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Filipe Lopes Cunha | Foto: Reprodução/Redes sociais

O Tribunal do Júri de Salvador determinou que Filipe Lopes Cunha, acusado de matar a mãe, Aline Cunha, passará por um exame de sanidade mental. O crime ocorreu no dia 9 de dezembro do ano passado, dentro de um carro que trafegava pela Avenida Barros Reis, na capital baiana.

Segundo a Polícia Civil, Filipe estava no banco de trás do veículo, onde viajava com a mãe e o pai, que dirigia. Durante o trajeto, ele sacou um canivete e atacou Aline com golpes nas costas e no pescoço. Após o ocorrido, Aline foi levada pelo marido para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos e teve o óbito confirmado.

Aline Cunha dedicou quase 20 anos de sua vida à administração pública, atuando como gestora de Cultura e secretária de Cultura, Esporte e Juventude, além de ter ocupado o cargo de secretária de Assistência Social no município de Santaluz, na região sisaleira da Bahia.

Filipe foi preso em flagrante no mesmo dia do crime. De acordo com a decisão judicial desta segunda-feira, ele apresenta histórico de problemas psiquiátricos, incluindo internações em clínicas especializadas e uso de medicamentos controlados, além de relatos de resistência ao tratamento. A gravidade do caso e as dúvidas sobre a saúde mental do acusado levaram o Ministério Público a solicitar a instauração de um incidente de insanidade mental, pedido que foi aceito pela Justiça.

Enquanto aguarda a realização do exame, Filipe permanece em prisão preventiva no Conjunto Penal Masculino de Salvador. O juiz manteve a prisão destacando a gravidade do crime e o risco de reincidência, considerando que o acusado também faz uso de substâncias ilícitas e apresentou comportamento considerado perigoso.

O exame psiquiátrico será importante para avaliar se Filipe tinha condições de compreender seus atos no momento do crime. Até a conclusão do laudo, o processo está suspenso.

A Defensoria Pública foi nomeada para representar Filipe Lopes Cunha no processo, cuidando dos interesses legais dele. Na prática, isso significa que, se ele não contratar um advogado particular, a Defensoria será responsável por garantir sua defesa e acompanhar todas as etapas do caso, assegurando que seus direitos sejam respeitados.

Notícias de Santaluz

Aline Cunha foi assassinada em dezembro do ano passado | Foto: Redes sociais

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