Professor recebe PIX de R$ 700 por engano, devolve dinheiro em dobro e é alvo de deboche: “o cara teve essa atitude logo após eu ter sido honesto com ele”
Por g1 PR
O professor Luiz Cezar Lustosa Garbini, morador de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, viveu uma situação inusitada e frustrante ao tentar devolver um PIX de R$ 700 que recebeu por engano. Para mostrar sua boa-fé, Garbini gravou a tela do celular durante o processo de devolução, mas acabou ficando no prejuízo após o banco também estornar o valor e a pessoa se recusar a devolver o dinheiro extra.
De acordo com Garbini, ao tentar fazer a devolução do dinheiro inicialmente, a transferência apresentou erro. “Eu até gravei a tela no momento, para ele achar que eu não estava tentando dar um golpe nele. Eu gravei mostrando que não estava dando certo a devolução”, explicou.
Depois de várias tentativas sem sucesso, Garbini conseguiu formalizar a devolução por PIX. No entanto, praticamente ao mesmo tempo, o banco também estornou o dinheiro. Como resultado, a pessoa que transferiu os R$ 700 por engano acabou recebendo R$ 1.400 de volta.
Segundo Garbini, o estorno foi realizado pelo banco após o próprio homem solicitar o reembolso. Ao entrar em contato com o homem para explicar a situação, Garbini disse que ele se recusou a devolver o valor que recebeu a mais, debochou do caso e o bloqueou. “Me senti desacreditado que o cara teve essa atitude logo após eu ter sido honesto com ele”, lamentou.
O professor relatou que entrou em contato com o Mercado Pago, banco no qual tem conta, para tentar reaver o dinheiro. De acordo com Garbini, a instituição informou que abrirá um processo de verificação de fraude e prometeu uma resposta em até 10 dias.
Caso a situação não seja resolvida, Garbini pretende acionar a polícia.
Daniela Mercury exalta a música nordestina em show: “Que não percamos o respeito aos nossos mestres do São João”
Durante um show no Parque de Exposições em Salvador, a Rainha do Axé, Daniela Mercury, destacou a diversidade de ritmos e a importância da música nordestina nas celebrações das festas juninas. A cantora reforçou a influência desse estilo musical na cultura brasileira e a necessidade de preservar essas tradições.
“A maioria dos brasileiros tem uma referência da música nordestina. Foi o primeiro movimento de massa, como o de Luiz Gonzaga nos anos 1940. Vejo o São João se tornando um festival de música diversa, com artistas de várias vertentes que têm essa influência. Quem não tem influência dos cantadores do Nordeste? Eu, por exemplo, já incluí uma quadrilha gigante no meio do Carnaval para homenagear o povo nordestino e criei um repertório todo junino“, declarou.
A cantora ressaltou a pluralidade e a riqueza da música brasileira, especialmente no contexto das festividades juninas. “A gente não pode separar tudo, mas amamos o São João do jeito que ele é. Não consigo imaginar o São João sem cantar ‘Olha pro céu meu amor’, ‘Xodó’, ‘Asa Branca’… Esse repertório precisa ser prestigiado”, afirmou.
Comparando o São João ao Carnaval, Daniela enfatizou a abertura e diversidade dos eventos, sem perder a essência tradicional. “Acho que podemos abrir o coração, porque o nordestino abraça tudo, mas sem perder a tradição e o respeito aos nossos grandes mestres, que nos ensinaram a beleza das músicas de São João”, concluiu a cantora.
Notícias de Santaluz
30 anos do Real: como era a vida antes do plano econômico que deu origem à moeda brasileira
Há 30 anos, em 1° de julho de 1994, o real era colocado em circulação. Apesar de ser a maior marca do Plano Real, essa foi só a ponta final de um extenso plano econômico que pôs fim a uma era de hiperinflação e constantes trocas da moeda corrente do Brasil.
De lá para cá, o real já se desvalorizou bastante. A inflação oficial do país acumulou alta de 708% nesses 30 anos. Em outras palavras, uma moeda de R$ 1 de hoje equivaleria a R$ 0,12 da época.
Parece bastante, mas não se compara com a dimensão do problema que o real veio resolver. Em 1992, no início do governo de Itamar Franco, o Brasil registrava uma inflação superior a 2.000% ao ano. As remarcações de preços de produtos básicos eram diárias — quando não aconteciam mais de uma vez ao dia.
