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:: ‘Destaque2’

Comunicador vai até local de acidente fazer transmissão ao vivo e descobre que filha morreu na colisão

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Por g1 PR

Donatto Candido e a filha que morreu no acidente | Foto: Arquivo pessoal

O comunicador Donatto Candido, de 66 anos, morador de Faxinal, no norte do Paraná, foi cobrir um acidente entre um carro e uma motoneta na PRC-279, na noite de sexta-feira (22), e descobriu durante uma transmissão ao vivo que a vítima morta era sua própria filha.

Donatto fazia uma live em sua página de notícias no Facebook e, ao se aproximar do local do acidente, viu Kamilly Vitória Cândido, de 21 anos, ao lado da moto que pilotava.

“Um acidente com a minha filha aqui próximo a Coamo. Ela estava saindo do serviço que ela estava fazendo a safra e estava contente por conseguir o serviço. Infelizmente bateu a moto, uma Biz, de frente com um Pálio. Vejo hoje o corpo da minha filha estendido no chão”, falou na transmissão.

De acordo com o boletim da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), Kamilly estava saindo da empresa e entrou na rodovia quando bateu de frente com um carro de passeio em um trecho de pista simples, na saída para Mauá da Serra.

A polícia não informou qual dos condutores invadiu a pista do outro. O local estava escuro na hora do acidente.

O motorista do carro, de 39 anos, foi socorrido pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) e encaminhado para o hospital do município.

Estudante cheia de sonhos

Kamilly estudava Biomedicina e estava contente com a contratação recente de um emprego temporário como safrista na empresa Coamo, em Faxinal.

“Ela disse que estava muito feliz, porque, graças a Deus, ia passar o final de semana trabalhando. Era uma menina dócil, todos gostavam muito dela, sempre muito sorridente”, falou Donatto.

Vacina contra câncer pode ser lançada em 2025 com uso de ferramenta tecnológica

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Foto: Getty Images

Medicamentos contra o câncer estão sendo analisados para investimentos e apostas da farmacêutica BioNTech. Entre alguns desses medicamentos, a ideia é lançar um remédio contra o câncer com o uso da tecnologia mRNA, um código que é levado para o interior das células para que elas consigam melhorar suas defesas contra a doença.

Segundo o portal Metrópoles, a empresa já possui um imunizante terapêutico contra o câncer de pele, que atualmente está em fase de testes finais. A ideia é que essa vacina seja aprovada até 2025.

Ainda deve ser lançado até o início de 2026 o primeiro remédio para tratamento da doença. Ainda não há informações de qual tipo de câncer terá o medicamento lançado até o próximo ano, mas alguns dos candidatos mais promissores são os para um subtipo grave de tumores de pulmão.

Os tumores com remédios atualmente testados pela BioNTech são melanoma (um tipo agressivo de neoplasia de pele), próstata, cabeça e pescoço, ovário, testículo, pulmão e colorretal (intestino). A meta da empresa é arrecadar 10 bilhões de dólares até 2030 com o desenvolvimento dos medicamentos.

Médico brasileiro comanda o primeiro transplante de rim de porco para um humano

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Por g1

Leonardo Riella, médico brasileiro que coordenou o primeiro transplante de rim de porco em um homem vivo | Foto: Reprodução/Massachusetts General Hospital

O médico brasileiro Leonardo Riella comandou o primeiro transplante de rim de um porco, geneticamente modificado, para um paciente humano vivo. A cirurgia inédita foi realizada em um hospital em Boston, nos Estados Unidos, onde o médico atua. O anúncio aconteceu nesta quinta-feira (21).

👉 Essa é a primeira vez que um transplante desse tipo foi feito em um paciente vivo. Antes, em 2021, uma equipe de Nova York havia conduzido procedimento semelhante, como parte de uma pesquisa, em uma pessoa que tinha tido morte cerebral.

A cirurgia realizada no Massachussets General Hospital é um marco para a medicina e representa um avanço para milhares de pessoas que aguardam por um transplante.

O paciente que recebeu o rim é um homem de 62 anos, negro, com doença renal em estágio avançado. Segundo a equipe médica, ele está se recuperando, e os primeiros sinais são promissores.

O procedimento pode ter um significado especialmente importante para pacientes negros por serem a parcela da população que sofre com índices mais altos de doenças renais graves.

