No dia 04 de agosto de 2013, o Projeto de Assentamento Lagoa do Boi, conhecido como Povoado de Rose, no município de Santaluz, foi destaque no programa “Globo Rural”. Na ocasião, o jornalista Nélson Araújo passou uma semana no povoado, entrevistando professoras, pessoas da comunidade e líderes do assentamento, que explicaram todo o processo desde a ocupação, em 1989, até os dias atuais. Seis meses depois, a reportagem foi levada ao ar novamente, na manhã deste domingo (2), durante o programa que mostrou os melhores momentos do Globo Rural em 2013. A reportagem destaca o projeto “Expressões Sertanejas”, que desenvolve um trabalho de preservação da cultura ancestral com idosos chamados griôs [palavra de origem africana que designa os mestres detentores da sabedoria do grupo]. “Descobrimos que tinham pessoas com mais de 40 anos, que iam da roça para casa sem qualquer atividade social, de lazer. Agora, com as atividades lúdicas, cantiga de roda, o samba de roda, eles estão participando”, conta José Roque Saturnino Lima, coordenador do projeto Expressões Sertanejas, ao Globo Rural.

Hoje, o Povoado de Rose é uma agrovila que virou referência na região nordeste da Bahia. Conta com 140 casas, ruas e uma avenida com canteiro central arborizado. A vida no local não é um mar de rosas. Há problemas como lixo acumulado, esgoto a céu aberto e computadores coletivos que passam mais tempo fora do ar do que conectados a internet. Porém, as pessoas têm um teto digno, com casas com os itens básicos de consumo. Em 1989, só havia barracas feitas de lona preta na área.  “Na ocasião, nós tínhamos 120 barracos, aproximadamente 400 pessoas, passamos quatro anos nessa situação”, conta Ezequiel Santiago, morador do local, ao Globo Rural. 

Redação Notícias de Santaluz

Assista ao vídeo com a reportagem completa e confira o projeto

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