Governos anteriores haviam lançado um punhado de planos econômicos frustrados, incluindo o rumoroso Plano Collor, que chegou a confiscar o dinheiro da poupança dos brasileiros e forçar um congelamento nos preços para controlar os índices.
Tudo havia dado errado, até chegar o Plano Real. Desenhado por uma equipe econômica composta por nomes, como Fernando Henrique Cardoso, Pérsio Arida, Edmar Bacha, Gustavo Franco, Pedro Malan e André Lara Resende, o novo plano pôs fim à crise inflacionária e deixou a catástrofe de preços na memória.
Nesta reportagem, o g1 explica o plano e ouve a experiência de quem viveu aqueles tempos. Afinal, quem tem menos de 40 anos de idade provavelmente não lembra do que é conviver com a hiperinflação.
Corrida aos mercados para gastar o mais rápido possível
Os anos que precederam o Plano Real foram marcados, sobretudo, pela hiperinflação, que era de 2% a 3% por dia. Trata-se de um percentual próximo ao que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registra em quase um ano.
O administrador de empresas Gilberto Rodrigues, de 62 anos, viveu cinco mudanças de moeda no país. Por várias vezes, esteve presente nas tradicionais corridas aos supermercados para garantir produtos básicos antes da remarcação dos preços.
“Era muito comum as pessoas dormirem nas filas ou chegarem na madrugada para garantir 2 kg de carne, ou um pacote de arroz, feijão, açúcar, óleo de soja”, conta.
Gilberto lembra que muitos colegas compravam o maior modelo disponível de refrigeradores para armazenar o quanto fosse possível de alimentos perecíveis, e assim garantir preços menores. “Era uma época muito difícil. Lembro da máquina de remarcação de preços a todo vapor nos supermercados”, conta.
“Na época, não existia a tecnologia dos códigos de barras, e todos os produtos da prateleira recebiam uma etiqueta com o valor. O produto tinha um preço pela manhã, outro à tarde e amanhecia com um valor ainda maior”.
A família de Rodrigues tinha o hábito de fazer as compras assim que o salário caísse na conta. Guardar dinheiro era sinônimo de perda do poder de compra. E a prática de não poupar era comum na época.
O engenheiro José Nagib Miziara, de 75 anos, trabalhava no setor público como professor de engenharia. Antes do Plano Real, diz ele, “era difícil muito chegar ao fim do mês com algum dinheiro” sobrando na conta, mesmo com o salário pingando na conta todo mês.
“Os preços variavam em uma velocidade impressionante. Você fazia compra, pagava com cheque e o dinheiro ia rendendo na conta até o cheque ser descontado. Tínhamos que fazer compra de mês para abastecer a casa. Só frutas e verduras eram compradas na feira semanalmente”, conta Nagib.
Contexto histórico
A hiperinflação que o Brasil atravessou antes do Plano Real foi consequência de uma política de expansão de gastos públicos, que aumentou de maneira expressiva o endividamento brasileiro durante a ditadura militar para financiar o crescimento do país.
Mas quando crises globais chegam, as grandes economias também sofrem choques de inflação. Em situações assim, precisam elevar suas taxas de juros para combater a alta de preços. Os juros mais altos e o aumento de risco fazem com que o capital de investidores migre para economias mais seguras. Isso piora o câmbio e reduz a oferta interna de produtos em emergentes, como o Brasil.
Ao longo dos anos 1980, o endividamento crescente do país se juntou às pressões vindas da economia global e transformou os reajustes de preços em uma bola de neve. Nenhum dos planos econômicos e trocas de moeda conseguia conter a hiperinflação.
Walter Franco, professor de Economia do Ibmec, explica que a loucura dos preços fazia parte do dia a dia do brasileiro. “Era algo muito peculiar. Mesmo se você não fosse letrado ou muito afeito à matemática, você, como cidadão comum do Brasil, entendia o que tinha que fazer”, diz.
“O brasileiro sabia, por exemplo, que era melhor comprar o que precisasse logo quando recebesse o salário, e que era bom colocar o pouco dinheiro que tinha em uma aplicação overnight para conseguir um ganho de hoje para amanhã”, afirma Franco.
Uma aplicação “overnight”, destaca o professor, é um tipo de investimento em que o investidor coloca o dinheiro à noite e recebe o valor já corrigido na manhã do próximo dia útil, corrigido por uma taxa de juros que acompanha a expectativa da inflação.
