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Vista aérea de Santaluz



Acabe com a dengue


Laboratório Checap

Drogaria Santana

Adrivana Cunha Hospital de Olhos


Acelen aumenta preço do gás de cozinha na Bahia

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Por g1 BA

Foto: Reprodução/JN

O preço do gás de cozinha teve um novo aumento na Bahia. De acordo com a Acelen, administradora da Refinaria Mataripe, que abastece o estado, o reajuste será de 1,8% do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para as distribuidoras.

A mudança passará a valer a partir desta quarta-feira (1). O gás vai subir entre R$ 2 a R$ 3 para o consumidor, passando a ser vendido por uma média de R$ 132, conforme informações do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado (SINREVGÁS).

A última mudança de valor ocorreu em 10 de outubro, quando o botijão passou a custar R$ 2 mais caro. Antes disso, também em outubro, o preço já havia subido em R$ 2,60.

Além dos dois anúncios do mês de outubro, os aumentos na origem, sem incidência de aumento na distribuição, ocorreram nos meses de fevereiro, março e setembro.

De acordo com a Acelen, os preços dos produtos da Refinaria de Mataripe seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais; a cotação do dólar e o frete, podendo variar para cima ou para baixo.

A empresa ressalta que possui uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado.

Homens armados tentam assaltar banco em Itiúba, mas ação é frustrada

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Foto: Reprodução/Cidade em Notícias

Pelo menos três homens armados tentaram assaltar uma agência do Bradesco em Itiúba, cidade da região sisaleira da Bahia, nesta terça-feira (31). A Polícia Militar informou que a ação foi frustrada e os assaltantes fugiram em duas motocicletas sem conseguir roubar nada. Nenhum suspeito havia sido preso até a publicação desta matéria. Não há relato de feridos. A Polícia Civil também atendeu a ocorrência e acionou o Departamento de Polícia Técnica (DPT), que deve fazer uma perícia no local. De acordo com a polícia, imagens de câmeras de segurança serão usadas nas investigações.

Notícias de Santaluz

Celulares e mais de mil porções de drogas são encontrados em presídio no interior da Bahia

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Foto: Divulgação/SSP

Vinte e três celulares com carregadores, cerca de 1.200 porções de cocaína e maconha, balanças de precisão e uma faca foram encontrados em um dos pavilhões do Conjunto Penal de Paulo Afonso, região norte da Bahia, durante revista de rotina realizada na segunda-feira (30). Conforme a PM, a ação contou com a participação de equipes da Companha Independente da Policiamento Especializado (Cipe) Caatinga, das Rondas Especiais (Rondesp) Nordeste e da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap). “Costumamos realizar diversas revistas durante o ano, apreendendo esses materiais ilícitos. Após as revistas e recolhimento da droga e dos celulares, a direção da unidade prisional tomou as medidas cabíveis com relação aos custodiados”, explicou o capitão Érico Carvalho, comandante da Cipe Caatinga.

Notícias de Santaluz

Foto: Divulgação/SSP

Jovem lê e faz cálculos matemáticos enquanto passa por cirurgia no cérebro em Feira de Santana

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Por g1 BA

Cirurgia contou com uma equipe de 12 profissionais e durou 10h30 | Foto: ASCOM/HGCA

Uma baiana de 24 anos leu e conversou com a equipe médica enquanto passava por uma cirurgia de retirada de tumor no cérebro em Feira de Santana, a 100 km de Salvador. O procedimento foi feito no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) e a paciente passa bem.

“Durante o procedimento, conversamos com a paciente e ela respondia as perguntas, fazia contas simples e interagia. À medida que o tumor era retirado, ela lia, conversava e até mesmo olhava imagens em um tablet”, contou Márcio Brandão, coordenador da neurocirurgia do hospital.

Neste ano, Juliana Vitória de Oliveira foi diagnosticada com um tumor cerebral de oito centímetros de diâmetro. O tumor ocupava uma área do cérebro que é importante para os movimentos, o que tornou a cirurgia ainda mais perigosa.

Profissionais usaram equipamentos de última geração para realizar a cirurgia | Foto: ASCOM/HGCA

Segundo Márcio Brandão, se a cirurgia fosse feita da forma comum, com a paciente desacordada, poderiam haver sequelas.

“Poderia causar danos e um déficit significativo, inclusive com sequelas. Ela poderia ficar com o lado do corpo paralisado, com dificuldades para falar”, explicou.

Portanto, a equipe médica do hospital optou, pela primeira vez na unidade, por realizar o procedimento com a paciente acordada. A jovem foi anestesiada para não sentir dor, mas conseguia interagir com a equipe formada por 12 profissionais da saúde, incluindo médicos, enfermeiros e neurofisiologistas.

O procedimento durou mais de 10h30 e, ao final, um resultado extremamente positivo: a baiana conseguia falar e mexer os braços e pernas. Para os profissionais do hospital, o sucesso da cirurgia abre oportunidade para que o procedimento seja feito mais vezes e, consequentemente, mais vidas sejam salvas.

