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Santaluz: corpo de Nino é identificado pelo DPT, diz irmão

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Corpo de Nino foi identificado na noite desta segunda-feira (13) | foto: Arquivo Pessoal

A família do professor Edivaldo Silva de Oliveira, conhecido como Nino, informou que o corpo dele foi reconhecido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana, na noite desta segunda-feira (13). De acordo com Edmilson Silva de Oliveira, irmão de Nino, os restos mortais do professor serão liberados nesta terça-feira (14), mas ainda não há informações sobre o horário do velório.  O outro corpo encontrado carbonizado dentro do porta-malas de um carro incendiado às margens da BA-120, em Santaluz, na sexta-feira passada (10), ainda não foi identificado. A polícia tarabalha com a hipótese de que o corpo seja do professor Jeovan Bandeira, que também está desaparecido desde a noite do crime. A mãe de Jeovan coletou amostras de material genético na tarde desta segunda-feira para fazer a confirmação por meio de exame de DNA.

Redação Notícias de Santaluz

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1 resposta para “Santaluz: corpo de Nino é identificado pelo DPT, diz irmão”

  • JOSE PLINIO DE OLIVEIRA says:

    Em meu nome e em nome da minha família venho manifestar as nossas condolências aos familiares e amigos dos dois professores vítimas dessa barbárie hedionda que vem sendo noticiada nas últimas horas. Acredito que toda a população luzense se encontra estarrecida. Principalmente, tendo um fato daquela crueldade ocorrido em nosso Sertão da Bahia deixa-me muito consternado. Eu só me lembro de barbárie semelhante quando vivi, estudei e trabalhei no Rio de Janeiro na era do Regime Militar. Tendo migrado daqui deste Sertão da Bahia ainda muito jovem. Uma noite, encontrava-me de serviço em um órgão daquele Estado na Vila Kennedy quando recebemos a notícia de que um veiculo automotor encontrava-se em chamas, com pessoas agonizando em seu interior no bairro de Jacarepaguá. Foram tomadas todas as providências para o devido socorro, mas ainda naquela madrugada fui informado por colegas de trabalho que não obstante todos os esforços empreendidos para socorrê-las, as pessoas vieram a óbito. Poucos dias depois, tomamos conhecimento de que as vítimas daquele sinistro eram opositores do Regime Militar, os chamados terroristas, que foram exterminados daquela forma por agentes públicos do próprio Estado dito de Direito. Lembro-me ainda de um colega de trabalho que participou do resgate esclarecendo-me sobre a agonia presumida em que perecem vítimas desses crimes, dadas as posições em que os corpos são encontrados. Não sei por que razões espirituais até o presente me recordo daquele lamentável episódio sempre que tomo conhecimento de fatos dessa natureza. Daí, a minha solidariedade, os meus sentimentos e as minhas orações tanto pelas vítimas quanto por aqueles e aquelas vão carregar esses ônus dolorosos por toda a vida.
    Tive tantos discente de Santa Luz na UNEB de Conceição do Coité que até nem sei se algum poderia estar na condição de vítima.

    José Plínio de Oliveira

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