Essa taxa existe ainda hoje, mas era muito comum nos anos 1980 e 1990 porque garantia, pelo menos, o poder de compra durante a noite. Tanto Gilberto Rodrigues, quanto José Nagib, que compartilharam seus relatos sobre a época com a reportagem, contam que comumente aplicavam dinheiro no overnight.
Segundo Nagib, que tinha comprado um terreno e pagava o financiamento durante o período de hiperinflação, nos dias em que precisava pagar as parcelas, ele só transferia o dinheiro no fim da tarde para garantir que já teria recebido os juros do overnight.
Como funcionou o Plano Real
Tanto especialistas em economia, quanto pessoas comuns afirmam que um ponto-chave do Plano Real foi o fato de ele não ter trazido nenhuma surpresa. Não houve confisco, não houve congelamento de preços, nem outra estratégia mirabolante.
O Plano Real se baseou em três pilares: Controle fiscal; Equiparação ao dólar; Criação de uma moeda forte.
1️⃣ O plano teve início no fim de 1993, com um ajuste fiscal para diminuir os gastos do governo e aumentar suas receitas. Foi promovido com um corte de US$ 22 bilhões no Orçamento, além de um aumento de 5% nas alíquotas de todos os impostos nacionais.
O governo também trabalhou com o Congresso Nacional para a criação de um Fundo de Emergência, com a destinação de 15% da arrecadação de impostos para o pagamento de programas sociais.
2️⃣ Depois, em fevereiro de 1994, o Banco Central do Brasil criou e divulgou a Unidade Real de Valor (URV), um índice para produtos que era indexado ao dólar e variava com ele todos os dias.
O governo passou a usá-lo como referência. Enquanto os preços em cruzeiros reais não paravam de subir, os valores dos mesmos produtos em URV variavam muito pouco, amenizando a pressão da inflação.
3️⃣ Por fim, em 1° de julho de 1994, quando toda a economia já estava alinhada ao uso do URV, foi lançado o real, que também usava o dólar como referência.
Foi divulgada uma tabela de conversão, e a população teve algumas semanas para trocar as notas antigas de cruzeiro pelas notas de real. Também houve fiscalização contra o aumento indevido e inexplicado de preços, punindo os comerciantes que tentassem se aproveitar da troca de moeda.
Walter Franco, do Ibmec, lembra que a condução política do Plano Real também foi muito importante para o seu sucesso.
O professor comenta que Itamar Franco “tinha um peso muito grande em suas costas e não podia errar”, por ser um “presidente substituto” após a destituição de Fernando Collor. “Ele se cercou de uma equipe econômica de ponta e que também tinha conhecimento dos erros do passado”, afirma.
O economista ressalta que uma figura forte da política, a de Fernando Henrique Cardoso, foi essencial para avançar com as negociações com o Congresso Nacional. Ajudou também a divulgar amplamente as mudanças para a população, para acabar com a “mentalidade inflacionária”.
Mudança de vida
Franco, do Ibmec, afirma que o principal impacto do Plano Real na vida de uma pessoa comum foi a possibilidade de que o brasileiro pudesse se organizar e começar a guardar dinheiro. Sem a hiperinflação no radar, a população perdeu o medo de que suas economias “derretessem” com o tempo.
“Como seria possível fazer um orçamento naquela época, com uma inflação de centenas por mês? Não havia capacidade de planejamento. O Plano Real acaba com tudo isso, ele permitiu a geração de riqueza”, explica o professor.
“Quando você tem uma economia organizada, com inflação sob controle, com sinais claros por parte dos agentes econômicos, você atrai investimentos locais e, estrangeiros. Todos podem planejar melhor os seus gastos: o Estado, o empresário e as pessoas físicas também”, conclui.
A contadora Sandra Mendes tem hoje 58 anos, mas estava recém-casada e tinha acabado de dar à luz a seu primeiro filho quando o Plano Real foi instituído. A família não tinha dinheiro nem “para uma cadeira para sentar”, segundo ela.
Um dos maiores gastos que tinham era com aluguel de um apartamento no interior de São Paulo, cujo preço era fortemente reajustado para acompanhar a inflação.
Quando o real começou a valer, o aluguel parou de subir e a família passou a poupar. A proprietária do imóvel até tentou elevar o valor pago pelo casal, pelo receio de que a inflação voltasse a subir, mas Sandra recorreu à Justiça para impedir o reajuste. E conseguiu.
