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Dupla foi detida nesta quinta-feira após confessar participação na morte de professores / Foto: Notícias de Santaluz

A Justiça decretou a prisão preventiva da jovem Gleice da Costa Anjos, de 19 anos, e a internação de um adolescente de 17 anos em unidade de acolhimento. Eles foram detidos pela Polícia Militar na manhã desta quinta-feira (8), em Santaluz, com apoio do delegado titular da cidade, João Farias, após confessarem participação na morte dos professores Edivaldo Silva de Oliveira, 32 anos, conhecido como Nino, e Jeovan Bandeira, 39, ocorrida no dia 10 de junho deste ano.

Assim que soube da prisão, uma multidão se aglomerou em frente à delegacia da cidade [para onde a dupla foi levada]. Com a ameaça de invasão do local por populares eles foram transferidos para outro lugar, que não foi divulgado

Com isso, por questão de segurança, a localização das unidades para onde eles serão encaminhados após o cumprimento da ordem judicial também não foi revelada pela polícia.

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Uma multidão se aglomerou em frente à delegacia quando soube da prisão / Foto: Notícias de Santaluz

Outro acusado de cometer o crime é Alan Militão Pires, 19 anos, morto na última terça-feira (6) após deixar a delegacia da cidade de Valente (lembrar), onde estava preso por tráfico de drogas. Segundo a PM, no momento em que foi presa, Gleice contou aos policiais que a ação foi orquestrada por Alan, que era seu namorado e a teria ameaçado para não contar o que tinha acontecido.

A jovem alega que a intenção era sequestrar os professores após um assalto e liberá-los no município de Queimadas, mas o carro em que eles estavam, pertencente a Nino, capotou às margens da BA-120, na saída de Santaluz, e o trio resolveu incendiar o veículo com as vítimas dentro do porta-malas para forjar um acidente.

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Professores Jeovan e Nino |Foto: Notícias de Santaluz

Na ocasião, guarnições da Polícia Militar e da Guarda Municipal foram acionadas após receberem a informação de que o suposto acidente teria ocorrido e, quando chegaram ao local, encontraram os corpos das vítimas carbonizados.

Um dos corpos, que a família acredita ser do professor Jeovan Bandeira, segue sem identificação seis meses após o crime. Já o corpo de Nino, foi identificado por meio de prontuário odontológico, no DPT de Feira de Santana, e liberado para ser enterrado pela família.

Redação Notícias de Santaluz

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