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Por G1 BA

Foto: TV Bahia/Reprodução

Foto: TV Bahia/Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito civil para apurar se houve improbidade administrativa no contrato firmado entre o Consórcio Nordeste e a empresa Hempcare, investigada por vender e não entregar 300 respiradores ao Consórcio. A portaria, do procurador da república Fernando Túlio da Silva, foi publicada no diário eletrônico do MPF de terça-feira (9). A empresa Hempcare foi alvo da operação Ragnarok no início deste mês de junho após vender os respiradores por R$ 48,7 milhões. A empresa não entregou os equipamentos, nem devolveu o dinheiro. Outra empresa, a Biogeoenergy também é alvo de investigações, que mesmo após a operação, continuam. Os donos da Hempcare, Cristiana Prestes, e Luiz Henrique Ramos, além do diretor da Bioenergy, Paulo de Tarso Carlos, chegaram a ser presos no início desse mês durante uma operação da Polícia Civil da Bahia, mas foram soltos após cumprirem prisão temporária de cinco dias. No Diário Oficial do Estado da Bahia, no dia 29 de maio, representando o Consórcio Nordeste, o governador do estado, Rui Costa instaurou processo administrativo com a finalidade de apurar irregularidades praticadas pela empresa Hempcare, com sede em São Paulo. No documento, consta a informação de que a empresa foi contratada pelo Consórcio Nordeste em 8 de abril de 2020, e que inquérito foi aberto por haver indícios de descumprimento das obrigações contratuais, mediante a inexecução contratual. Os indícios de irregularidades não foram detalhados no documento.

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