Acorda Cidade
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Foto: Acorda Cidade/Arquivo

Os reitores da Uefs, Uesb, Uesc e Uneb se reúnem na manhã desta segunda-feira (11) para avaliar a crise enfrentada por essas instituições de ensino. O reitor da Universidade Estadual de Feira de Santana, José Carlos Barreto, que preside o fórum de reitores, disse que os dirigentes querem o estabelecimento do diálogo com o governo para que os problemas de ordem orçamentária sejam resolvidos. “Não desejaríamos transmitir o cargo em uma situação dessas, mas é o que se impõe. Atualmente estopou na presidência do fórum e durante essa semana que me resta temos trabalhado juntos aos demais reitores para uma reunião na segunda, onde vamos fazer uma avaliação. Temos também agendada uma conversa com o secretário de Relações Institucionais para que possamos avaliar esse momento difícil que as universidades vivem. Entendo que o papel dos reitores é buscar o diálogo com o governo”, afirmou. De acordo com o reitor da Uefs, a crise financeira é vivida pelas quatro universidades da Bahia, que, segundo ele, tem hoje o orçamento muito abaixo do que elas precisam. “Por isso que precisamos enfrentar isso juntos e os reitores estão dispostos a encontrar o caminho”, destacou. Vale ressaltar que o reitor José Carlos Barreto deixa a direção da Uefs na próxima sexta-feira (15). O novo reitor é o professor Evandro Nascimento Silva, que assumirá o cargo ao lado dos demais integrantes da diretoria da instituição. O líder do governo, deputado José Neto do PT, reconhece que houve uma queda de recursos para a infraestrutura das universidades baianas. Ele ressalta, no entanto, que teve um incremento nos recursos repassados nos últimos oito anos para essas instituições, cujos valores passam de 1 bilhão de reais por ano. Ele acha que o problema está nos gastos com pagamento de pessoal. “Temos que sentar com eles para resolver esse problema, pois cresceu muito o orçamento com o pessoal e isso é um problema geral. Atualmente a Bahia está entre os quatro estados que deu algum aumento ao servidor público no Brasil. Estados como São Paulo foi zero. Então estamos vivendo um processo difícil e temos que conversar, com equilíbrio. Na segunda já tem uma conversar, que deve ter cumplicidade. A universidade tem que evoluir, mas os problemas são as contas”, afirmou.

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