:: ‘Destaque3’
Bolsonaro libera R$ 700 milhões para assistência à população de áreas afetadas pelas fortes chuvas
Por g1
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta sexta-feira (21) uma medida provisória que abre crédito extraordinário de R$ 700 milhões para assistência social à população de áreas afetadas por fortes chuvas. Segundo a Secretaria-Geral da Presidência, a quantia será destinada ao “enfrentamento das consequências das fortes chuvas que acometeram diversas regiões do Brasil”.
As chuvas intensas causaram enchentes e deixaram mortos em vários pontos do país neste fim de ano, principalmente nos estados da Bahia e de Minas Gerais. Na Bahia, o número de mortos chegou a 25; 517 pessoas ficaram feridas e mais de 91 mil estão desabrigados ou desalojados.
Em Minas, seis pessoas morreram e 2.683 ficaram desabrigadas Outras 11.337 ficaram desalojadas. São 124 cidades mineiras em situação de emergência.
A MP editada por Bolsonaro foi publicada em edição extra do “Diário Oficial” desta sexta e destina os recursos ao Ministério da Cidadania. O dinheiro será encaminhado para as seguintes atividades: R$ 200 milhões para distribuição de alimentos a grupos populacionais tradicionais e específicos e R$ 500 milhões para a estruturação da rede de serviços do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
“A medida visa o enfrentamento das consequências das fortes chuvas que acometeram diversas regiões do Brasil, principalmente os Estados da Bahia e de Minas Gerais, que deixaram milhares de pessoas desabrigadas ou desalojadas, em decorrência de alagamentos, deslizamentos de terra e danos à infraestrutura local, com interdição de estradas, quedas de pontes e viadutos e interrupção de fornecimento de energia elétrica e água potável”, afirmou a Secretaria-Geral em comunicado.
De acordo com o governo, a abertura do crédito extraordinário de R$ 700 milhões não afeta o teto de gastos e nem o cumprimento da meta fiscal.
Governo libera R$ 3,5 bilhões para garantir internet grátis a alunos e professores de escolas públicas
O governo federal liberou R$ 3,5 bilhões para que estados e municípios garantam internet grátis a alunos e professores de educação básica das escolas públicas. Em março, segundo o Jornal Nacional, o presidente Jair Bolsonaro tinha vetado a gratuidade no acesso à internet, alegando que seria empecilho para cumprir as metas fiscais, mas o Congresso derrubou o veto. O governo chegou a recorrer contra a lei no Supremo Tribunal Federal, mas conseguiu apenas adiar os prazos para a liberação do dinheiro.
Prefeitura de Salvador anuncia abertura de novos leitos de UTI Covid
Por g1 BA
A prefeitura de Salvador vai abrir mais 30 leitos hospitalares nesta sexta-feira (31). Dez serão leitos de UTI Covid-19, e outras 20 de enfermaria para outras doenças. De acordo com o prefeito Bruno Reis, a medida não tem relação com aumento do número de casos da doença, mas sim para ajudar o sistema de saúde da cidade. “Amanhã [sexta] vamos abrir mais 10 leitos de UTI Covid-19 no hospital Sagrada Família e mais 20 leitos de enfermaria. Números da covid estão aumentando? Não. O fator de contaminação está abaixo de 1. Número de novos caos e ativos estão estáveis. Abertura é para ajudar outros problemas”, afirmou. Ainda segundo o prefeito, o sistema de saúde passou a ter uma procura maior, após um período em que as pessoas deixaram de procurar médicos por medo da contaminação de Covid-19. “A demanda está reprimida porque as pessoas não estavam procurando médicos, nem se tratando para não contrair a Covid. Agora aumentaram casos de outras doenças, como AVC, infarto e câncer, como também de gripe”, disse o prefeito. “Estamos apelando para que a população mantenha os cuidados, como o uso de máscaras, e pedir que evitem aglomerações neste final de ano. Temos neste momento um cenário de alerta, com os crescentes casos de síndromes gripais, o que requer total atenção”, completou.
Aliados de Bolsonaro não acreditam nas privatizações da Eletrobras e dos Correios em 2022
Por Blog do Valdo Cruz
A promessa de privatizar as grandes empresas estatais não será cumprida no primeiro mandato do presidente Jair Bolsonaro. Na avaliação de aliados, o governo não terá, por questões políticas, condições de privatizar a Eletrobras nem os Correios no próximo ano, o da eleição presidencial.
O governo conseguiu avançar na venda de subsidiárias das grandes estatais, mas patinou na privatização das mais importantes empresas públicas como havia prometido. O Palácio do Planalto até aprovou a venda de ações da Eletrobras no Congresso, mas queria fazer a operação ainda neste ano.
Por enquanto, o governo ainda não conseguiu o aval final do Tribunal de Contas da União para a venda. E, mesmo que consiga, o que deve acontecer, não vai fazer a operação no próximo ano. A descrença não é só de aliados do presidente no Legislativo. Até assessores do ministro da Economia, Paulo Guedes, já não apostam na venda de ações da estatal do setor elétrico. Exatamente pela influência do ano eleitoral sobre o tema.
