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Foto: Divulgação/ Secretaria Estadual de Educação

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Os estudantes do 3º ano do Colégio Estadual César Borges, no município de Valente, na região sisaleira da Bahia, encontraram uma maneira diferente de estudar Sociologia. Por meio do projeto “Sociologia em Ação II”, os alunos trabalharam diversas temáticas como drogas, feminicídio, Lei Maria da Penha, trabalho infantil, bullying, preconceito (racial, cultural e econômico) e tabagismo, aliando arte e cultura. É que depois das pesquisas em sala de aula, as questões estão sendo levadas para toda a comunidade escolar por meio de seminários e das linguagens teatral, musical e literária.

O estudante Wendel dos Santos, 17, abordou sobre o tema do feminicídio, definido como assassinato de mulheres baseado no gênero. “Pesquisamos sobre o assunto e ficamos assustados com os números alarmantes de morte de mulheres: até 2030, mais de 500 mil mulheres podem morrer por conta de violência doméstica. Apresentamos a temática em forma de poesia, destacando que se trata de uma discussão que visa a conscientização das pessoas para o combate do feminicídio, que é um problema social muito grave”, avalia o aluno.

Foto: Divulgação/ Secretaria Estadual de Educação

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O colega João Manoel de Oliveira, 17, e sua equipe dialogaram sobre o tema das drogas. “Definimos o que é cada uma das drogas e seus efeitos orgânicos e sociais. Foi uma discussão importante, porque os dados servem para as pessoas, principalmente as mais jovens, se conscientizarem sobre as mortes causadas diretamente pelo uso de drogas lícitas e ilícitas, que aumentaram em 60%, entre 2000 e 2015, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas)”, afirmou. 

A professora de Sociologia e Língua Inglesa, Suzete Lopes, responsável pelo projeto, falou sobre o impacto do estudo de temas sociais no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes. “No dia a dia a gente se depara com questões de racismo, de violência contra a mulher e tantas outras que precisam ser debatidas para trazer para os jovens um olhar mais amplo sobre esses problemas que afetam o convívio social. O resultado é sempre positivo porque eles ganham uma nova consciência relativa à educação cidadã, que envolve valores sociais, culturais”.

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