Valter Campanato/ABrEm reportagem, o jornal Folha de S. Paulo destacou o desafio dos Municípios em manter a Saúde Pública mesmo com o recém lançado Programa Mais Médicos. O periódico promoveu uma pesquisa que comprova: a média de gastos no setor deve ser de 15%, mas ela chega a 20% e até 40%, em alguns casos.

O presidente de Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, foi ouvido pela reportagem. Entre as declarações, o dirigente explicou que orienta os prefeitos a reduzirem os investimentos para 15%, como manda a constituição, porque as outras áreas da administração não podem ficar para trás.

Ele alertou que os Municípios estão “sobrecarregados”. E destacou: “se o médico prescreve um medicamento e o cidadão não é atendido, o promotor de Justiça vai acionar o prefeito. É o mais próximo. Isso explode no orçamento”. A intenção é mostrar que o Programa sozinho não é a solução para o setor.

Mais participação da União
Para melhorar os serviços de Saúde no Brasil, os gestores apostam na maior participação da União. Entre os governos, o federal é o que menos gasta com o setor. Apenas 7% das receitas, segundo o Conselho Nacional de Saúde. Algumas entidades, principalmente a CNM, lutam há anos para que esse total passe para 10% da receitas. (CNM)

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