Santaluz: Delegado da PF concede entrevista em Feira de Santana e explica envolvimento de coronel luzense em fraude

Clovis nunes
Clóvis Nunes irá responder por diversos crimes, entre eles formação de quadrilha | Foto: Divulgação

Por volta das 15h desta quinta-feira (28) o delegado da Polícia Federal Val Goulart, concedeu uma entrevista coletiva no Posto Avançado da PF, na Avenida Maria Quitéria, em Feira de Santana e passou os detalhes sobre a operação “Vulcano”, deflagrada pela Polícia Federal para desarticular uma organização criminosa acusada de aplicar golpes no programa federal de desarmamento. De acordo com a PF, o esquema era gerenciado pelos irmãos Clóvis Nunes e Carlos Nunes. Durante a entrevista coletiva, o delegado da Polícia Federal informou que a organização criminosa era liderada por Clóvis Nunes, que é coordenador nacional da ONG Mov PAZ Brasil, presente em 27 cidades e em dez estados brasileiros. Ainda de acordo com o delegado, o que chamou a atenção da polícia foi o fato de que Feira de Santana é responsável por 14% de toda a arrecadação de armas no país, o que significa proporcionalmente que a cidade estava arrecadando mais do que São Paulo e Rio de Janeiro, um fato inconcebível, segundo o delegado da PF. Além de Clóvis, foram presos o irmão dele Carlos Nunes, Gildásio Santos da Silva, em Cícero Dantas, e Jackson Matos Dantas, na cidade de Antas. Eles foram conduzidos para o Conjunto Penal de Feira de Santana.

O delegado informou que Clóvis Nunes irá responder por diversos crimes, entre eles peculato doloso, peculato eletrônico, formação de quadrilha e outros delitos previstos no código de desarmamento.

martinhoDELEGADO EXPLICA ENVOLVIMENTO  DO CORONEL MARTINHO

Segundo o delegado Val Goulart, o coronel Martinho Antônio Nunes, que foi detido durante o cumprimento de um dos mandados, já foi liberado. De acordo com o delegado, a organização criminosa agia de má fé, ao pedir a senha do sistema Desarma ao policial, e que, o único erro do coronel Martinho foi ter facilitado a ação ao fornecer a senha dele para Clóvis Nunes. Portanto, segundo o delegado, não existe nenhuma prova que incrimine o coronel da PM.

Redação Notícias de Santaluz

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *