Brasília - A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara aprovou, por votação simbólica, o projeto de decreto legislativo que autoriza o tratamento psicológico para alterar a orientação sexual de homossexuais

Feliciano acredita, entretanto, que o tema poderá voltar a ser debatido na próxima legislatura, em 2015

“Eu vejo a retirada com bons olhos. O João [Campos] falou comigo antes disso. Neste momento, a votação se tornou inviável, porque a mídia maculou o projeto. A grande mídia, os ativistas, botaram um nome nele que não tem nada a ver [“cura gay”]. Quando se fala em cura, é como se a pessoa estivesse doente. Neste momento, o projeto iria ser usado como uma cortina de fumaça por todas as manifestações que estão ocorrendo no País. Acho que não era viável deixar que isso acontecesse”, disse o deputado.

Feliciano acredita, entretanto, que o tema poderá voltar a ser debatido na próxima legislatura, em 2015. “Se ele voltar na próxima legislatura, vai voltar com força total. E deve voltar com a bancada evangélica dobrada. Aí nós vamos ter mais tempo para argumentar sobre ele, porque esse projeto ajuda as pessoas. O projeto dá à pessoa que está sofrendo a oportunidade de buscar ajuda, e do profissional, de ajudá-lo. Hoje, do jeito que está, a pessoa não pode ser ajudada”, afirmou.

A assessoria da Mesa Diretora analisa a retirada do projeto, que já foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias. De acordo com o Regimento Interno da Câmara, somente o Plenário pode se pronunciar sobre a retirada de proposta que tem parecer favorável em comissão. (Agência Câmara)

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