Com as despesas controladas, juntaram o suficiente para dar entrada em uma casa. “Como não tinha mais aquela inflação, o antigo proprietário aceitou R$ 5 mil de entrada e parcelar o restante do valor”, lembra ela.
“Foi o Plano Real que nos possibilitou sair do aluguel e comprar nossa casa”, diz Sandra.
Deputado Marcinho Oliveira anuncia nova etapa de pavimentação asfáltica em Santaluz
O deputado estadual Marcinho Oliveira anunciou neste domingo (30) o início de uma nova fase do projeto de asfaltamento no centro de Santaluz. Ele informou que várias ruas serão asfaltadas, incluindo os arredores da Praça Major Benício Viana e o trecho entre o Largo do Tanque Grande e o hospital municipal, onde a prefeitura está realizando obras de drenagem para atender a uma demanda antiga da população e dos comerciantes locais.
“Estamos trabalhando para modernizar e deixar a nossa cidade mais bonita, em parceria com o deputado federal Elmar Nascimento e a prefeitura municipal de Santaluz, por meio do prefeito doutor Arismário”, afirmou Marcinho.
“Essa nova fase de asfaltamento, realizada em parceria com os deputados Marcinho Oliveira e Elmar Nascimento, demonstra como a união de esforços pode trazer benefícios concretos para nossa população e complementa uma série de outras melhorias de infraestrutura que estão sendo realizadas pela prefeitura em toda a cidade, tanto na área urbana quanto na zona rural. Vamos continuar focados em melhorar a qualidade de vida do povo luzense”, declarou o prefeito Arismário.
Notícias de Santaluz
Aeroporto de Feira de Santana encerra operações comerciais
Por g1 BA
O Aeroporto Governador João Durval Carneiro, em Feira de Santana, realizou seu último voo comercial na tarde deste domingo (30). Por volta de 15h, a aeronave da Azul Linhas Aéreas seguiu viagem com destino a Recife, em Pernambuco.
A notícia da suspensão já havia sido anunciada em maio pela companhia aérea, a única que ainda atuava na cidade situada a cerca de 100 km de Salvador.
Os voos eram operados por uma aeronave ATR 72600, com capacidade para 72 passageiros. Nos últimos meses, a ocupação ficava em torno de 60%, considerada satisfatória pela administração do aeroporto.
O gestor do aeroporto, Gilmar Prazeres, disse que eles foram surpreendidos com a decisão.
“A gente já tinha malha aprovada até 2025 e quando foi no mês passado, no final de maio, a gente recebeu da Azul Linhas Aéreas a solicitação do cancelamento de três meses a partir do dia 1° de julho de 2024”, comentou em entrevista à TV Subaé, afiliada da TV Bahia na região.
Em nota, a Azul disse que a suspensão faz parte de um processo normal de ajuste de capacidade à demanda e que os clientes afetados receberão assistência necessária.
Os voos para Recife iniciaram em 2022, resultado de uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo, e companhias aéreas. Os voos seguiam direto para a capital pernambucana, inicialmente cinco vezes por semana.
Com o fim da operação, o aeroporto deixa de contar com a aviação regular e fica à disposição de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e táxi aéreo particular. Mas esse cenário pode não ser definitivo.
Segundo o gestor do aeroporto, a ampliação da pista de pouso e decolagem, entre outras melhorias, podem trazer os voos comerciais de volta. “Já existe uma obra que está acontecendo, que vai aumentar o sítio aeroportuário e, futuramente, quem sabe a ampliação de pista de mais 300 metros”.
Cancelamento anteriores
No fim do ano passado, o aeroporto de Feira de Santana já havia deixado de operar os voos da linha Feira – Salvador. A Voepass Linhas Aéreas, empresa responsável pela operação, justificou na época que a medida tinha sido adotada como parte da reestruturação da malha aérea.
Os voos eram disponibilizados às terças pela manhã e às quintas pela tarde, a partir de R$ 94. Mas, de acordo com a TV Subaé, o fluxo de passageiros ficou em 32% da ocupação, abaixo do esperado.
