Share Button

Por Conexão Mineral

Foto: Lipari/Divulgação

Foto: Lipari/Divulgação

A Lipari Mineração continua avançando na decisão de transformar a mina de diamante Braúna, localizada em Nordestina, região sisaleira da Bahia, em uma operação 100% subterrânea quando o atual plano de mina a céu aberto estiver concluído em 2022.

A empresa recebeu recentemente um estudo independente de engenharia realizado pela SRK Consulting indicando que uma mina subterrânea é tecnicamente viável e que as características do corpo do minério kimberlítico são favoráveis ao uso do método de mineração subterrânea denominado “sub-level retreat”, ou “open benching”, implementado com sucesso em várias minas de diamantes em kimberlito no Canadá e na África do Sul.

Foto: Lipari/Divulgação

Foto: Lipari/Divulgação

Para o presidente e C.E.O. da Lipari, Ken Johnson, “este estudo de engenharia é um passo importante para a nossa empresa, pois fornece o plano básico e acompanhamento do orçamento que permitirão a transição da mina a céu aberto para uma operação subterrânea em 2022. Iniciamos recentemente um contrato de R$ 6 milhões destinados a estudos de exploração e desenvolvimento que serão realizados durante o ano de 2019, para expandir os recursos em profundidade do depósito Braúna 3. Os resultados positivos deste estudo fortalecerão a viabilidade e planejamento para a operação da lavra subterrânea. O primeiro passo do projeto em 2019 foi enviar 1,5 tonelada de amostras de rocha kimberlítica para um laboratório especializado em diamantes no Canadá, para confirmar o teor de diamante no minério. Em breve, reiniciaremos nosso projeto de sondagem profunda, que está focado em aumentar o tamanho dos recursos de kimberlito em profundidade”.

Junto com o estudo para a mina subterrânea e o projeto de exploração que está em andamento no depósito Braúna 3, a Lipari retomou a avaliação dos outros 21 kimberlitos e também uma avaliação de novos alvos de kimberlito, que estão situados próximos a mina.

Foto: Lipari/Divulgação

Foto: Lipari/Divulgação

A Lipari contratou recentemente a Avant Geotecnologias para reprocessar todos os dados de levantamentos magnéticos que foram coletados durante pesquisas anteriores de exploração.

Esse reprocessamento utilizou as tecnologias mais avançadas e inovadoras disponíveis no mercado e resultou em um melhor entendimento da geologia dos kimberlitos Braúna, o que ajudará a Lipari a priorizar os melhores alvos de kimberlito para exploração. Trabalhos de campo nesses novos alvos deverão iniciar em abril de 2019 e irão gerar de 8 a 10 novos postos de trabalho para moradores de Nordestina.

A Lipari é a maior produtora de diamantes do Brasil com a Mina Braúna, a primeira da América do Sul desenvolvida a partir de um depósito de kimberlito, que é a fonte primária de diamantes.




Deixo o seu comentário

comentário(s)