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Foto: Djota Radialista

A comunidade católica de Santaluz, na região sisaleira da Bahia, deu início no sábado (30) às celebrações do trezenário, festa e romaria em honra a Santa Luzia, padroeira da cidade. A missa campal de abertura, presidida por Dom Itamar Vian, bispo emérito da Arquidiocese de Feira de Santana, reuniu uma multidão de fiéis e marcou o começo dos festejos.

Foto: Givaldo Fotos/Paróquia de Santa Luzia

Após a celebração religiosa, o clima de adoração e fé continuou com o show de Ítalo Poeta, Ana Clara Rocha e o Exército de Deus. A programação continua neste domingo (1), com mais missas e novena, e se estende até o dia 13, data dedicada a Santa Luzia. Neste dia, as festividades terão início com a tradicional alvorada, seguida de quatro missas e a tradicional procissão, que percorre as ruas da cidade, encerrando o ciclo de celebrações.

Foto: Djota Radialista

Com o tema “Caminhando na Fé da Oração à Missão”, a festa deste ano é ainda mais especial, pois também celebra os 80 anos da Paróquia de Santa Luzia, que segue sendo um símbolo de fé, tradição e devoção para a comunidade católica luzense.

Santa Luzia: devoção, fé inabalável e martírio por Cristo

Santa Luzia nasceu no final do século III, em Siracusa, na Itália, em uma família rica. Desde jovem, fez o voto de viver em virgindade perpétua, com forte devoção a Deus. Quando seu pai faleceu, ela foi prometida em casamento, mas pediu um tempo para refletir sobre sua vocação. Junto com sua mãe, que estava doente, foi em romaria a Catânia em busca de cura. O milagre aconteceu, e sua mãe se recuperou. Com isso, Luzia sentiu que sua missão era permanecer virgem e dedicada à fé.

Foto: Givaldo Fotos/Paróquia de Santa Luzia

Ela vendeu seus bens, doou tudo aos pobres e enfrentou perseguições por recusar o casamento imposto. Em 304, foi presa e levada ao prefeito Pascasio, que a acusou de ser cristã. Mesmo sendo ameaçada, Luzia se manteve firme em sua fé, dizendo: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”. Tentaram forçá-la a ceder a desejos carnais, mas ela resistiu, afirmando que sua pureza era inabalável.

Relatos contam que, antes de ser morta, seus olhos foram arrancados, o que a associou à luz espiritual. Mesmo depois de sofrer torturas, ela permaneceu firme em sua fé. Quando tentaram queimá-la viva, o fogo não a atingiu, e, finalmente, foi decapitada em 13 de dezembro de 304. Santa Luzia é padroeira da Pastoral do Cego, um símbolo de resistência e luz espiritual.

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