Com goleada e atuação convincente, Santaluz mostra potencial em amistoso preparatório para o Intermunicipal
Em um amistoso neste sábado (29), Santaluz venceu o time do projeto esportivo Bravus por 4 a 0. João Vitor, Naylton, Devinho e Paulo Vitor fizeram os gols. A partida, que faz parte da preparação para o Campeonato Intermunicipal, foi marcada por um desempenho convincente da seleção luzense. Jogadores importantes como os meias Fábio e Edcarlos, além do atacante Marcelinho, foram poupados para intensificar cuidados físicos.
No segundo tempo, o treinador Ferreirinha fez várias substituições para avaliar o desempenho de todos os jogadores. Após a partida, ele expressou otimismo quanto ao potencial da equipe.
“Alguns jogadores ainda não se conheciam. Estamos trabalhando na parte física e técnica, e a parte tática foi trabalhada muito pouco. Mas, pela qualidade do grupo e dos jogadores, acredito que conseguimos fazer uma partida organizada em alguns momentos. Em outros momentos, desorganizou, porque tivemos que fazer mudanças para dar condições de jogo a todos os jogadores. Estamos no processo, indo para a terceira semana de trabalho, visando montar uma equipe competitiva”, disse Ferreirinha.
A seleção de Santaluz deve disputar mais dois ou três amistosos antes da estreia no Campeonato Intermunicipal, marcada para o dia 21 de julho, contra Retirolândia, em casa.
“A expectativa é que a equipe esteja em plenas condições para buscar um bom resultado na competição e atender às expectativas da torcida”, afirmou o treinador.
Notícias de Santaluz
Van fica completamente destruída após incêndio em Santaluz
Um veículo modelo Mercedes-Benz Sprinter 415, com placa de Santaluz, foi destruído pelo fogo na localidade conhecida como ‘Baixa do Chiquinho’, na estrada que dá acesso ao povoado Várzea da Pedra. De acordo com a Polícia Militar, uma guarnição foi acionada no início da madrugada deste sábado (29) e esteve no local para atender a ocorrência. A PM informou que não há registros de feridos, nem detalhes sobre as circunstâncias do incêndio.
Notícias de Santaluz
Maridos com medo e maior concentração de fogueiras de São Pedro: conheça a ‘Rua das Viúvas’, em cidade no interior da Bahia
Por g1 BA
À primeira vista, a Rua Coronel João de Deus, em Santo Estevão, cidade que fica a cerca de 170 km de Salvador, parece uma via comum, com casas e estabelecimentos comerciais. Porém, há mais de três décadas o local é conhecido como a Rua das Viúvas, e coleciona histórias de mulheres que perderam seus maridos – e de homens que, com medo de morrer, se recusam a morar na região.
Segundo a professora Luciana Pimentel, a rua ficou conhecida dessa forma por causa da devoção ao padroeiro das viúvas – e por abrigar muitas delas.
Na véspera e no dia de São Pedro, celebrado em 29 de junho, fiéis costumam acender fogueiras para homenageá-lo, conforme manda a tradição das festas juninas.
“Naquela época, só os viúvos costumavam acender a fogueira de São Pedro e os moradores da cidade perceberam que a rua era a que mais tinha fogueiras na frente das casas. Daí surgiu a fama e o apelido”, contou.
Eram tantas fogueiras, que a via virou ponto de concentração dos festejos de São Pedro na cidade. Luciana e outros moradores decidiram “profissionalizar” o evento, com decoração especial e contratação de bandas, sobretudo de forró.
A programação era chamada de “Arraiá do Coroné”, mas esse nome não se popularizou e a festa ficou conhecida mesmo como “Arraiá das Viúvas”. O evento movimentava toda a cidade, que não tinha outros festejos de São Pedro.
Com o tempo, os organizadores se mudaram para outras cidades, muitas viúvas morreram, e a festa perdeu força, não sendo mais realizada há anos.
Nenhum morador sabe detalhar quantas viúvas moraram na rua nos últimos 30 anos. Contudo, em 2007, em uma reportagem feita pela TV Subaé, afiliada da TV Bahia em Feira de Santana, havia 13 moradoras que nasceram, cresceram, casaram e viuvaram na “Rua das Viúvas”.
Quase 20 anos depois, as entrevistadas na época faleceram e as casas foram vendidas ou passadas para herdeiros. Ainda assim, os moradores afirmam que as lendas seguem vivas e a fama continua. Ninguém na cidade conhece a rua como “Coronel João de Deus”.
