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Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

No depoimento prestado aos investigadores do Ministério Público Federal (MPF), no dia 23 agosto, o doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador financeiro do PMDB na Câmara, afirmou que “Eduardo Cunha redistribuía propina a Temer, com ‘110% de certeza'”. Após assinar acordo de delação premiada, ele detalhou como funcionava o esquema de desvio de dinheiro dentro do partido. Na semana passada, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou o presidente e mais seis peemedebistas por organização criminosa. Segundo a acusação, os desmandos ocorriam, principalmente, na Petrobras, Furnas, Caixa, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados. De acordo com Funaro, segundo informações de O Globo, houve até mesmo um racha no partido, depois que o grupo de Cunha, Henrique Alves (PMDB-RN) e Funaro passou a disputar espaço na Caixa com a turma de Moreira Franco, de olho no FI-FGTS, fundo de investimento alimentado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e que, segundo eles, “era uma fonte de renda”. 

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