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Por G1

Foto: Pixabay

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Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) conduzido pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP) confirmou, apesar de rara, a possibilidade de reinfecção pelo Sars-Cov-2, vírus causador da Covid-19. Os pesquisadores identificaram a recorrência da doença em uma técnica de enfermagem de 24 anos, que testou positivo para o novo coronavírus duas vezes no intervalo de 50 dias. A paciente ainda se queixa de sintomas de sinusite e de uma dor de cabeça, que surgiu com a segunda infecção. De acordo com o grupo, “a constatação traz implicações clínicas e epidemiológicas que precisam ser analisadas com cuidado pelas autoridades em saúde”. Segundo a pesquisa, em 4 de maio, a jovem teve contato com um colega de trabalho infectado. Dois dias depois, começou a sentir mal-estar, febre, congestão nasal, dores de cabeça e de garganta, e passou por dois exames. O resultado do primeiro teste, realizado em 8 de maio, foi negativo, mas, como os sintomas persistiram, a paciente repetiu o exame cinco dias depois, em 13 de maio, quando deu positivo. Os sintomas desapareceram em dez dias e a técnica de enfermagem pôde voltar ao trabalho. No entanto, 38 dias depois, em 27 de junho, manifestou sinais da doença novamente. No quinto dia após o ressurgimento dos sintomas, em 2 de julho, a paciente passou por um novo exame de RT-PCR e testou positivo. A paciente não precisou ser internada ou respirar com ajuda de aparelhos. Nas duas fases da doença, a técnica de enfermagem foi submetida aos testes sorológicos, com resultados positivos para anticorpos.

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