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Por Gerson Camarotti, via G1

Fotos: Marcos Corrêa/PR

Apesar do desgaste político, auxiliares do Palácio do Planalto avaliam que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não denunciará o presidente Jair Bolsonaro por crime de prevaricação.

Mesmo assim, articuladores políticos já trabalham um plano B caso a denúncia seja apresentada na Câmara: repetir o modelo do ex-presidente Michel Temer, que arquivou duas denúncias com o apoio do Centrão.

No mapeamento do Palácio do Planalto, a avaliação é que não há os 342 votos necessários no plenário da Câmara para o prosseguimento de uma eventual denúncia. Isso porque, no cenário atual, o Centrão blindaria Bolsonaro.

Atendendo a um pedido da PGR, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou na sexta-feira (2) a abertura de um inquérito para investigar o presidente por suposto crime de prevaricação no caso Covaxin. O prazo inicial das investigações é de 90 dias.

No Planalto, a percepção é que a PGR já tinha feito um gesto a Bolsonaro quando tentou segurar a investigação até o término da CPI da Covid.

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