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Manifestante segura bandeira da Argentina em protesto contra reforma previdenciária, em Buenos Aires, durante a madrugada desta terça (19) (Foto: Victor R. Caivano/AP Photo

Manifestante segura bandeira da Argentina em protesto contra reforma previdenciária | Foto: Victor R. Caivano/AP Photo

O Parlamento argentino aprovou a reforma da previdência na manhã desta terça-feira (19) apesar dos violentos protestos no país desde quinta-feira (14) e uma greve nos transportes, deflagrada à meia-noite. Os deputados argentinos passaram a madrugada tentando votar o projeto, que recebeu 128 votos a favor, 116 contra e duas abstenções, após mais de 12 horas de sessão, segundo o Clarín. De acordo com a AFP, a reforma impacta a receita de cerca de 17 milhões de aposentados, pobres e deficientes, entre outros, em uma população de 42 milhões. Nesta manhã, manifestantes contrários à reforma permaneciam nas ruas. Na segunda-feira (18), enquanto os deputados tentavam aprovar o projeto, houve um violento protesto que deixou ao menos 109 feridos, entre civis e policiais, de acordo com um balanço divulgado pelo Sistema de Atenção Médica de Emergências de Buenos Aires. O jornal “La Nación” traz um balanço maior: 162 feridos (entre eles, 88 policiais). O Ministério de Segurança da Cidade informou que 60 pessoas foram detidas. Os deputados chegaram a suspender a sessão por causa do confronto. Quando o debate foi retomado, a oposição tentou suspender a discussão, mas foram derrotados na votação por 128 a 114 (e uma abstenção).

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