Mulher é presa suspeita de matar o próprio pai com medo da vítima descobrir que ela havia feito empréstimo e cartões no nome dele
Por g1 BA
Uma mulher foi presa suspeita de matar o pai e forjar um possível latrocínio, em Central, município localizado na microrregião de Irecê, no norte da Bahia. Segundo a Polícia Civil, o marido dela também foi preso suspeito de participação na morte do sogro.
O crime aconteceu em outubro de 2022, na casa em que a vítima, identificada como Lourival Felix de Lima, morava. As prisões de Marizete Souza Lima e Paulo Santana da Silva aconteceram na terça-feira (28).
Ainda de acordo com a Polícia Civil do município, o crime foi premeditado. As investigações apontaram que o casal se deslocou até o povoado de Vereda, na noite do dia 29 de outubro, com a justificativa de que Paulo Silva iria votar nas eleições.
Os suspeitos contaram para vítima, que depois, iriam para a sede da cidade, onde Marizete Lima votaria. Na mesma noite, a suspeita pediu para que as duas filhas mais novas, que moravam com o avô, fossem dormir com a irmã mais velha delas, para que o idoso ficasse sozinho.
A polícia informou que os suspeitos retornaram a casa do idoso durante a madrugada, deixaram uma motocicleta em um beco, pularam um muro e arrombaram a porta dos fundos do imóvel. Quando a vítima percebeu e foi até o local, foi agredida com pauladas na cabeça.
Após o crime, o casal teria ainda escondido a televisão da casa no colchão de um dos quartos e levado o celular e dinheiro da vítima. Em seguida, foram para o povoado de Vereda.
Na manhã do dia 30 de outubro, após Paulo Silva votar, o casal foi na casa do idoso e começou a ligar para outras pessoas dizendo que encontraram a vítima morta. Eles ainda falaram que a televisão, o celular e o dinheiro de Lourival tinham sido roubados, simulando o crime de latrocínio.
A polícia informou que Paulo Silva, genro do idoso, confessou o crime, e disse que a esposa tinha feito um empréstimo e dois cartões de crédito no nome do pai, e que os dois mataram a vítima, com medo de de que Lourival Felix descobrisse.
Já a filha da vítima, preferiu se manter em silêncio durante o depoimento.
O caso é investigado pela 14ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Irecê) e pela Delegacia Territorial (DT) de Central.