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No município de Francisdo Dantas, o agricultor aposentado Francisco Fagundes, de 66 anos, busca água em poços públicos para os afazeres domésticos (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1

O agricultor aposentado Francisco Fagundes, de 66 anos, busca água em poços públicos para os afazeres domésticos | Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1

Enquanto o mercado de trabalho brasileiro atingiu os piores indicadores dos últimos anos em 2017, o país viu aumentar em 7 milhões o número de pessoas envolvidas em formas de trabalho não remunerado. É o que aponta uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o G1, dentre as quatro formas de trabalho investigadas pelo instituto [produção para próprio consumo, cuidados de pessoas, afazeres domésticos e trabalho voluntário], a que mais registrou aumento na participação foi a de afazeres domésticos. Foram 6,8 milhões de pessoas a mais se dedicando a essas atividades, das quais 4,3 milhões eram homens e 2,5 milhões mulheres. “As mulheres já faziam muito serviço doméstico. Nove entre cada dez mulheres já se dedicavam a algum afazer doméstico. Então, o grupo que tinha espaço para aumentar era o de homens, e efetivamente houve esse aumento”, explicou a analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, Alessandra Brito.

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