Dois homicídios são registrados em menos de 1 hora em Tucano
Dois homicídios foram registrados em Tucano, na região sisaleira da Bahia, na noite desta terça-feira (27). De acordo com informações da Polícia Militar, os assassinatos aconteceram na sede do município e no distrito Caldas do Jorro, em um intervalo de menos de uma hora.
O primeiro crime aconteceu na rua Coronel Marcelino, na área central da cidade, por volta das 18h40. Segundo a PM, o mecânico de motos Ivan Jesus Cerqueira estava em frente a uma oficina no momento em que dois indivíduos chegaram ao local, em uma motocicleta, e efetuaram vários disparos. Ferido, ele chegou a correr para dentro do estabelecimento, mas foi perseguido e executado. A vítima foi atingida na coxa e cabeça.
O outro assassinato aconteceu por volta das 18h55, no loteamento Jonas Montino, em Caldas do Jorro. De acordo com a PM, o jovem Miguel Silva Guimarães, de 19 anos, foi baleado na cabeça por dois indivíduos a bordo de uma moto, chegou a ser socorrido pelo irmão e levado para o hospital da cidade, mas não resistiu.
Segundo a PM, as duas vítimas tinham passagem pela polícia por tráfico de drogas, e Miguel já havia sofrido uma tentativa de homicídio há cerca de 15 dias.
Até a publicação desta reportagem a polícia não soube informar a autoria e motivação dos crimes e nem se há algum tipo de relação entre os casos. Os corpos foram levados para necropsia no Departamento de Polícia Técnica de Euclides da Cunha.
Notícias de Santaluz – colaborou o repórter Gil Santos
DEUS, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO TENHA COMPAIXÃO DE NÓS! Respeitadas as prescrições da Medicina Especializada, para um leigo no assunto que conversa com jovens dependentes químicos, logo percebe que os ônus das suas patologias decorrem das mazelas de que são vítimas nas suas experiências do cotidiano nas bordas deterioradas da sociedade. Alguns jovens estão sofrendo muitíssimo com a vida. Parece que muitos dependentes químicos são indivíduos de elevadíssima sensibilidade que não conseguem suportar as deteriorações irreversíveis porque passam a sociedade e suas instituições: do grupo familiar aos Poderes Constituídos e, em consequência, carecem de algum “lenitivo” que anestesie os efeitos asfixiantes propugnados pela sociedade e pelo Estado. Os doentes químicos padecem terrivelmente com as degradações putrefatas dos discursos que lhes deveriam servir de referências morais, sociais e Espirituais. Vítimas de assédios, pedofilias, opressões, explorações, atrocidades institucionais e etc., os jovens passam a morrer sob o crivo das drogas. E, portanto, não há produção e mercado de drogas que atendam as expectativas dos consumidores constrangidos pelas contingências opressivas.
Peço obséquio para acrescentar mais algumas informações. Óbvio que eu não gostaria de fazê-lo, mas a hecatombe desgraçada da dependência química – que dadas às suas proporções nefastas pode ser uma moléstia comparada a câncer, diabetes, hipertensão e etc. – pode nos trazer transtornos catastróficos em nossa Região, se Políticas Públicas concretas não atuarem no tratamento médico, social e, principalmente, humano. A repressão pela repressão não basta somente. Há outras questões HUMANAS a serem refletidas. Por exemplo, quando vivi e trabalhei na Baixada Fluminense, mamães muito pobres conseguiam remédios psiquiátricos, repartia-os em pequenas doses e davam às suas crianças para dormirem quando padeciam muita fome de alimentos. Uma mamãe revelou-e certa feita que o sono tira a fome. Aqui na Bahia, um homem do campo revelou-me que desde os tempos remotos dos seus antepassados a CULTURA DA FOME é combatida mastigando-se folha de maconha. Porém, as necessidades vão aumentando a cada dia já no plano do entorpecimento para não se sofrer também com as agruras da vida.