Com informações da Agência Brasil

amarildo-pedreiro-rocinha

Um ano atrás, o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza saiu de casa na Rocinha, comunidade da zona sul do Rio de Janeiro, detido por policiais militares da Unidade de Policia Pacificadora (UPP), e nunca mais voltou.  Ontem (14), o desaparecimento dele foi lembrado em uma missa celebrada no bairro. Familiares e amigos esperam que o Tribunal de Justiça dê o veredito sobre o caso, que tem 25 policiais militares acusados de tortura e do sumiço de Amarildo, cujo corpo nunca foi encontrado. O julgamento está na fase final.

A família cobra indenização do Estado por danos morais e materiais, além de tratamento psicológico. Como o atendimento nos postos de saúde são feitos durante o horário comercial, muitos parentes ficam impossibilitados de comparecer. De acordo com o advogado deles, João Tancredo, o governo do estado paga uma pensão de R$ 724, que está desatualizada e precisa ser revista. “Estamos com processo civil”, lembrou.

O Inquérito Policial Militar que investigava a conduta dos PMs no caso concluiu, há poucos dias, que os militares devem responder ao processo na Justiça Comum. A Corregedoria Interna, que também analisa os fatos, pode determinar, a qualquer momento, a expulsão deles da corporação. A PM não comentou as denúncias de perseguição à família de Amarildo.

Deixo o seu comentário

comentário(s)