelo Amarok. A ordem foi desobedecida e o condutor deflagrou tiros de arma de fogo na tentativa de escapar da abordagem. Houve confronto e o homem acabou ferido. Ele foi socorrido para o Hospital Geral de Ruy Barbosa, mas não resistiu. Os policiais identificaram o homem e, após consulta através do nome, confirmaram que ele possuía mandado de prisão. Segundo a SSP, ele integrava a “Quadrilha do Giroflex”, responsável por diversas ações ilícitas na região da Chapada. Com ele os militares apreenderam 14,7 mil reais em espécie, um revólver calibre 38, munições, relógios, brincos e um capuz, além do carro utilizado. O caso foi registrado na Delegacia Territorial de Ruy Barbosa.
Dólar bate R$ 4,66 e é vendido por mais de R$ 5 em casas de câmbio
Por G1
O dólar opera em alta pela 12ª sessão consecutiva nesta quinta-feira (5), superando logo na abertura pela 1ª vez o patamar de R$ 4,60, em meio a expectativas de corte de juros devido aos riscos econômicos do coronavírus. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC se reunirá em 17 e 18 de março para deliberar sobre a taxa de juros, que está em patamar mínimo recorde de 4,25% ao ano. Às 15h56, a moeda norte-americana subia 1,34%, cotada a R$ 4,6404, mesmo com leilão extra do Banco Central. Na máxima até o momento, chegou a R$ 4,6664. Já o dólar turismo era vendido a R$ 4,8467, sem considerar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Nas casas de câmbio, o dólar era negociado acima de R$ 5,08 nas compras em cartão pré-pago. No dia anterior, o dólar encerrou a sessão em alta de 1,51%, a R$ 4,5790, novo recorde nominal de fechamento (sem considerar a inflação), após a divulgação dos dados oficiais do Produto Interno Bruto (PIB) de 2019, que registrou alta de 1,1% em 2019, confirmando resultado mais fraco em 3 anos e desaceleração da economia brasileira no 4º trimestre. No ano, a alta acumulada já passa de 15%.
Aliados de Bolsonaro avaliam Regina Duarte como bomba-relógio, diz coluna
Empossada nesta quarta-feira (4) como titular da Secretaria Especial da Cultura, Regina Duarte é considerada por aliados de Jair Bolsonaro como uma bomba-relógio prestes a explodir. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a atriz é vista como imprevisível e pouco comprometida com compromissos políticos importantes para o presidente. Ainda segundo a publicação, a primeira crise é prevista para os próximos dias, pois, após várias demissões, Regina sinalizou que pretende exonerar ainda mais funcionários do órgão, sendo todos ligados a apoiadores de Bolsonaro. Entre as pessoas na mira estão indicações do deputado Marco Feliciano (sem partido) e de Olavo de Carvalho, guru ideológico da família do presidente. A coluna pontua, no entanto, que a atriz já teve sua primeira derrota, já que ela queria desligar Sérgio Camargo da Fundação Palmares, mas, além de não ser demitido, nesta semana ele postou foto ao lado de Bolsonaro nas redes sociais. Diante de seus primeiros atos, Regina Duarte já tem sido atacada por olavistas e pelo próprio Olavo. Apesar do presidente ter garantido diversas vezes que deu carta branca à atriz para gerir a Cultura, um integrante do governo afirmou à publicação que a gestão Bolsonaro tem bandeiras claras e que a secretária terá que aderi-las, não o contrário.
Polícia Federal incinera 1.800 Kg de cocaína em Salvador
Cerca de 1.800 quilos de cocaína foram incinerados pela Polícia Federal em Salvador, na manhã desta quarta-feira (4). Segundo o órgão, a droga foi resultado de apreensões realizadas nos últimos meses, na Bahia. De acordo com a PF, a ação foi autorizada pela Justiça e, além da presença dos policiais federais, foi acompanhada também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A última incineração de entorpecentes feita pela Polícia Federal na Bahia havia ocorrido em janeiro desse ano, segundo a corporação.
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