Morador da cidade de Weymouth, em Massachusetts, o paciente, que se chama Richard “Rick” Slayman, vive com diabetes tipo 2 e hipertensão e fazia diálise havia sete anos. Ele chegou a receber um transplante de um rim de outra pessoa em 2018, mas o órgão falhou cinco anos depois e, em 2023, ele voltou a depender de diálise.

Em um comunicado divulgado pelo hospital, ele contou que aceitou ser voluntário para a cirurgia pensando em também ajudar outras pessoas que também dependem de um transplante.

“Quando sugeriram um transplante de rim de porco, explicando cuidadosamente os prós e os contras desse procedimento, eu vi isso não apenas como uma forma de me ajudar, mas também como uma forma de dar esperança às milhares de pessoas que precisam de um transplante para sobreviver”, disse Richard.

Caso a recuperação seja total, a cirurgia pode ser uma esperança para a espera angustiante pelo órgão. No Brasil, a fila de espera pelo rim é a mais longa entre os que aguardam por um transplante.

O médico brasileiro Leonardo Riella destacou a importância do procedimento a partir do rim de um porco que havia sido geneticamente editado.

“70 anos após o primeiro transplante renal e seis décadas após o advento dos medicamentos imunossupressores, estamos à beira de um avanço monumental no transplante. Só no MGH, há mais de 1.400 pacientes em lista de espera para transplante renal. Infelizmente, alguns destes pacientes morrerão ou ficarão doentes demais para serem transplantados devido ao longo tempo de espera na diálise”, disse.

Riella é presidente do Harold and Ellen Danser em transplante e professor associado de medicina e cirurgia na Harvard Medical School. Sua pesquisa está focada, justamente, na compreensão dos mecanismos de regulação imunológica e no desenvolvimento de novas terapias para promover a tolerância dos órgãos transplantados.

“Estou firmemente convencido de que o xenotransplante representa uma solução promissora para a crise de escassez de órgãos”, afirmou.

O primeiro transplante de rim no mundo foi feito em 1954 pelo médico norte-americano, Joseph Murray, morto em 2012. No Brasil, no entanto, o primeiro procedimento só aconteceu mais de uma década depois, em 1965.

Como foi feita a pesquisa?

O xenotransplante, que é a implantação do órgão do animal em humanos, vem sendo estudado há décadas. O maior desafio era a resposta do sistema imunológico, que rejeita o tecido estranho.

O rim de porco foi fornecido pela eGenesis de Cambridge, Massachusetts, de um porco doador, mas que foi geneticamente modificado.

Neste processo, foram retirados genes suínos que prejudicavam a resposta do corpo humano e forma acrescentados genes humanos. Além disso, os cientistas inativaram retrovírus endógenos suínos no doador de porcos para eliminar qualquer risco de infecção em humanos.

Espera por rim é a maioria na fila do transplante

A possibilidade de usar o órgão de um porco pode revolucionar a vida de milhares de pessoas que aguardam por um transplante de rim. Quem aguarda pelo órgão, depende de hemodiálise, na maior parte das vezes, diária. Além disso, tem restrição de líquidos, já que o corpo não consegue filtrar naturalmente.

O transplante de rim representa 92% da fila de espera pelo transplante no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, até esta quarta-feira (20) havia 42 mil pessoas na fila de espera por algum órgão. Do total, 39 mil precisam de um rim.

Pescador fisga, pela 5ª vez, pirarucu com mais de 2 metros e 130 quilos: ‘Mesmo em dupla não conseguimos levantar’

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Por g1 RO

Fábio fisgou pirarucu com mais de 2 metros e 130 quilos | Foto: Redes Sociais/Reprodução

Fábio Baca conseguiu, pela quinta vez, uma façanha que muitos pescadores sonham: fisgar um pirarucu com mais de dois metros e 130 quilos. A pescaria aconteceu em Jaci-Paraná, distrito de Porto Velho.

“Vencer mais essa batalha com o peixe mais mítico e imponente de nossas águas está, sem dúvidas, entre as maiores conquistas da minha trajetória como pescador esportivo”, escreveu nas redes sociais.

O peixe foi fisgado em janeiro deste ano, mas o vídeo foi publicado nas redes sociais do pescador somente esta semana.

Fábio contou ao g1 que saiu para pescar no rio Madeira com um guia da região. Eles ficaram por algumas horas no local, até que Fábio decidiu se aventurar em um lago próximo.

