Faixa, foco e futuro: 120 alunos são graduados em Santaluz pelo projeto de jiu-jitsu que transforma vidas no tatame

Sábado foi dia de celebração, medalhas e muitos sorrisos em Santaluz, resultado de um trabalho que começou lá em 2009 e que hoje muda histórias por meio do jiu-jitsu. A Escola Santaluz Jiu Jitsu realizou a graduação de 120 alunos — das crianças aos atletas master — em uma cerimônia que reuniu famílias, emoção e uma boa dose de disciplina.
Tudo isso só é possível graças ao Projeto Santaluz Luta Social, idealizado pelo policial militar Herikinho Reis. Ele começou pequeno, mas com muita vontade de fazer a diferença. De lá pra cá, já foram 21 faixas pretas formadas, dois prêmios de reconhecimento — um da Polícia Militar da Bahia, em 2015, e outro da Federação Baiana de Jiu Jitsu, em 2018 — e um legado que segue crescendo.

“Cada graduação me emociona. É a prova de que vale a pena acreditar, mesmo quando tudo parece difícil. Ver crianças e jovens conquistando algo com esforço e disciplina me dá forças pra continuar. E quando o reconhecimento vem de colegas que também vivem o dia a dia dos projetos sociais, isso mostra que não estamos sozinhos nessa luta. Entre golpes, regras e companheirismo, nasce algo maior que um lutador: nasce um cidadão com garra, propósito e orgulho de dizer que começou ali, no nosso tatame em Santaluz”, disse Herikinho.

A cerimônia de graduação teve de tudo: emoção, aplausos e aquele grito respeitoso quando uma nova faixa era amarrada. Mais do que trocas de cores, foram momentos que marcaram o avanço de quem encontra no jiu-jitsu uma nova forma de ver a vida.
E ali, em cada abraço, cada grau ou nova faixa, segue vivo o sonho de Herikinho de formar campeões — dentro e fora do tatame.
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