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Em plena luz do dia, idosa de 74 anos é assaltada e agredida em Queimadas

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Idosa foi à delegacia da cidade registrar um boletim de ocorrência | Foto: Notícias de Santaluz

Uma mulher de 74 anos foi agredida e assaltada na manhã de domingo (21) à estação ferroviária de Queimadas, na região sisaleira da Bahia. A idosa contou que por volta das 11h foi abordada pelo ladrão, que estava sem camisa e trajava bermuda. Conforme a vítima, o homem a ameaçou com uma faca e roubou a quantia de R$ 800, além de cartões e documentos pessoais dela. O criminoso fugiu por uma área de matagal e não foi encontrado. Na manhã desta segunda-feira (21), a idosa foi à delegacia da cidade registrar um boletim de ocorrência. A Polícia Civil vai investigar o caso. Apesar do susto e de ter sido agredida durante o assalto, a mulher não ficou ferida.

Notícias de Santaluz

Corpo de homem é encontrado com marcas de tiros em estrada de terra na região do Pereira, em Santaluz

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Corpo de homem é encontrado com marcas de tiros em estrada de terra na região do Pereira, em Santaluz | Foto: Reprodução/Redes sociais

O corpo de um homem foi encontrado com marcas de tiros, na noite de domingo (21), na estrada entre o distrito Pereira e o povoado Algodões, no município de Santaluz, região sisaleira da Bahia. Uma equipe da Guarda Civil Municipal (GCM) foi acionada e permaneceu no local até a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT), que fez a perícia e removeu o corpo para necropsia. Conforme a GCM, a arma usada no crime, possivelmente, foi de calibre 12. Ainda de acordo com a Guarda Municipal, o homem estava sem documentos e não havia sido identificado, até o início da manhã desta segunda-feira (22). Moradores relataram que a vítima teria começado a frequentar a região há pouco tempo. A autoria e motivação do crime serão investigadas pela Polícia Civil.

Notícias de Santaluz

Funcionário reage a tentativa de assalto em posto de combustíveis de Santaluz e dá ‘panadas’ de facão em ladrão; suspeitos foram presos pela PM

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Após funcionário do posto frustrar a tentativa de assalto, suspeitos fugindo deixando para trás duas espingardas | Foto: Divulgação/PM

Dois homens foram presos suspeitos de tentar assaltar um posto de combustíveis localizado nos arredores da Praça do Saber, em Santaluz, na região sisaleira da Bahia. A Polícia Militar informou que a tentativa de assalto ocorreu no início da madrugada desta segunda-feira (22), e que após um funcionário do posto reagir e evitar o roubo, os suspeitos fugiram deixando para trás duas espingardas artesanais. Durante a ação, um dos suspeitos chegou a ser atingido com ‘panadas’ de facão nas costas. Conforme a polícia, o objetivo da dupla era roubar dinheiro do posto, mas o assalto foi frustrado e nenhuma quantia foi levada. Os militares estiveram no estabelecimento e iniciaram diligências. Horas depois, encontraram os suspeitos, que foram levados ao hospital para exame de corpo de delito. Em seguida eles serão encaminhados à central de flagrantes da Polícia Civil para registro de boletim de ocorrência. 

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Momentos antes da tentativa de assalto ao posto, câmera de segurança flagrou a dupla com espingardas e os rostos cobertos por camisas | Foto: Reprodução/Redes sociais

Como a recente descoberta do primeiro clima árido no Brasil, em área que abrange municípios baianos, pode impactar o restante do país

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Estudo do INPE em parceria com o Cemaden identificou trechos de clima árido numa região de quase 6 mil km² no norte da Bahia | Foto: Arquivo pessoal

Pela primeira vez, especialistas identificaram uma região de clima árido no Brasil, um dado surpreendente e alarmante que tem uma explicação clara: as mudanças climáticas causadas pelo homem.

O trecho de quase 6 mil km² fica no centro-norte da Bahia e abrange toda a área das cidades de Abaré, Chorrochó e Macururé, além de trechos de Curaçá, Juazeiro e Rodelas, municípios baianos que fazem fronteira com o sertão pernambucano.