“Quando eu tava mais ou menos no meio [do lago], eu vi o pirarucu boiando. Ele saiu pra respirar e eu joguei uma isca artificial na frente dele e ele atacou. Aí eu fisguei o peixe e comecei a gritar o Edmar [o guia] que tava lá no rio, mas ele não ouvia”, relembra.

Aos gritos de empolgação, Fábio “brigou” com o pirarucu por cerca de meia hora, até que o parceiro de pesca ouviu o chamado e veio ajudar. Edmar “rebocou” Fábio e o peixe até às margens do lado, uma região mais rasa.

Foi então que começou outra missão: tentar colocar o pirarucu em cima do caiaque ou do barco para registros. Spoiler: a missão falhou.

“Não conseguimos colocar o peixe em cima do caiaque nem em cima do barco porque ele era muito grande e muito pesado. Mesmo em dupla a gente não conseguiu levantar ele”, comenta Fábio.

Depois de fotografado, o peixe foi devolvido à natureza. O peixe conseguiu cansar a dupla e dar fim à pescaria.

“Uma alegria muito grande que a gente conseguiu o peixe pra vida com condições de sobreviver e ele foi embora nadando e a pescaria acabou por aí, a gente já não queria mais pescar, já tinha feito tudo que precisava”.

Outros registros

Essa não foi a primeira pescaria de grandes emoções que Fábio participou. Em maio de 2023, uma “briga” com outro pirarucu gigante foi responsável por uma vara de pescar quebrada, boca machucada e muito cansaço.

Depois de muito cansaço, por parte do peixe e do pescador, Fábio conseguiu colocar o pirarucu dentro do caiaque. Por sorte, já que o animal ocupou quase todo o espaço da embarcação.

A pescaria esportiva é a paixão de Baca e ele intercala com a profissão de procurador federal em Rondônia. Natural do Espírito Santo, o pescador acumula mais de 2,2 milhões de seguidores no YouTube.

Sobe para 17 número de mortes por dengue na Bahia; mais de 270 cidades estão em epidemia

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Por g1 BA

Mosquito Aedes aegypti é o principal vetor da dengue | Foto: NIAID

A dengue fez mais uma vítima na Bahia: nesta segunda-feira (18), a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) confirmou a 17ª morte pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

O óbito foi em Campo Formoso, no norte do estado.

De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab, 272 municípios estão em estado de epidemia (65% das cidades), entre eles a capital Salvador. Outras 34 cidades estão em risco e 7 em estado de alerta.

Ao todo, 62.478 casos prováveis da doença foram notificados até esta segunda-feira. A título de comparação, 12.479 casos foram notificados no mesmo período em 2023, o que representa um aumento de 440,7%.

Ainda assim, a pasta destaca que a Bahia possui índice de letalidade por dengue de 1,47%, percentual abaixo da média nacional, de 3,09%.

O cálculo é feito com base nos casos notificados que evoluem para a forma grave da doença. A avaliação é da Câmara Técnica Estadual de Análise de Óbito da Sesab.

Neste ano, também foram registrados dois óbitos por chikungunya no estado. Os pacientes moravam nos municípios de Teixeira de Freitas e Ipiaú. Nenhum óbito por Zika foi confirmado até o momento.

Até sábado (16), foram notificados 5.186 casos prováveis de chikungunya no estado. Já os casos prováveis de Zika são 654.

Adolescente autista é vítima de estupro dentro da própria casa na Bahia

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Por g1 BA e TV Sudoeste

Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam) | Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma adolescente de 15 anos com transtorno do espectro autista foi vítima de estupro em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. O suspeito também é adolescente e vizinho da vítima.

Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu no domingo (17), dentro do próprio apartamento onde a adolescente mora, em um condomínio no bairro Felícia.

A corporação apurou que a violência sexual ocorreu quando a menina foi para casa fechar as janelas — fortes chuvas atingiram a cidade durante a tarde. Os dois estavam sozinhos no local.

Ainda no domingo, o suspeito foi apreendido e ouvido pela polícia. Já a vítima terá seu depoimento colhido em “momento oportuno”, esclareceu a delegada Rosilene Moreira, à frente do caso.

“A gente evita a revitimização dessa adolescente. Temos entrevistadoras capacitadas, preparadas pra fazer a oitiva dessa adolescente, onde ela poderá verbalizar essa conduta, essa atividade criminosa, esse crime do qual ela foi vítima”, garantiu Rosilene.

Enquanto isso, a corporação solicitou a perícia do apartamento e demais diligências para apurar o caso.

