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Foto: Divulgação

Durante uma reunião entre representantes da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) e do Ministério da Saúde, além de médicos e responsáveis pelos Núcleos de Vigilância Epidemiológica das Unidades de Pronto Atendimento (Upa), Samu e hospitais e coordenadores municipais de Vigilância Epidemiológica e Atenção Básica do estado, realizada nesta quarta-feira (8), no auditório do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), o médico infectologista Kleber Luz alertou para as formas de transmissão do Zika vírus. De acordo com ele, a picada do Aedes aegypti não é a única forma de contágio. A transmissão pode ser feita a partir de transfusões de sangue, relações sexuais ou perinatal (de mãe para filho). “Esses vírus acabam tendo essas possibilidades de transmissão, além, é claro, pelo mosquito do gênero Aedes”, explicou o profissional. A zika foi identificada a partir de fevereiro de 2015 após diversas ocorrências de casos de uma doença com sinais e sintomas que se assemelham a dengue, mas com características clínicas diferentes como manchas na pele e febre de baixa intensidade. No dia 21 de maio, o Ministério da Saúde informou a validação da metodologia utilizada pelos pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) que identificaram a doença como Zika Vírus. De acordo com a Sesab, a Bahia já notificou 32.873 casos de doença exantemática indeterminada, tipo a zika. As cidades baianas que possuem maior número de casos notificados são Salvador (46,18%), Camaçari (16,32%), Jequié (3,75) e Porto Seguro (2,90%). Ao todo, elas somam 69,15% dos casos no estado. 

Redação Notícias de Santaluz

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