📝 Contexto: A aridez é a falta crônica de umidade no clima, indicando um desequilíbrio constante entre a oferta e a demanda de água. Ela é permanente e, por isso, difere da seca, período temporário de condições anormalmente secas.

Além desse dado inédito, o estudo feito por pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelou também que o avanço do semiárido vem ocorrendo num nível acentuado pelo país.

Nos últimos 60 anos, a cada duas décadas, a taxa média de crescimento dessas regiões é de 75 mil km².

E, segundo especialistas ouvidos pelo g1, as consequências dessa expansão são bastantes preocupantes, pois mostram que, se nada for feito, não apenas a disponibilidade hídrica, mas também as atividades agrícolas e pecuárias do nosso país estarão ameaçadas.

Em resumo, as principais conclusões dos estudos são as seguintes:

– A aridez está aumentando em todo o país, exceto no Sul, devido ao aumento da evaporação associada ao aquecimento global. Ou seja, o clima está secando em muitos lugares do Brasil;

– No caso específico do semiárido, essas regiões estão se expandindo de forma acentuada, com uma taxa média superior a 75 mil km²;

– Já no centro-norte da Bahia, pela 1ª vez, foi identificada uma região árida, ou seja, com uma escassez forte de chuvas;

– Tudo isso indica que processos de desertificação, ou seja, a degradação de áreas semiáridas, podem se acelerar nas próximas décadas. Segundo os pesquisadores, até mesmo em outras regiões do país, como o Centro-Oeste;

– Num país como o Brasil, esse é um dado preocupante, pois pode trazer impactos significativos para a produção de energia e agropecuária nacional.

Seca x aridez

Ana Paula Cunha, pesquisadora do Cemaden e uma das autoras do estudo, explica que a seca é um fenômeno gradual que acumula seus impactos ao longo de um extenso período, persistindo por anos, mesmo após o fim de eventos do tipo.

🚨 Ou seja, a seca, que nada mais é que um termo para uma estiagem prolongada provocada pela deficiência de chuva, deixa uma marca duradoura, com impactos que perduram por muito tempo e que podem ser investigados por pesquisadores.

“Por isso, quando falamos de clima, seca e mudanças climáticas, é crucial ter em mente que precisamos de, no mínimo, 30 anos de dados para uma análise abrangente”, explica Ana Paula Cunha, pesquisadora do Cemaden.

E foi justamente esse período de análise utilizado na pesquisa do Cemaden e do Inpe.

Para evitar interpretações equivocadas, por exemplo, de um período com uma seca significativa como 2015, que estava com forte influência do El Niño, os pesquisadores analisaram blocos entre os anos de 1960 e 1990, 1970 e 2000, 1980 e 2010 e, finalmente, 1990 e 2020.

Dessa forma, uma compreensão mais precisa das tendências climáticas nestes últimos anos era possível de ser traçada.

Com dados da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) sobre precipitação, temperatura máxima e mínima, radiação solar, velocidade do vento e umidade relativa, foi possível, então, calcular o índice de aridez (IA) de todo o Brasil e desenhar o mapa do começo desta reportagem, referente às décadas de 1990 e 2020.

👉 De forma resumida, dá para dizer que esse índice é um indicador numérico do grau de secura do clima. Quanto menor o número, mais seca é a região. Ou seja, há uma falta crônica de umidade no clima, não apenas uma seca isolada.

– Assim, o índice de aridez de 0.2 indica uma região árida, com chuvas muito escassas.

– Entre 0.2 e 0.5, a região é semiárida, com chuvas um pouco mais abundantes, mas ainda insuficientes.

– Entre 0.5 e 0.65, a região é subúmida seca, com condições de chuva relativamente melhores.

Com todas essas informações em mãos, os pesquisadores compararam as áreas que são consideradas semiáridas, e viram que elas aumentaram em média 75 mil km2 por década (olhando numa média móvel de 30 anos).

Fora isso, quando observaram os períodos de 1970 a 2000 e de 1980 a 2010, perceberam um aumento nas áreas semiáridas às custas das áreas subúmidas secas. No entanto, no período de 1990 a 2020, todas as três classificações de áreas mostraram aumento, indicando uma aceleração nessa tendência.