O mesmo acontece com os Correios. O governo chegou a aprovar a venda da empresa na Câmara dos Deputados, mas o projeto não avançou no Senado. A medida não foi à votação por pedido do próprio Palácio do Planalto, diante da avaliação de que não tinha os votos para aprová-la. Líderes do governo dizem que a situação vai se repetir no próximo e não será possível aprovar o projeto de lei enviado para privatizar os Correios.
Neste ano, o ministro Paulo Guedes chegou a prometer privatizar em 90 dias quatro grandes empresas estatais: Eletrobras, Correios, PPSA (estatal que cuida dos contratos de partilha de produção de poços do pré-sal) e Porto de Santos. A promessa não avançou por causa das resistências políticas e até da falta de apoio da parte do presidente Bolsonaro em alguns casos.
A dificuldade em privatizar as grandes empresas estatais provocou a saída de assessores de Paulo Guedes, como o secretário especial de Desestatização, Salim Mattar, que deixou a equipe reclamando da resistência política, principalmente de aliados do governo, em aprovar a venda dessas empresas.
O governo conseguiu avançar na venda de subsidiárias e de ações em estatais, o que não depende de aprovação do Congresso Nacional. Até agora, o Tesouro Nacional arrecadou cerca de R$ 220 bilhões com a venda dessas estatais.
Pela primeira vez, mundo registra mais de 1 milhão de casos de Covid em 24 horas
Por g1
O mundo registrou, pela primeira vez, mais de um milhão de casos em um único dia: 1,4 milhão. Os dados são da plataforma “Our World in Data”, ligada à Universidade de Oxford. Os dados são compilados desde janeiro de 2020. O primeiro grande pico foi registrado em 7 de janeiro deste ano, com quase 900 mil casos. Três meses depois, em abril, a marca de 900 mil foi rompida três vezes. Em dezembro, com a variante ômicron circulando, os registros diários se aproximaram de um milhão, batendo a marca nas últimas 24 horas. Os Estados Unidos têm o maior número de casos registrados, com mais de 512.553 diagnósticos positivos, cerca de 37% do total. Em seguida vêm o Reino Unido (318.699, equivalente a 23%) e a Espanha (15%). É importante lembrar, entretanto, que países como o Reino Unido estão entre os que mais testam no mundo – por isso, é possível que haja ainda mais casos não rastreados em outros lugares. A Europa é a região responsável por mais da metade dos casos registrados na segunda-feira (27): dos 1,4 milhão de casos, 763.876 foram vistos nessa parte do mundo (o equivalente a 54,5% do total). Também segundo o “Our World in Data”, a Europa tem apenas 60,73% da população totalmente vacinada contra a Covid-19. No Brasil, esse percentual está próximo dos 67%. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos, atualizou nesta segunda-feira suas diretrizes de isolamento para casos confirmados de Covid-19. O tempo recomendado passa de 10 para 5 dias, seguido de uso constante de máscara por mais 5 dias quando o paciente estiver em contato com outras pessoas. O doutor Anthony Fauci, maior autoridade de doenças infecciosas do país, pediu nesta segunda que as pessoas evitem aglomerações de Ano Novo para diminuir a disparada de casos provocados pela ômicron.
Justiça suspende condenação de Palocci; ex-ministro usava tornozeleira eletrônica
A Justiça Federal do Paraná suspendeu a condenação do ex-ministro Antônio Palocci por corrupção e lavagem de dinheiro, após o reconhecimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que o caso era de competência da Justiça Eleitoral do Distrito Federal. As informações são da coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles. Todos os atos decisórios do processo no âmbito da Operação Lava-Jato foram considerados nulos. Palocci, que foi ministro da Fazenda no governo Lula e ministro chefe da Casa Civil no governo Dilma, cumpria pena de 9 anos e 10 dias e estava no regime semiaberto, com uso de tornozeleira eletrônica. Agora, o ex-petista está liberado para tirar o lacre do equipamento e devolvê-lo para a Justiça.
‘Capitã Cloroquina’ faz campanha nas redes sociais contra vacinação de crianças e ganha apoio da família Bolsonaro
Por Andréia Sadi, via g1
A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, faz campanha nas redes sociais contra vacinação de crianças para proteção da Covid, com aval da família Bolsonaro. Conhecida como Capitã Cloroquina, Pinheiro postou um texto dizendo que “não pode aceitar passivamente que crianças façam parte de um experimento científico motivado por ativismo político e interesse comercial”. Segundo especialistas, no entanto, a vacina contra Covid-19 é segura para crianças e seus benefícios superam os riscos. Segundo estudos da Pfizer, o imunizante do laboratório não traz riscos para crianças de 5 a 11 anos e é mais de 90% eficaz na prevenção da Covid nessa faixa etária. A vacinação de crianças contra Covid já acontece em outras partes do mundo, como nos Estados Unidos e em Israel. O post dela foi repostado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, um dos filhos do presidente. O governo está em campanha para adiar deliberadamente a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, já autorizada pela Anvisa. O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou na segunda-feira (20) um recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) e ampliou para até 5 de janeiro o prazo para o governo federal apresentar informações sobre vacinação de crianças de 5 a 11 anos. Na sexta-feira (17), Lewandowski havia dado 48 horas para o governo se manifestar sobre a inclusão da faixa etária no Plano Nacional de Imunização (PNI).
