por Ricardo Brandt, Julia Affonso e Fausto Macedo | Estadão Conteúdo
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Foto: Ricardo Stukert/ Instituto Lula

A força-tarefa da Operação Lava Jato requereu ao juiz federal Sérgio Moro que mande intimar a Secretaria de Administração da Presidência da República para que promova uma avaliação de bens apreendidos em poder do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Aletheia – desdobramento da Lava Jato que pegou o petista. O pedido, subscrito por treze procuradores da República, tem base em auditoria do Tribunal de Contas da União que apurou “desvio ou desaparecimento de bens pertencentes à União nos Palácios do Planalto e da Alvorada, incluindo a análise dos inventários anteriores e posteriores à última transmissão de mandato presidencial e da política, normas e procedimentos aplicáveis aos presentes do chefe do Executivo Federal”. Em março, quando estourou Aletheia, a Polícia Federal descobriu um cofre no Banco do Brasil em São Paulo onde estavam armazenados objetos que o ex-presidente chama de ‘tralhas’ e alega ter recebido de presente quando exerceu os dois mandatos (2003/2010). Os procuradores querem que a Administração da Presidência “avalie o material apreendido e especifique se algum desses bens constantes não pertence ao acervo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”. Subsidiariamente, os procuradores pedem prazo para “diligências necessárias para a apuração dos fatos”.

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