🚨 Somando todas as áreas juntas (áridas, semiáridas e subúmidas secas), o aumento médio foi de 65 mil km2 por década.

Impactos na produção de energia e agropecuária

Javier Tomasella, pesquisador do Inpe e coordenador do estudo, explica um ponto importante: sua pesquisa não apenas revela mudanças geográficas, mas também realça a necessidade de o Brasil desenvolver estratégias adaptativas, especialmente nas áreas urbanas e na agricultura, onde a eficiência no uso dos recursos hídricos se torna crucial.

“A adaptação a esse novo panorama climático requer a participação ativa de todos os setores econômicos e níveis governamentais. As consequências climáticas se interconectam em todo o país”, afirma Javier Tomasella, pesquisador do Inpe e coordenador do estudo.

Para se ter ideia, segundo dados da Associação Internacional de Energia Hidrelétrica (IHA, na sigla em inglês), o Brasil fica em segundo lugar no ranking dos países com a maior capacidade hidrelétrica instalada do mundo: com 109.4 gigawatts.

Aliado a isso, ainda de acordo com a IHA, o nosso país depende de reservatórios hidrelétricos para gerar mais de 60% da sua eletricidade.

“Infelizmente, a desertificação e a expansão de áreas semi-áridas ou áridas é uma realidade, não só no Brasil, mas também em outros climas, como é o caso do Mediterrâneo. A má distribuição da chuva, com grandes períodos prolongados de seca e a ocorrência de eventos extremos de chuva forte, isolados, parece estar alterando os biomas de forma mais rápida do que prevíamos”, avalia Marcio Cataldi, professor do Departamento de Engenharia Agrícola e Ambiental da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Impactos

Cataldi é autor de outro estudo que chamou atenção para a necessidade de um plano nacional de gestão hídrica, publicado na prestigiada revista Natura e intitulado “O Brasil está numa crise hídrica e precisa de um plano contra seca”.

No artigo, ele explica que o declínio na disponibilidade de água para irrigação e o aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos vem prejudicando safras e a criação de animais em boa parte do Brasil, levando a uma redução na produção e, consequentemente, a um aumento nos preços dos produtos agropecuários.

Como mostrou o g1 Bahia, em Chorrochó, uma das cidades com registro de clima árido, as safras de milho, feijão e melancia de agricultores apresentaram baixo rendimento no último ano, justamente por causa do clima mais quente e menos chuvoso, que também trouxe impactos na alimentação do gado de pecuaristas locais.

“Provavelmente, isso está ocorrendo porque, além das alterações no regime de chuva e, consequentemente nas quantidades de calor e umidade destas regiões, a alteração do tipo e uso do solo, com as práticas de queimadas e de desmatamento, está acelerando processos que, naturalmente, duravam centenas ou milhares de anos, para poucas décadas” diz Marcio Cataldi.

Necessidade de ações integradas

No estudo, Cataldi alerta ainda para a urgência de ações integradas, incluindo medidas de monitoramento climático, investimentos em tecnologias sustentáveis, como energia solar e eólica, e a implementação do plano nacional para lidar com a crise hídrica e seus impactos socioeconômicos.

“Investimentos em ciência e tecnologia são essenciais para a busca e implementação de medidas que reduzam impactos socioeconômicos e criem resiliência climática. Sem investimentos em áreas estratégicas para o desenvolvimento do país, o Brasil continuará sofrendo com os efeitos dos cada vez mais frequentes eventos extremos, como secas, enchentes e ondas de calor”, alerta Augusto Getirana, pesquisador da Nasa e doutor em hidrologia pela UFRJ, que também colaborou com o estudo.

Ao g1, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima disse que planeja lançar um Plano de Ação Brasileiro de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAB Brasil) até setembro de 2024.

“O processo demandará que os diferentes setores repensem projetos de desenvolvimento para o semiárido, com medidas e investimentos para recuperação das áreas, recuperação e proteção da Caatinga e gestão das águas, como uso e revitalização das bacias hidrográficas”, disse a pasta em nota.

O ministério afirmou “também buscará reforçar o diálogo com os governos da Bahia e de Pernambuco para a construção conjunta de um plano de ação para o enfrentamento da aridez”.

