:: ‘Destaque2’
Com aumento de pedidos em 3.233%, empresa de álcool em gel passa a funcionar 24h
Por G1 São Carlos e Araraquara
Com um aumento de 3.233% nos pedidos de álcool em gel, uma indústria de Ibaté (SP) contratou 21 novos funcionários e irá passar a funcionar 24 horas por dia. A procura pelo produto aumentou com os registros de coronavírus no Brasil e no mundo. Segundo o diretor comercial da Tupi, Ari Azevedo, a demanda mensal aumentou com a exportação para vários países. “Passou de 24 mil frascos para 800 mil frascos.” Por conta da alta procura, a linha de produção do álcool em gel foi ampliada com a contratação de 15 funcionários e, na próxima semana, serão contratados mais seis, com a criação de mais um turno de trabalho e o funcionamento da fábrica sem parar. Além disso, a empresa está com uma lista de espera para entrega. O prazo que, normalmente, era de 5 dias úteis saltou para 45 dias úteis. Azevedo acredita que a produção intensa se manterá pelos próximos meses. “Há estudos que dizem que essa alta deve ir até junho ou julho”, afirmou.
Bolsonaro diz em rede social que seu exame de coronavírus deu negativo
Por G1
O presidente Jair Bolsonaro informou nesta sexta-feira (13), por meio de suas redes sociais, que o exame a que se submeteu para detectar a presença do novo coronavírus deu negativo. Bolsonaro fez o exame nesta quinta (12), mesmo dia em que o secretário de Comunicação Social do governo, Fábio Wajngarten, fez um teste que deu positivo para o novo coronavírus. Em um vídeo transmitido ao vivo em uma rede social na noite de quinta, o presidente apareceu usando máscara. Fábio Wajngarten integrou a comitiva brasileira que acompanhou Bolsonaro, nesta semana, em viagem à Flórida (EUA). Outros membros da comitiva também fizeram o teste. O grupo teve encontros com o presidente norte-americano, Donald Trump, que participou de um jantar com Bolsonaro e integrantes da comitiva. Wajngarten chegou a posar para fotos ao lado do mandatário dos Estados Unidos. Nesta quinta, após saber da confirmação da presença do coronavírus em integrante da comitiva brasileira, Trump afirmou não estar preocupado pelo fato de Jair Bolsonaro estar sob monitoramento do vírus. Além de Jair Bolsonaro, a família dele, políticos e membros do governo que viajaram para os Estados Unidos no último sábado (7) fizeram exames para identificar se contraíram o novo coronavírus.
Micareta de Feira de Santana é adiada para conter disseminação do coronavírus na Bahia
Por Bahia Notícias
Após recomendações da Polícia Militar, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) e de outras entidades, a Prefeitura de Feira de Santana decidiu adiar a tradicional Micareta de Feira. A festa estava prevista para ocorrer de 23 a 26 de abril deste ano, período estimado como provável pico do coronavírus no Brasil. A doença já atinge mais de 70 pessoas no país, três delas na Bahia, justamente em Feira. “Estamos decretando uma situação excepcional em Feira de Santana com relação aos eventos festivos na cidade e eventos de massa. Faltam 40 dias para a Micareta e estamos adiando a Micareta. Estamos tratando de transmissão de vírus em eventos. É um decreto emergencial que afetará nossa cidade em todos os segmentos (…) Várias unidades estão suspendendo cirurgias eletivas”, anunciou o prefeito Colbert Martins na manhã desta sexta-feira (13).
Em carta à direção de escola, mãe justifica falta do filho: ‘vai atrás de ossada pra gente comer’
Por G1 AC
Uma publicação da coordenadora pedagógica da Escola Delzuite Barroso, em Tarauacá, interior do Acre, mobilizou uma corrente de doações para uma família carente. A coordenadora recebeu uma carta da mãe de um aluno em que justifica a ausência do filho na escola.
Na cartinha, a mãe diz que o filho vai faltar porque vai para o matadouro da cidade procurar ossada para a família comer. A correspondência foi entregue por uma irmã do aluno para a coordenadora na terça-feira (10).
“Diretora, eu mando lhe dizer que [aluno] não vai hoje pra escola porque ele vai pro matadouro atrás de ossada para nós comer (sic), pois aqui em casa não tem nada. Nem tenho dinheiro para comprar, está faltando tudo na minha casa, só não falta a saúde graças a Deus”, explica na carta.