‘Sem dúvida’, diz Caetano Veloso após coro de ‘Fora, Bolsonaro’ durante show em SP
Por Folhapress
Caetano Veloso foi um dos nomes presentes em um encontro com diversos artistas na noite de sábado (18), na área externa do Auditório do Ibirapuera, dentro do parque na zona sul de São Paulo. Antes de entoar a canção “Luz do Sol” o público começou a gritar em coro “Fora, Bolsonaro”. O cantor baiano, observou, concordou com a cabeça e pontuou: “Sem dúvida”. Crítico ao governo Bolsonaro, na última semana, o músico denunciou censura no Brasil à OEA (Organização dos Estados Americanos), ao lado de artistas como Wagner Moura e Daniela Mercury. “Eu fui preso junto com Gilberto Gil em dezembro de 1968, poucos dias depois do Ato Institucional número cinco. Hoje me dói muito ver gente indo à rua pedindo a volta do AI-5.” Minutos no show deste sábado, a plateia já havia se manifestado com o mesmo grito quando Luísa Sonza estava no palco. Ela se aproximou da beira do palco e direcionou o microfone em sua mão na direção dos fãs e disse: “Adorei essa plateia”. Além de Caetano Veloso e Luísa Sonza, passaram pelo palco Alcione, Maria Rita, Liniker, Agnes Nunes, Rael, Xenia França e Paulinho da Viola, além de seus filhos João e Beatriz Rabello.
Morre aos 88 anos Mãe Flora, fundadora do Ilê Asé Ayra Onyndancor, no norte da Bahia
Por g1 BA
A ialorixá Florentina da Silva Rosa, fundadora do terreiro Ilê Asé Ayra Onyndancor, em Juazeiro, no norte da Bahia, morreu na sexta-feira (17), aos 88 anos, após sofrer um infarto. Mãe Flora, como a líder religiosa era conhecida, fundou o terreiro junto com o marido em 1964. O Ilê Asé Ayra Onyndancor é considerado o mais antigo em funcionamento da região do Vale do São Francisco. A ialorixá passou mal em casa na noite de quinta-feira (16) e foi socorrida para um hospital, onde piorou e faleceu um dia depois. Ela foi enterrada às 17h de sábado, no Cemitério Municipal de Juazeiro. A Prefeitura da cidade lamentou o falecimento de Mãe Flora. Em julho, ela foi uma das personalidades homenageadas pelo poder público na campanha ‘Julho das Pretas’. “Foi uma das fundadoras do bairro Kidé, onde ficou conhecida por sua personalidade humilde, acolhedora, generosa, alegre e por ser guardiã da riqueza cultural dos seus ancestrais”, disse a gestão em nota.
Em meio a críticas de Guedes, FMI anuncia fim representação no Brasil
Por g1
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta quinta-feira (16) que fechará seu escritório no Brasil, localizado em Brasília. Segundo a instituição, isso acontecerá até 30 de junho de 2022, quando termina o prazo da atual representação.
O anúncio ocorre em meio a críticas do ministro da Economia, Paulo Guedes, a estimativas sobre a economia brasileira divulgadas pelo fundo.
Ele tem reclamado que, no ano passado, o fundo previu um tombo de quase 10% para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que acabou recuando bem menos: 4,1%.
Em evento realizado em São Paulo nesta quarta-feira (15), Guedes voltou a criticar o FMI e disse que técnicos do órgão podem fazer “previsão em outro lugar”.
O ministro também confirmou nesta quarta que assinou há uma semana a dispensa da missão do FMI, mas acrescentou que o fundo pode manter o seu escritório no Brasil.
“Eu tinha assinado isso antes da crítica. Junho do ano que vem fecha (a missão aqui)”, afirmou o ministro. “Já há muitos anos que não precisavam estar aqui. Ficaram porque gostam de feijoada, futebol, conversa boa, e de vez em quando criticar um pouco e fazer previsão errada”.
Na nota em que confirma o fechamento do escritório, o FMI diz esperar a manutenção das relações com o governo brasileiro.
Para este ano, o FMI estima que o PIB do Brasil deve crescer 5,2%, número acima da projeção de alta de 4,65% feita pelos pelos analistas no último relatório Focus, do BC.
No mês passado, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia estimou uma alta de 5,1% para a economia brasileira neste ano.