Ainda de acordo com o MMA, o texto prevê ações para os próximos 20 anos. Isso incluirá metas específicas de curto, médio e longo prazos, além de arranjos institucionais envolvendo diversos setores.

A pasta informou ainda que o plano terá um sistema de monitoramento para acompanhar o progresso e fornecer resultados à sociedade, sem dar mais detalhes.

“Só conseguiremos nos preparar para o que está por vir, do ponto de vista climático, se diminuirmos as nossas emissões e se formos capazes de criar planos de resiliência que contemplem toda a sociedade, sem exceções, já que todos, também sem exceções, poderão sofrer as graves consequências do que pode estar por vir”, afirma Cataldi.

GCM amplia ações visando garantir segurança e tranquilidade em comunidades na zona rural de Santaluz

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Foto: Divulgação/GCM Santaluz

A Guarda Civil Municipal (GCM) de Santaluz iniciou na última sexta-feira (19), no distrito Pereira e em comunidades circunvizinhas, a Operação Paz no Distrito, após denúncias de roubos a propriedades rurais, perturbação do sossego causado por motos e carros de som, roubos de motos e carros, tráfico de drogas, brigas, depredações de patrimônio público, entre outras.

Foto: Divulgação/GCM Santaluz

Segundo a GCM, nos primeiros dias de operação foram realizadas abordagens e autuações em bares, estradas de acesso as comunidades e locais suspeitos, além da apreensão de veículos cujos condutores foram flagrados cometendo irregularidades.

O comandante da corporação, Daniel Oliveira, informou que os agentes reforçarão as ações na região por tempo indeterminado. “O objetivo principal é garantir paz e tranquilidade aos moradores”, afirmou.

Notícias de Santaluz

Foto: Divulgação/GCM Santaluz

Mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ na Bahia em 2023 representam mais de 8% dos casos em todo o Brasil

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Por g1 BA

Bandeira do orgulho gay erguida por membro da comunidade LGBTQIA+ | Foto: Niranjan Shrestha/AP

O Brasil teve 257 mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ no ano de 2023, uma a mais que o registrado em 2022. O dado é de um levantamento feito pelo Grupo Gay Bahia (GGB), a mais antiga Organização Não Governamental (ONG) LGBT da América Latina. O número mantém o país no posto do mais homotransfóbico em todo o mundo.

As conclusões são baseadas em informações coletadas na mídia, nos sites de pesquisa da Internet e correspondências enviada ao GGB, “já que não existem estatísticas governamentais sobre esses crimes de ódio contra a população LGBT”. O trabalho é realizado sem recursos governamentais, por voluntários.

O estudo admite, ainda, um índice de subnotificação, já que muitas vezes é omitida a orientação sexual ou identidade em tais publicações fúnebres. Dentro do que foi levantado, o GGB aponta que o Brasil registrou em 2023 o maior número de homicídios e suicídios da população LGBTQIA+ no planeta e das 257 vítimas, 127 eram travestis e transgêneros, 118 eram gays, 9 lésbicas e 3 bissexuais.

“Isso reflete a violência letal contra travestis e transexuais atualmente. Estimando-se que as trans representam por volta de um milhão de pessoas no Brasil e os homossexuais 20 milhões, o risco de uma transexual ser assassinada é 19% mais alto do que gays, lésbicas e bissexuais”, analisou o professor Luiz Mott, fundador do GGB, o professor Luiz Mott.

O ativista reforça que, em 44 anos de pesquisa, pela primeira vez travestis e transexuais ultrapassaram os gays no número de mortes violentas.

“De igual modo é o calvário vivenciado pelos suicidas LGBT+, onde a intolerância lgbtfóbica, sem dúvida, foi o combustível e o gatilho para minar sua autoestima e desistirem de viver”, afirma Toni Reis, coordenador da Aliança Nacional LGBT.

O documento explica que as lésbicas estão na categoria sexual menos vitimizada, porque “em geral, as mulheres são menos violentas que os homens e se expõem menos do que os gays em espaços de risco”. Além disso, “raramente elas têm relações com pessoas desconhecidas no primeiro encontro”.

Dados por estados

São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Ceará são os estados brasileiros que notificaram mais mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ em 2023, conforme o levantamento.

