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Por G1 Rio

Mangueira levou para a Marquês de Sapucaí enredo que reverenciou ícones da resistência popular no Brasil | Foto: Marcos Serra/G1

Mangueira levou para a Marquês de Sapucaí enredo que reverenciou ícones da resistência popular no Brasil | Foto: Marcos Serra/G1

A Estação Primeira de Mangueira ganhou o prêmio Estandarte de Ouro, oferecido pelo jornal O Globo, de melhor escola do Grupo Especial em 2019. A verde e rosa levou para a avenida enredo que recontou a história do Brasil por meio de heróis da resistência negros e índios. Com o estandarte de ouro, a Mangueira teve reconhecido o desfile por completo – samba enredo, alegorias, fantasias, evolução. Em busca de seu 20º título, escola desconstruiu na avenida a imagem de figuras históricas como a Princesa Isabel, Dom Pedro I e Pedro Álvares Cabral. Com 3500 componentes, a escola verde e rosa apresentou heróis como o guerreiro Sepé Tiaraju, que tentou evitar o massacre dos Guaranis pelas tropas de Portugal e da Espanha. O enredo “História pra ninar gente grande” foi assinado pelo carnavalesco Leandro Vieira e contado em 24 alas e cinco alegorias. Em busca de seu 20º título, a Mangueira trouxe uma bandeira do Brasil com as cores da escola, no final do desfile. A comissão de frente buscou desconstruir a imagem de figuras históricas como a Princesa Isabel, o bandeirante Domingos Jorge Velho, o Marechal Deodoro da Fonseca, o Dom Pedro I e Pedro Álvares Cabral. Organizado desde 1972 pelo Jornal O Globo, o Estandarte de Ouro é reconhecido como a segunda premiação mais importante do carnaval carioca.

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