Em meio a queda na popularidade, Lula diz a ministros que governo vai ‘ter que fazer muito mais’

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Por g1

Vice-presidente, Geraldo Alckmin, presidente Lula, e ministro da Casa Civil, Rui Costa, na primeira reunião ministerial de 2024 | Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na manhã desta segunda-feira (18), na primeira reunião ministerial ampla de 2024, que as medidas tomadas pelo governo até agora são “apenas o início”, e que a equipe ainda tem que fazer “muito mais”.

O encontro ocorreu no Palácio do Planalto, e foi convocado em meio à divulgação de pesquisas de avaliação do terceiro mandato de Lula, que apontaram queda na aprovação do petista.

“Todo mundo sabe também que ainda falta muito para gente fazer. Por mais que a gente tenha recuperado Farmácia Popular, Mais Médicos, por mais que a gente tenha feito clínica, a gente ainda tem muito para fazer em todas as áreas. E muito não é nada estranho. É tudo aquilo que nós nos comprometemos a fazer durante a disputa eleitoral”, disse.

“Nós já gastamos um ano e três meses do nosso mandato. E vocês percebem o quão pouco nós fizemos e, ao mesmo tempo, o quão muito nós fizemos”, continuou.

“Isso tudo que nós fizemos é apenas o início, mas isso não basta. Nós vamos ter que fazer muito mais, porque o Brasil estava totalmente abandonado”, continuou.

Fazendo referência à percepção popular sobre o governo, refletida nas pesquisas de avaliação, Lula afirmou que “se as pessoas não falam bem da gente ou bem das coisas que a gente fez, nós é que temos que falar”, afirmou.

O petista também disse que, às vezes, cortes de recursos são necessários, mas que o governo terá que fazer um “trabalho imenso” para repor verbas e avançar nos projetos.

“Muitas vezes tem a necessidade de estar cortando, mas nós vamos ter que fazer um trabalho imenso para repor, porque sem dinheiro, os ministérios não funcionam. E nós precisamos garantir que os ministérios funcionem”, disse.

Aprovação em queda

Levantamento da Quaest indicou que o governo de Lula é avaliado negativamente por 34% dos entrevistados. Em dezembro, o índice era de 29%. A avaliação positiva, registrada pela pesquisa em fevereiro, oscilou dentro da margem de erro (2,2 pontos para mais ou para menos) e saiu de 36% para 35%.

Pesquisa divulgada pelo Ipec também apontou queda na análise positiva do petista. 33% dos entrevistados avaliaram, no início de março, que o governo de Lula era ótimo ou bom. Em dezembro, eram 38%. A queda superou a margem de erro, que é de 2 pontos para mais ou para menos.

Segundo o blog do Valdo Cruz no g1, a reunião ministerial também aborda estratégias para reduzir a desaprovação do petista.

A avaliação entre assessores do presidente é de que Lula tem errado ao não fazer acenos a eleitores de centro e conservadores. Declarações a respeito da guerra em Gaza, das eleições venezuelanas e na área da segurança são apontadas como fatores para a queda de popularidade.

Na última sexta (15), o presidente afirmou ter “consciência” de que as pesquisas indicam que ele estava “aquém do que o povo esperava”. Em discurso no Rio Grande do Sul, ele disse que estava “tudo bem” com a queda nos índices.

“A imprensa me perguntou: ‘O Lula perdeu popularidade’. E eu falei: ‘Tudo bem’. É porque eu estou aquém do que o povo esperava que eu estivesse, eu não estou cumprindo aquilo que prometi. E eu tenho consciência que não estou cumprindo.”

Lula declarou, ainda, que o governo começará a colher neste ano resultado de programas lançados em 2023.

“É esse ano que a gente começa o que a gente plantou o ano [de 2023] inteiro. Esse ano que a gente vai começar a colher tudo o que nós prometemos fazer”, disse.

Homem é preso suspeito de estupro, roubo, extorsão e divulgação de fotos íntimas de mulheres na Bahia

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Por g1 BA e TV Sudoeste

Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) | Foto: Reprodução / TV Sudoeste

Um homem de 48 anos foi preso em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, por suspeita de estupro, roubo, extorsão e divulgação de cenas de sexo sem autorização das vítimas. De acordo com a Polícia Civil da cidade, ele foi preso na quinta-feira (14) e pelo menos quatro mulheres foram vítimas do suspeito na Bahia e em Minas Gerais.