O G1 disse que tentou contato com a mãe do aluno, mas foi informado que a família é muito carente e não tem aparelho celular.
Postagem
Sensibilizada com a situação, a coordenadora Marleide pediu autorização da escola e postou a carta em na rede social dela. Para não expor o aluno, a coordenadora usou o nome fictício de João para contar a história.
“Me senti, como mãe, sensibilizada pela situação. Me coloquei como mãe. Pedi autorização para postar, a direção autorizou e postou. Só que em nenhum momento achei que ia repercutir tanto, achei que apenas as pessoas de Tarauacá iam ver e ajudar. Mas, isso ganhou uma proporção tão grande que, ao mesmo tempo, fiquei muito feliz”, contou.
A profissional disse que após a postagem a família já ganhou vários sacolões e doações em dinheiro também. Em dois dias, já foram doados R$ 600 para a família do aluno. Nesta quinta, Marleide visitou a mãe do estudante.
“Fomos de manhã na casa, e ela disse que tem a necessidade de comprar uma bomba mergulhão, mangueiras para levar água até a casa dela porque pega água de um local distante. Vamos reverter a doação na compra desses materiais”, complementou.
Criança é acostumada a buscar comida em matadouro
Ainda segundo a coordenadora, a família é composta de várias crianças e adultos. A mãe do aluno não trabalha. Durante a visita, a Marleide descobriu que é comum a família buscar comida no matadouro do município.
“Disse que ele é acostumado fazer isso, mas queria justificar a falta. De imediato, decidimos ajudar. Eles recebem benefício [do governo], mas família é grande. Além dos filhos dela, tem uma filha que tem criança pequena e moram todos juntos. Os poucos que ganham compram outras demandas, começou o ano escolar, teve que comprar material e faltou [dinheiro]”, lamentou.
Governo deve liberar R$ 5 bilhões para combate ao coronavírus
Por G1 e TV Globo
O líder do governo no Congresso Nacional, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), afirmou nesta quarta-feira (11) que o governo deve editar uma medida provisória (MP) para liberar cerca de R$ 5 bilhões para o combate ao coronavírus no país. Gomes deu a declaração após participar de uma reunião entre parlamentares e os ministros Paulo Guedes (Economia) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde). Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também participaram. Medidas provisórias são editadas pelo presidente da República e têm força de lei assim que publicadas no “Diário Oficial da União”. Precisam, contudo, ser aprovadas pelo Congresso em até 120 dias para virar leis em definitivo. Segundo o Ministério da Saúde, 53 casos de coronavírus já foram confirmados no país, e outros 907 são considerados suspeitos. “É uma medida provisória de emergência orçamentária. O valor que foi comentado foi de R$ 5 bilhões, mas pode ser de mais. Vai depender da necessidade”, declarou Eduardo Gomes. A medida provisória, segundo o líder, deve ser publicada já nesta quinta-feira (12). No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro deve se reunir com Maia e Alcolumbre para tratar do assunto.
OMS declara pandemia de coronavírus
Por G1
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira (11) a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Segundo o órgão, o número de pacientes infectados, de mortes e de países atingidos deve aumentar nos próximos dias e semanas. Apesar disso, os diretores ressaltaram que a declaração não muda as orientações, e que os governos devem manter o foco na contenção da circulação do vírus. Na prática, o termo pandemia se refere ao momento em que uma doença já está espalhada por diversos continentes com transmissão sustentada entre as pessoas. Nas últimas duas semanas, segundo a OMS, o número de casos fora da China aumentou 13 vezes e o número de países afetados triplicou. São mais de 118 mil casos ao redor do mundo e 4.291 mortes. Nesta tarde, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a declaração de pandemia já era esperada e que ela, na prática, não muda nada para o Brasil. Ele retomou uma crítica que já tinha feito antes à OMS, afirmando que o órgão demorou para usar essa definição. “Acho que a OMS demorou para decretar pandemia. Lá atrás, nós já tínhamos decretado emergência sanitária de interesse nacional”, disse Mandetta. A emergência sanitária no Brasil foi decretada no dia 4 de fevereiro – antes da confirmação do primeiro caso no país, no dia 26.
