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Por O Globo

Foto: Kelly Sikkema/Unsplash

Foto: Kelly Sikkema/Unsplash

A persistência do coronavírus no organismo de algumas pessoas é muito maior do que se pensava. Num trabalho pioneiro, cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) acompanharam e documentaram o caso de uma mulher que permaneceu 152 dias infectada com o Sars-CoV-2 com capacidade de se multiplicar, isto é, potencialmente contagioso. Essa é a mais longa persistência de coronavírus já documentada no mundo e evidencia o importante papel dos assintomáticos na propagação da pandemia. O trabalho é dos grupos dos cientistas Luciana Costa, Amilcar Tanuri e Teresinha Marta Castineiras, professores do Instituto de Microbiologia, do Instituto de Biologia e da Faculdade de Medicina da UFRJ. O estudo reforça a hipótese de que os assintomáticos são os pilares de sustentação da disseminação do novo coronavírus. A mulher, identificada apenas como a Paciente Número 3, é uma profissional de saúde do Rio de Janeiro que adoeceu em março, sem maior gravidade. Ficou três semanas com sintomas leves e não precisou ser internada. Depois, os sintomas se foram, mas não o coronavírus.

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