O homem passou a ser investigado após uma denúncia feita por uma das vítimas em Vitória da Conquista, em agosto de 2023.

Ela contou que conheceu o suspeito através das redes sociais, enviou uma foto íntima e passou a ser ameaçada por ele. Ela foi obrigada a ter relações sexuais com o suspeito para que a imagem não fosse compartilhada.

No momento da prisão, o suspeito estava em um hotel no centro da cidade, acompanhado de uma mulher.

Ela foi levada para depor na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) e contou à polícia que já havia sido estuprada e furtada pelo suspeito em outra ocasião.

Devido a nova denúncia, um novo inquérito policial contra o suspeito foi instaurado.

Modus Operandi

Na delegacia, os policiais constataram que outros crimes parecidos com os denunciados pelas vítimas foram registrados anteriormente na unidade, em 2022. As investigações apontaram que se tratava do mesmo suspeito.

O homem usava o mesmo modus operandi para atrair as vítimas:

– conversava com as mulheres através de perfis falsos nas redes sociais, com os nomes de Theo Felipe, Felipe Souza e Felipe Castro;

– pedia uma foto íntima para as vítimas;

– usava a foto íntima para exigir dinheiro e relações sexuais;

– após os estupros, ele roubava ou furtava os celulares das vítimas.

De acordo com a polícia da cidade, em muitos dos encontros forçados, as vítimas eram obrigadas a ter relações sexuais com o suspeito com a presença de uma terceira pessoa.

Após a prisão, o suspeito foi levado para o presídio da cidade.

Dias antes, na mesma região, em Itapetinga, um homem foi preso por suspeita de assediar 117 mulheres por meio de um perfil falso em uma rede social.

De acordo com informações da Polícia Civil, as investigações começaram há sete meses, quando uma das vítimas registrou um boletim de ocorrência informando que ela teria trocado mensagens e fotos íntimas com o suspeito e ele a extorquiu pelo valor de R$ 3 mil para não expor o conteúdo.

Negros são maioria entre presos por tráfico de drogas, diz Ipea

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Por g1 e TV Globo

Foto: Gil Ferreira/CNJ

Nota do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que negros são mais alvos de prisões por tráfico de drogas em caso flagrantes feitos a partir de rondas policiais.

A abordagem é feita pelas polícias militar e civil com base no “comportamento suspeito” do acusado.

A análise conclui que há falhas, especialmente um viés racial, na aplicação da Lei de Drogas, de 2006.

O que o estudo analisou?

A nota técnica do Ipea, publicada em outubro do ano passado, analisa o perfil racial de réus processados por tráfico de drogas nos tribunais estaduais de Justiça comum. Foi considerada uma amostra de 5.121 acusados, de um total de 41.100 ações. São processos cujas sentenças são do primeiro semestre de 2019.

Entre os processados, a maioria é formada por jovens (72% até 30 anos), do sexo masculino (86%), de baixa escolaridade (67% não concluiu o ciclo de educação básica). Jovens negros com menos de 30 anos correspondem à metade dos réus — indicativo de “como a criminalização por tráfico recai” sobre essa parcela da população, segundo a pesquisa.

A nota é um recorte feito com base em estudo lançado pelo Ipea e pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senad-MJSP). Nessa pesquisa, dos réus que receberam sentença por tráfico, 30% alegaram que a substância seria para uso pessoal e quase metade afirmou ser usuário ou sofrer de dependência.

Quais as principais conclusões da nota?

Do total de acusados, 46,2% são negros e 21,2% brancos. “É possível afirmar que os crimes da Lei de Drogas são responsáveis pelo processamento e encarceramento, majoritariamente, de pessoas negras”, explica a pesquisa.

Se considerar os presos em flagrante, a partir do patrulhamento feito pela polícia — abordagem com base em comportamento suspeito — 51,3% são negros e 20,3% brancos. No caso de prisões em flagrante em vias públicas, 52,8% são de negros e 20% de brancos. “O que sugere que pessoas negras têm maior probabilidade de serem abordadas em policiamento ostensivo na rua do que pessoas brancas”, diz a nota.

Quando a prisão acontece com base em uma investigação anterior, e não pela abordagem policial por comportamento suspeito, há maior equilíbrio entre a proporção de réus negros (36,9%) e brancos (23,9%).

De acordo com a pesquisa, há também uma redução da diferença quando se considera a entrada na casa do acusado com mandado judicial — brancos (30,2%) e negros (34,7%).