Entre as capitais, São Paulo aparece na lista com maior prevalência de registros, seguido por Rio de Janeiro, Manaus, Salvador e Fortaleza.

Dados da Bahia

O estudo aponta que o Nordeste teve 94 casos de mortes violentas contra pessoas LGBTQIA+, o que representa 36% do registros no Brasil, em 2023. A região perde apenas para o Sudeste, que detém quase 39%.

“Confirma-se a persistência da homofobia tóxica nordestina do ‘cabra macho’, em tempo que requer dos gestores púbicos e da população em geral uma reflexão sobre medidas efetivas que garantam respeito à vida desta população”, disse Alberto Schmitz, coordenador do Centro de Documentação Luiz Mott do Grupo Dignidade de Curitiba.

Na região, a Bahia, com 22 ocorrências (8,56% dos casos do país), está à frente de Ceará, Alagoas, Pernambuco e Paraíba, os cinco estados que concentram mais registros.

Em Salvador, foram registradas oito mortes homotransfóbicas, número que coloca a cidade no 4° lugar entre as capitais brasileiras que mais possuem mortes violentas pessoas da comunidade, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus.

Parada do Orgulho Gay no Centro de Salvador | Foto: Maiana Belo/g1 BA

Estudante é atingido por bala perdida na cabeça e só descobre 4 dias depois: ‘Achei que fosse uma pedrada’

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Por TV Integração e g1 Zona da Mata

Tomografia realizada em hospital de Juiz de Fora (MG) mostra bala alojada na cabeça do estudante mineiro baleado em Cabo Frio (RJ) | Foto: Arquivo Pessoal

Quatro dias, este foi o tempo que o estudante Mateus Facio, de 21 anos, ficou com uma bala alojada na cabeça sem saber. Mineiro de Juiz de Fora (MG), ele estava com amigos na Praia do Forte, em Cabo Frio, litoral do Rio de Janeiro, no dia 31 de dezembro, quando sentiu um forte impacto na cabeça, mas pensou ter sido atingido por uma pedra.

Um médico que estava com o grupo ainda ajudou a conter o sangramento e a colocar gelo no local do ferimento.

“Achei que fosse uma pedrada, uma brincadeira de mau gosto, que alguém pegou e tacou uma pedra. Até porque eu não escutei nada. Se tivesse um barulho, eu poderia imaginar que poderia ser. Só que não escutei nada, estava completamente normal”, explicou o mineiro.

Até a descoberta do projétil, o jovem curtiu os dias de descanso sem dores. Depois do réveillon, passado na cidade vizinha de Búzios, ele ainda percorreu 300 km dirigindo de volta para Juiz de Fora, e, na sequência, ainda fez um bate e volta a trabalho, novamente para o Rio de Janeiro.

“No outro dia fomos à praia tranquilamente, seguindo a rotina normal. No dia 2 [de janeiro] volto para Juiz de Fora, sem sentir nada, tranquilamente, 7 horas de viagem. No dia 3 trabalhei pela manhã, à tarde fui no Rio de Janeiro, num bate e volta para resolver umas coisas”, relembrou.

Foi apenas na tarde do dia 4 de janeiro que Mateus descobriu o que tinha realmente acontecido.

“Fui tirar um cochilo e acordei com o braço um pouco bobo, a mão com movimento estranho, sentia os dedos mexendo, mas não tinha confiança para pegar uma coisa”, contou.

Mineiro de Juiz de Fora, Mateus Facio foi baleado em Cabo Frio (RJ), no dia 31 de dezembro | Foto: Arquivo Pessoal

Após exames em um hospital particular de Juiz de Fora, foi identificada a bala, de calibre 9 milímetros, alojada na cabeça dele.

“Eu recebi a notícia e já começaram a me colocar acesso, oxímetro, sensores atrás do peito, e logo depois, me colocaram no CTI [Centro de Tratamento Intensivo]”, disse.

A cirurgia para retirada do projétil durou aproximadamente duas horas. Depois disso, ele permaneceu dois dias no CTI e mais um no quarto, até receber alta. Mateus agora se recupera em casa.

