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Após inspeção realizada no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), para verificar as condições dos presos, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) constatou que, sob ameaças, esposas e irmãs de detentos têm sido obrigadas a manter relações sexuais com líderes de facções criminosas. De acordo com os resultados da vistoria, os custodiados que se recusam a permitir o estupro das mulheres correm risco de serem mortos. A denúncia foi feita pelo juiz auxiliar do CNJ Douglas Martins, após uma visita feita ao local na última sexta-feira (20). Ele cobrou providências do governo maranhense para evitar esse tipo de situação dentro dos presídios. “As parentes de presos sem poder dentro da prisão estão pagando esse preço para que eles não sejam assassinados. É uma grave violação de direitos humanos” declarou o magistrado, em entrevista ao jornal O Globo. Um relatório sobre o caso está sendo produzido e deve ser entregue nesta semana ao ministro Joaquim Barbosa, presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal. (Bahia Notícias)

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