Coronavírus pode adiar série de eventos em Feira de Santana, sinaliza prefeito
Por Bahia Notícias
O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB), sinalizou nesta quarta-feira (11) que eventos em Feira de Santana que envolvem aglomeração de pessoas terão a ocorrência analisadas pela prefeitura após a descoberta de dois casos do novo coronavírus (COVID-19) na cidade. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) recomendou que a gestão não realize a Micareta de Feira no próximo dia 23 de abril. Para Colbert, o mesmo cuidado deve ser aplicado a outros eventos que envolvem aglomeração de pessoas. “Estamos a 40 dias da micareta. Se o evento tem aglomeração de pessoas, precisamos ter cuidado. Todos os eventos coletivos até a micareta terão o mesmo cuidado”, disse o prefeito. “Estamos avaliando todas as circunstâncias de todos os eventos coletivos”, falou.
Guedes e Alcolumbre se reúnem e discutem propostas para blindar economia da crise internacional
O ministro da Economia, Paulo Guedes, recebeu na noite desta terça-feira (10) o presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), para discutir as propostas da pauta econômica prioritária para o governo. Mais cedo, nesta terça, Guedes pediu a Alcolumbre e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que o Congresso vote as propostas para “blindar” a economia brasileira da crise internacional, provocada pela epidemia do coronavírus. Integrantes do governo disseram ao blog do jornalista Gerson Camarotti, no G1, que a expectativa é que, nesta quarta (11), o próprio presidente Jair Bolsonaro se reúna com Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia para discutir a agenda do parlamento para o enfrentamento da crise.
Sem apresentar provas, Bolsonaro diz que houve fraude eleitoral e que foi eleito no 1º turno
Por Folha de S.Paulo
Sem apresentar provas, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (9) que houve fraude eleitoral em 2018 e que foi eleito no primeiro turno. Segundo o presidente, é preciso aprovar um sistema seguro de apuração de votos no Brasil e que, se bobear, a esquerda pode voltar ao poder em 2022. A declaração foi feita durante um evento com apoiadores brasileiros em Miami, onde o presidente escalou seus embates e minou mais uma vez sua relação com o Congresso, a imprensa e, desta vez, com a Justiça Eleitoral. “Pelas provas que tenho em minhas mãos, que vou mostrar brevemente, eu fui eleito no primeiro turno mas, no meu entender, teve fraude”, disse Bolsonaro. “E nós temos não apenas palavra, temos comprovado, brevemente quero mostrar, porque precisamos aprovar no Brasil um sistema seguro de apuração de votos. Caso contrário, passível de manipulação e de fraudes. Então acredito até que eu tive muito mais votos no segundo turno do que se poderia esperar, e ficaria bastante complicado uma fraude naquele momento.” Essa é a primeira vez que Bolsonaro fala que tem provas da fraude eleitoral desde que ocupa o Palácio do Planalto. Em outubro de 2018, o então candidato do PSL fez um pronunciamento na internet no qual disse suspeitar que só não havia vencido Fernando Haddad (PT) no primeiro turno devido a fraudes nas urnas eletrônicas.
Ao lado de Bolsonaro, Trump não promete deixar de sobretaxar Brasil
Por Folhapress
Ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Donald Trump afirmou no sábado (7) que não faz promessas sobre o aumento de tarifas aos produtos brasileiros. Antes do jantar em Mar-a-Lago, resort do presidente americano perto de Miami, Trump fez uma aparição rápida diante de jornalistas ao lado de Bolsonaro. Elogiou o brasileiro mas não se comprometeu quando o assunto era o aumento de impostos dos produtos que chegam do Brasil. “Ele [Bolsonaro] está fazendo um ótimo trabalho. O Brasil o ama e os EUA o amam. Nós temos uma ótima relação e sempre ajudamos o Brasil, provavelmente a relação está muito mais forte do que nunca”, afirmou Trump. Questionado por um repórter se isso significaria que os EUA não sobretaxariam mais uma vez os produtos do Brasil, o americano respondeu: “não faço nenhuma promessa.” Bolsonaro, que não fala inglês, não estava acompanhado de um tradutor no momento. No ano passado, os Estados Unidos haviam colocado tarifas sobre o aço e o alumínio brasileiro, mas voltaram atrás em dezembro.