“O repouso inicial foi basicamente eu ficar deitado grande parte do tempo, andar bem pouco, só para não perder o movimento. Mas de resto, o tempo todo deitado na cama. Depois o médico me liberou para sair de casa, moderadamente, sempre evoluindo, progredindo, sabendo meu limite para assim começar ter minha vida normal de novo.”

Investigações

O projétil retirado da cabeça do estudante será encaminhado para a Polícia Civil de Cabo Frio, que ficará responsável por investigar de onde saiu a bala e quem efetuou o disparo.

Conforme a Polícia Militar, não houve registro de nenhuma ocorrência no dia envolvendo tiros na região da praia.

Com bala retirada da cabeça, Mateus Facio se recupera em casa | Foto: Mateus Facio/Arquivo Pessoal

Moto com placa adulterada e restrição de furto ou roubo é apreendida pela Polícia Militar em Santaluz

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Foto: Divulgação/PM

A Polícia Militar apreendeu nesta sexta-feira (19), em Santaluz, na região sisaleira da Bahia, uma motocicleta modelo Lander 250. De acordo com a corporação, uma equipe realizava rondas na área central da cidade, quando abordou o veículo e notou inconsistências entre os números do chassi e a placa que estava na moto. Conforme a PM, o condutor alegou que o veículo pertence ao seu irmão e teria sido comprado no estado de São Paulo. A polícia informou ainda que em consulta ao sistema, os militares constataram que a moto é registrada na cidade de Paulínia (SP) e possui restrição de furto ou roubo. O condutor foi conduzido à delegacia de Polícia Civil da cidade de Valente, para registro de boletim de ocorrência.

Notícias de Santaluz

Quem ganha dois salários mínimos voltará a pagar Imposto de Renda; entenda

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Por g1

Imposto de renda | Foto: Marcos Serra/g1

Isentas após uma mudança na tabela do Imposto de Renda (IR) em 2023, as pessoas que recebem até dois salários mínimos voltarão a ser tributadas este ano. É o que afirma a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco), que monitora os impactos da tabela do IR ao contribuinte.

A explicação, segundo os auditores da Receita, é o aumento do salário mínimo nacional, que em 2024 passou a ser de R$ 1.412. Com a renda chegando a R$ 2.824, quem recebe dois mínimos passou a superar, portanto, a faixa de isenção da tabela atual, de R$ 2.640.

De acordo com a Unafisco, os contribuintes que tiveram aumento salarial agora terão que desembolsar R$ 13,80 de imposto todo mês, o equivalente a R$ 165,59 no ano.

“Além do reajuste do salário mínimo, na virada do ano também deveria ter sido feita uma correção na tabela do IR — com, no mínimo, a inflação do ano anterior [de 4,62%]”, afirma o presidente da Unafisco Nacional, Mauro Silva.

Isenção em 2023

Em maio do ano passado, o governo federal publicou uma Medida Provisória (MP) que alterou a faixa de isenção do IR de R$ 1.903,98 para R$ 2.112. Para isentar quem recebia até dois salários mínimos, o texto também incluiu um desconto mensal de R$ 528 na fonte.

Na prática, portanto, quem ganhava até R$ 2.640 (R$ 2.112 + R$ 528) — o equivalente a dois mínimos em 2023 — ficou isento do Imposto de Renda para pessoa física.

Por se tratar de uma MP, foi necessária a elaboração de uma lei, sancionada em agosto pelo presidente Lula (PT). A legislação manteve a mesma regra — que está em vigor atualmente.

Vale lembrar que Lula prometeu durante a campanha presidencial de 2022 isentar do Imposto de Renda pessoas que recebem até R$ 5 mil — o que ainda não se concretizou.

Mais de 33 milhões ficariam isentos com correção inflacionária

Mais de 33 milhões de pessoas que recebem até R$ 4.942,29 por mês ficariam isentas do Imposto de Renda em 2025 caso a tabela fosse corrigida integralmente pela inflação, segundo cálculos da Unafisco.

O número representa 13,6 milhões de isentos a mais do que os 19,5 milhões listados atualmente. Os cálculos da associação mostram que a defasagem acumulada chega a 134,01% na faixa de isenção (a taxa é a diferença entre o limite atual de R$ 2,1 mil e o de R$ 4,9 mil caso houvesse correção).

