O presidente dos EUA, Donald Trump, durante coletiva de imprensa sobre o ataque do país contra a Síria | Foto: Alex Brandon/AP Photo

Os Estados Unidos atacaram a Síria na madrugada desta sexta-feira (7), em retaliação ao ataque com arma química que matou ao menos 80 pessoas no país na terça-feira (4). Os ataques aconteceram por volta das 3h40 local (20h40 GMT). Entre 50 e 60 mísseis foram disparados pelos militares norte-americanos de porta-aviões situados no Mar Mediterrâneo, acertando diversos alvos em solo, por ordem direta do presidente dos EUA, Donald Trump. Segundo o “New York Times”, uma base aérea foi atingida. Creditando oficiais da Defesa dos EUA, a rede CNN relata ataques a depósitos de combustíveis, bases aéreas e pistas de lançamento de aviões do governo sírio. O próprio presidente Trump havia sugerido uma possível resposta ao ataque ao conversar com jornalistas no avião presidencial, rumo à Flórida. “O que aconteceu na Síria é uma desgraça para a humanidade. E ele [Bashar Al Assad, ditador sírio] está lá, e eu suponho que ele esteja à frente das coisas, então eu acho que algo deve acontecer”, afirmou. Os senadores republicanos John McCain e Lindsey Graham, normalmente críticos das ações de Trump, elogiaram sua decisão. “Enviaram uma mensagem importante de que os Estados Unidos não mais ficarão de braços cruzados enquanto Assad, apoiado pela Rússia de Putin, chacina sírios inocentes com armamento químico e morteiros”, afirmaram em nota conjunta à imprensa.

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