Também permanece o medo, principalmente entre homens, de viverem no local. Os mais antigos moradores contam a história de um baiano oriundo da região sul que alugou uma casa no local. Todavia, ao saber que os maridos costumavam morrer antes das mulheres, desfez o acordo e entregou o imóvel ao proprietário.
Esse tipo de situação ainda se repete e se na casa moram duas viúvas, mãe e filha ou duas irmãs, a moradia é considerada praticamente amaldiçoada. “Aí é melhor transformar em ponto de loja, porque ninguém vai querer morar nessa residência”, afirma a comerciante Margareth de Jesus.
Luciana Pimentel conta que o pai dela ignorava a tradição e era o único não viúvo que costumava acender fogueira na frente de casa. Morador da rua, ele acreditava ter uma excelente justificativa para ser um dos “sobreviventes”.
“Ele dizia que quem morava nas esquinas era blindado. E realmente, quem morou nas esquinas não ficou viúvo tão cedo”, brincou a professora, que perdeu primeiro a mãe, e depois o pai.
Tem morador sessentão que namora muito, mas escapa de casamento. Isso aconteceu, por exemplo, na família de Margareth, que também teve exceção à regra, assim como Luciana. Ela recorda que um irmão chegou a ficar noivo de uma vizinha, mas “caiu fora” quando ela passou a insistir em casar.
“Ele dizia que não era doido para largar a mulher para os outros, tinha medo de morrer. Acabou que ele se foi antes dela. Parece que o jogo virou”, comentou Margareth, de modo descontraído.
16º BPM realiza cerimônia de passagem de comando em Serrinha
O Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar da Bahia (16º BPM) realizou na manhã desta sexta-feira (28) uma cerimônia de passagem de comando. O tenente-coronel Antônio Batista de Macedo Júnior transmitiu oficialmente a função ao tenente-coronel Hamilton Ferreira dos Santos, que anteriormente estava à frente do 17º BPM, em Guanambi, no sudoeste do estado. A cerimônia, realizada no auditório do Cetep Sisal, em Serrinha, contou com a presença do comandante de policiamento regional, coronel Mattos, e diversas outras autoridades civis e militares.
O tenente-coronel Macedo, que esteve à frente do 16º BPM por 12 meses e agora comandará o 23º BPM de Vera Cruz, na Região Metropolitana de Salvador, fez um discurso emocionado e de gratidão. Ele agradeceu à sua família e fez menções honrosas aos policiais com quem trabalhou na região sisaleira, atribuindo à tropa o sucesso de sua gestão. Ao final de seu pronunciamento, o oficial foi aplaudido de pé pelos presentes.
O coronel Mattos parabenizou o ex-comandante pelo trabalho realizado e pela dedicação ao serviço policial militar, além de desejar sucesso ao novo comandante do Batalhão Sisaleiro. “As palmas calorosas a você, Macedo, representam o reconhecimento pela dedicação com que conduziu os trabalhos aqui. Hamilton, desejo a você sucesso. Conte com o comando da Região Nordeste para o que precisar”, declarou.
O diretor comandante da Guarda Civil Municipal (GCM) de Santaluz, Hugo Ribeiro, acompanhado do comandante André Guimarães, do corregedor Gleinivan Evangelista e do patrulheiro GCM Oliveira, também participou da solenidade. Hugo destacou a parceria com a PM e a integração entre as forças de segurança.
“Estamos aqui para reforçar a importância da colaboração entre a Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar. Juntos, conseguimos proporcionar maior segurança e bem-estar à nossa comunidade. Desejamos boas-vindas ao tenente-coronel Hamilton e reafirmamos a parceria e o trabalho conjunto que têm sido fundamentais para os nossos êxitos”, afirmou.
Notícias de Santaluz
Polícias Federal e Militar erradicam 61 mil pés de maconha no norte da Bahia
As polícias Federal (PF) e Militar erradicaram aproximadamente 61 mil pés de maconha na quinta-feira (27) em Andorinha, no norte da Bahia. Durante a ação, que ocorreu em uma área de cerca de sete mil metros quadrados, um homem foi preso após ser flagrado com uma pequena quantidade de maconha pronta para consumo, três armas de fogo e munições. Segundo informações da PF, o suspeito foi encontrado em uma residência situada dentro da propriedade onde os plantios foram localizados. Ele responderá pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. De acordo com a PF, se condenado, ele pode receber penas que, somadas, chegam a 29 anos de prisão.
Notícias de Santaluz