Ainda segundo a Unafisco, a defasagem nas demais faixas de renda chega a 159,57%. Os percentuais consideram os ajustes realizados e a inflação acumulada desde 1996.

Os impactos dessa diferença

A defasagem da tabela leva pessoas com poder de compra cada vez menor para a base de contribuição – ou seja, há cada vez mais pessoas obrigadas a pagar imposto, já que os salários tendem a subir para corrigir a inflação (ou parte dela), enquanto a tabela do IR segue igual.

Como consequência da falta de correção da tabela, contribuintes também pagam uma alíquota cada vez maior em relação aos anos anteriores, já que reajustes salariais (ainda que, em muitos caso, abaixo da inflação) podem fazer com que a pessoa entre em outra faixa de renda da tabela do IR.

Menino de 2 anos comemora aniversário com bolo e docinhos de areia e comove internautas

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Por g1 PI

Menino comemora aniversário com bolo e docinhos de areia e comove internautas | Foto: Arquivo pessoal

Maxsuel Ferreira, de 2 anos, batia palmas feliz e cantava empolgado os parabéns com seus amiguinhos no dia do seu aniversário, comemorado no sábado (13), em Barras, Norte do Piauí. A cena foi gravada em vídeo, publicada nas redes sociais e comoveu quem assistiu. Sem a mãe ter como fazer a festinha, crianças da vizinhança se uniram para fazer um bolo e docinhos de areia. O importante era não deixar de comemorar mais um ano de vida do menino.

A mãe de Suel, como é chamado o pequeno, é Maria Lucineide Ferreira. Ela contou ao g1 que quando os amiguinhos do filho souberam que era aniversário dele, fizeram questão de celebrar. Uma criança começou a enrolar os “docinhos” e outras se dedicaram a decorar o “bolo”. Teve até quem tentasse comer!

“Eu fiz fotos, vídeos, pra guardar de recordação. Eu não tinha como comprar [um bolo], mas ele teve a festinha dele, teve o bolinho dele. Ainda que não fosse de verdade”, disse.

Além do pequeno, Neide tem mais dois filhos: Nicole, de um mês, e Alexa, de quatro anos. Ela se separou do pai da filha mais nova há cerca de um ano e hoje vive sozinha com as crianças em uma casa de apenas um cômodo, sem banheiro, no bairro Invasão, na cidade de Barras.

Sem poder trabalhar, por estar com uma filha recém-nascida, a renda vem apenas de auxílios do governo federal. Ela dava aulas de reforço antes de ter a filha mais nova e espera em breve voltar a trabalhar.

Família vive em uma casa de apenas um cômodo, sem banheiro, no bairro Invasão, na cidade de Barras | Foto: Arquivo pessoal

Neide disse que sonha em poder oferecer melhores condições de vida aos filhos. Enquanto isso, precisa de forma mais urgente de material escolar para Suel e Alexa.

“O sonho eu tenho de dar uma casa pra eles, as pessoas disseram que vão me ajudar, estamos esperando. Mas eu queria muito também uma cama, guarda-roupa, para guardar as coisinhas deles. Hoje eu tenho o berço da bebê e um colchão, muito velhinho. Mas queria que eles tivessem uma cama pra dormir”, contou a mãe.

Comoção e mobilização

Amanda Paes, do projeto Mundo Colorido, contou ao g1 que as imagens chegaram até ela depois que os vizinhos souberam da comemoração. O grupo voluntário, que auxilia pessoas em situação de vulnerabilidade na cidade de Barras, resolveu publicar as imagens. Choveram comentários comovidos e muita gente se ofereceu para ajudar.

“Quero doar um bolo pra ele!”, disse uma seguidora. “Tenho muitos brinquedos para doar”, comentou outra pessoa.

O menino já teve uma pequena festinha realizada por amigos e conhecidos que souberam da história, mas mais gente ainda quer ajudar e ele deve ganhar outras comemorações. O grupo também contou que está mobilizado para ajudar a mãe em outras necessidades. A concentração de ajudas à família acontece por meio das redes sociais do projeto.

A mãe de Suel, com o menino no colo, e amiguinhos, em uma de suas festinhas | Foto: Arquivo pessoal



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