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Foto: Arquivo / Agência Brasil

O percentual de bebês sem certidão de nascimento caiu para 1% em 2014, o que significa a erradicação do sub-registro civil de nascimento no Brasil. No entanto, nas regiões Norte e Nordeste apresentam os percentuais mais altos de sub-registro civil de nascimento. Em 2014, a Norte apresentou 12,5% de sub-registro e a Nordeste, 11,9%, informou a Agência Brasil. De acordo com o gestor de relações institucionais da Pastoral da Criança, Clóvis Boufleur, a dificuldade de acesso aos cartórios é um dos motivos dos índices de sub-registro nessas regiões. Outro agravante é que por conta da maior frequência de partos domiciliares, nos quais as mães, muitas vezes, não recebem orientações sobre a importância de registrar os filhos. A certidão é o primeiro documento de vida de uma pessoa e garante acesso a serviços públicos ao atestar o nome e a filiação de crianças e jovens. O percentual de sub-registro foi divulgado como parte do relatório Estatísticas do Registro Civil pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no fim de novembro. Ainda segundo a pesquisa, os dados mais recentes mostram ainda uma forte redução nos registros tardios, feitos com até dez anos de atraso, que passaram de 54,7%, em 1974, para 10,2%, em 2004.

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