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‘É o momento da política’, diz secretário de Educação sobre greve nas universidades baianas

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Secretário de Educação, Jerônimo Rodrigues | Foto: Mateus Pereira/GOVBA

Secretário de Educação, Jerônimo Rodrigues | Foto: Mateus Pereira/GOVBA

O secretário de Educação da Bahia, Jerônimo Rodrigues, apontou como político o movimento grevista nas universidades estaduais. Em entrevista ao Bahia Notícias, Jerônimo afirmou que a greve atrapalha o diálogo com o governo. “Sou professor da universidade estadual, sei o lugar das associações de docentes. É o momento da política, da reivindicação por mais orçamento por salário, por direitos. Sentamos com eles umas quatro, cinco vezes. No meio da história eles entraram em greve. Isso já vinha sendo construído”, afirmou. O secretário garantiu ter dialogado para atender os anseios dos professores. “Colocamos quatro secretarias na mesa (SEC, SEFAZ, SERIN e SAEB), o líder do governo e mais um grupo de deputados, tentando ver três ou quatro bons pontos além do orçamento; carga horária, progressão de professores… Mas na política a gente sabe como é que acontece, difícil a gente dialogar com a greve”. Jerônimo citou ainda conversas com os reitores e reforçou a dificuldade de negociação com o movimento. “De janeiro pra cá sentamos três vezes com o governador e os reitores, dialogando o orçamento, questões de custeio, de infraestrutura, de investimento. A gente quer continuar o diálogo, mas a greve continua em três universidades e nessas condições é muito difícil”, finalizou.




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comentário(s)

1 resposta para “‘É o momento da política’, diz secretário de Educação sobre greve nas universidades baianas”

  • JOSÉ PLÍNIO DE OLIVEIRA says:

    Se em algum momento, a Política; refiro-me à Política e jamais à politicagem; puder se considerada um espaço de debate civilizado, inclusive, sobre DIREITOS DAS PESSOAS HUMANAS e não somente trabalhistas, então o DIÁLOGO é a via mais segura do entendimento sereno, institucional e civilizado para se chegar à solução equilibrada e harmoniosa do impasse. Porém, negar-se ao DIÁLOGO presumindo que a mobilização é política, e toda a mobilização social é Política, é contraditório e à Luz da Ciência Política, também arrogante, reacionário e prepotente.

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