Caixão Kaloré (Foto: Ronaldo Senes/Blog do Berimbau)

Marido e sobrinhos da aposentada voltaram à funerária para buscar o caixão escolhido dois dias antes do atropelamento (Foto: Ronaldo Senes/Blog do Berimbau)

Uma aposentada de 76 anos morreu dois depois de escolher o caixão em que queria ser sepultada, de acordo com a dona de uma funerária de  Kaloré, a 70 quilômetros de Maringá, no norte do Paraná. Dionízia Vieira dos Santos foi atropelada por um motociclista enquanto atravessava uma rua do distrito de Jussiara no domingo (30), segundo a Polícia Militar (PM).

“Eu senti que ela estava muito feliz. Me abraçou, disse para não me esquecer dela e foi até a sala de caixões. Avisou que queria escolher um, sem motivo nenhum. Gostou de um azul e branco, que era a ‘cara dela’, e pediu para o marido comprar. Ele não quis”, conta Nair dos Santos, a dona da funerária.

A mulher também se despediu das amigas, segundo Nair. “Parece que ela sabia o que iria acontecer. Depois de escolher o caixão, falou que ia se despedir das amigas e foi embora”, lembra. O marido, segundo a dona da funerária, atendeu ao pedido da mulher depois da morte – pagou aproximadamente R$ 4 mil pelo caixão, diz a comerciante.

A mulher chegou a ser socorrida depois do atropelamento, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana. O sepultamento aconteceu nesta segunda-feira (1º). (G1)

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