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Foto: Ricardo Stuckert

Foto: Ricardo Stuckert

Uma carta enviada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, é uma das provas que o Ministério Público Federal (MPF) aponta na nova acusação contra o petista. O documento, que integra mais uma denúncia no âmbito da Operação Lava Jato, é de maio de 2012. Segundo informações do blog de Fausto Macêdo, no jornal O Estado de S. Paulo, a acusação indica que “usufruindo de seu prestígio internacional, Lula influiu em decisões do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, que resultaram na ampliação dos negócios do grupo brasileiro ARG no país africano”. O empresário Rodolfo Gianetti Geo, do Grupo ARG, é suspeito de tráfico de influência e também lavagem de dinheiro na ação. De acordo com o processo, em troca, Lula recebeu R$ 1 milhão disfarçados de doação da empresa ao Instituto Lula. Na carta em questão, o ex-presidente fala do dono da ARG e diz que, desde 2007, ele se “familiarizou com a Guiné Equatorial”. “É muito gratificante quando vejo as empresas brasileiras atuando em sintonia com os mais altos objetivos dos países do continente africano, apoiando seu desenvolvimento e se associando a empresários locais para que nasçam novos empregos nas economias locais”, escreveu Lula. Ao longo do texto, o petista também agradece a carta e o telefonema que recebeu de Obiang e diz que está “otimista” quanto às perspectivas do país ingressar na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

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