A maioria dos casos de entrada em domicílio, sem mandado judicial, se refere a negros (46,1%). 22,4% das ocasiões são referentes a pessoas brancas.

“É imperativo concluir que a raça constitui uma variável relevante para a compreensão dos processos de criminalização secundária por tráfico de drogas, tanto no sentido de que o fato de uma pessoa ser negra aumenta sua probabilidade de ser criminalizada quanto no sentido de que a pessoa ser branca atua como proteção a essa mesma imputação”, diz o estudo.

Num comparativo, a proporção de pretos e pardos na população brasileira (57%) é menor que o número de negros processados por tráfico (68%).

Milena Soares, técnica do Ipea coordenadora de campo da pesquisa, afirmou nesta terça-feira (12) ao g1, que para que o país aplique uma política de drogas antirracista, o foco da abordagem dos suspeitos deve ser a “inteligência policial” e não o “policiamento ostensivo”.

A pesquisadora defendeu que estabelecer parâmetro para diferenciar usuário e traficante como, por exemplo, a quantidade de gramas de maconha que a pessoa porta, trará mais “racionalidade” na aplicação da Lei de Drogas, de 2006.

O que o Congresso e o STF discutem?

O Supremo Tribunal Federal (STF) discute a possibilidade de o porte de maconha para uso pessoal deixe de ser crime e vire apenas uma questão administrativa. O julgamento foi pausado. O placar é de 5 a 3 a favor da descriminalização. Os ministros da Corte já formaram maioria para a criação de um critério, com base na quantidade máxima de gramas de maconha, para diferenciar usuário de traficante.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e senadores tanto da base aliada ao governo do PT quanto de oposição são contra os dois pontos. Os parlamentares defendem a votação da proposta, que inclui na Constituição a criminalização do porte de qualquer tipo de droga independentemente da quantidade.

O uso de drogas hoje é considerado crime, mas não gera prisão do usuário. Enquanto o traficante, pela lei, deve ser preso.

A Lei de Drogas que pune, com medidas alternativas — advertência e prestação de serviços —, a compra e o porte de substâncias ilícitas para uso pessoal.

A nota técnica do Ipea revela que, dos casos de apreensão de até 25 gramas de maconha, 47,2% dos acusados são negros e 19,2% brancos.

Assassinatos caem 4,1% em 2023, mas Bahia segue com mais mortes violentas no Brasil pelo 5° ano seguido

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Imagem ilustrativa | Foto: Arquivo/Fernando Frazão/Agência Brasil

A Bahia teve queda de 4,1% no número de mortes violentas em 2023, mas segue como estado com maior registro de mortes violentas no Brasil pelo 5º ano seguido. Os dados fazem parte do Monitor da Violência, índice nacional de homicídios criado pelo g1, com base em informações oficiais dos 26 estados e o Distrito Federal. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (12).

Foram contabilizadas 4.848 mortes violentas no estado baiano no último ano, levando em consideração homicídios dolosos (quando o assassinato é intencional), latrocínios (quando a vítima é assassinada para que o roubo seja concluído) e lesões corporais seguidas de morte.

Os dados apontam uma média de 404 assassinatos por mês. As 4.848 mortes violentas na Bahia representam uma fatia de 12,2% de todos os casos no Brasil: 39.492. Em 2022, o estado registrou 5.057 mortes violentas.

Ao analisar a quantidade de habitantes do estado no mesmo ano, um total de 14.141.626 pessoas, a Bahia contabilizou 34,3 mortes violentas por cada grupo de 100 mil habitantes. Também é possível observar que a cada 2.916 pessoas na Bahia, uma foi assassinada.

A maioria das vítimas de homicídios dolosos na Bahia é formada por jovens adultos negros. Especialistas apontam que o envolvimento direto (por atuação) ou indireto (por morar em localidades onde há atuação) com o tráfico de drogas é a principal motivação destes assassinatos.

Em setembro do ano passado, o secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, admitiu que a guerra de facções é a principal responsável pela violência no estado. À época, o bairro de Valéria, na periferia de Salvador, era o ponto central de uma onda de violência após uma operação terminar com um policial federal e quatro homens mortos, e alvo de duas facções criminosas.

Em 2023, 63 pessoas morreram vítimas de latrocínio, quando criminosos assassinam para roubar os pertences.

O levantamento periódico dos assassinatos é um dos projetos do Monitor da Violência, criado em 2017 pelo g1 em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP).



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