Berço político do deputado Elmar Nascimento, um dos líderes do centrão, cidade baiana tem caixas-d’água estocadas e distribuídas a conta-gotas

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Por Folha de S.Paulo

Vista aérea de cisternas estocadas em um depósito da prefeitura de Campo Formoso, berço político do deputado federal Elmar Nascimento | Foto: Mathilde Missioneiro/Folhapress

Nas proximidades da rodoviária de Campo Formoso, cidade do sertão baiano a 406 km de Salvador, um terreno da prefeitura guarda equipamentos que são um tesouro em um município conhecido pelo clima árido e pela extensa zona rural.

Ao menos 200 reservatórios de água com capacidade de 10 mil litros cada um estavam estocados no depósito no último dia 18, quando a Folha visitou o município, à espera de distribuição para as famílias locais que vivem em situação de insegurança hídrica.

Berço político do deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil), um dos líderes do centrão, a cidade é um fenômeno na relação com a Codevasf, estatal que vem sendo utilizada como uma espécie de “loja de políticos” nos governos Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT).

Desde o governo anterior, a Codevasf é área sob influência de Elmar, que apadrinhou a indicação do diretor-presidente Marcelo Moreira. No ano passado, 98% dos mais de 123 mil reservatórios de água distribuídos pela estatal foram para a Bahia, a maioria por meio de emendas parlamentares.

O deputado da União Brasil é cotado para suceder Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara, em eleição que ocorrerá em 2025.

Em um retrato dos abismos e distorções na distribuição de equipamentos de convivência com a seca, Campo Formoso foi beneficiada no último ano com a doação pelo governo federal de 500 tanques de água de 10 mil litros, 400 caixas-d’água de 1.000 litros e 400 caixas de 500 litros.

A cidade é considerada de prioridade baixa para instalação de cisternas e outras tecnologias de acesso à água em estudo realizado pela Embrapa Territorial.

Reportagem da Folha de S.Paulo no fim de semana mostrou que 97% dos municípios tidos como de prioridade muito alta para a distribuição desses equipamentos foram deixados de lado na entrega de caixas-d’água no ano passado.

Os equipamentos destinados a Campo Formoso têm baixa capacidade de armazenamento, que dependem de forma constante dos caminhões-pipa para mantê-los abastecidos com água. Dessa forma, não dão às famílias a mesma autonomia das cisternas, que podem garantir até dez meses de água para beber e cozinhar em uma casa com quatro pessoas.

Os reservatórios chegaram ao município em novembro de 2022, e a distribuição tem sido feita a conta-gotas pela gestão do prefeito Elmo Nascimento (União Brasil), irmão de Elmar Nascimento e potencial candidato à reeleição em 2024.

A estratégia desapontou os moradores das áreas rurais da cidade, que viram o período chuvoso passar, enquanto parte dos reservatórios seguia estocada pela prefeitura.

Desde o início do ano, as caixas-d’água foram distribuídas em três oportunidades, atendendo as comunidades São Tomé, Baixio, Abóbora, Campo de Fora, Mandacaru, Angico, Cercadinho e Boi Morto.

Uma delas aconteceu em 28 de julho, aniversário de Campo Formoso, quando o grupo político de Elmar Nascimento mostrou força ao levar para a cidade os ministros Juscelino Filho (Comunicações) e Celso Sabino (Turismo), além do diretor-presidente da Codevasf, Marcelo Moreira.

No povoado Campo de Fora, a agricultora Denilde Gomes Batista, 29, recebeu uma caixa-d’água de 10 mil litros com a marca da Codevasf em meio a um ato festivo no povoado em julho, com a presença do prefeito e de vereadores.

O equipamento foi entregue em uma praça, e coube às famílias pagarem pelo transporte e pela instalação do tanque, o que inclui cavar um buraco no chão de terra para assentá-lo.

Na casa em que Denilde mora com o marido e três filhas, contudo, o tanque recém-entregue já apresenta rachaduras e pequenos vazamentos. Com o nível de água baixo, ela pediu há um mês um caminhão-pipa para abastecê-lo, por meio de um líder comunitário aliado do prefeito, mas ainda não teve retorno.

Denilde Gomes Batista, 29, agricultora, e suas filhas Eloah Souza Gomes, 5, e Bárbara Souza Gomes, 2, na comunidade rural de Campo de Fora em Campo Formoso | Foto: Mathilde Missioneiro/Folhapress

Para ter acesso ao reservatório, os moradores de Campo de Fora apresentaram uma série de documentos para provar que são agricultores familiares.

Mas parte deles lembra que há cerca de três anos, nas vésperas das eleições, um lote de caixas-d’água foi distribuído na sede da cidade sem as mesmas exigências.

Na época, a agricultora Almeriza Santana pagou cerca de R$ 200 para transportar o equipamento até a zona rural. Como gratidão, apoiou a candidatura de Elmo Nascimento à prefeitura: “Votei nele mesmo. A gente tem que ajudar quem faz alguma coisa”.

Mas nem todos os moradores tiveram acesso aos tanques. Na localidade de Caldeira Verde, a agricultora Josinei Conceição de Jesus, 45, teve o seu pedido negado por já possuir uma cisterna de alvenaria que foi construída com recursos próprios há cerca de 20 anos.

Sua ideia era ter um novo reservatório para instalar nos arredores da casa de farinha, onde ela e o marido trabalham diariamente para transformar mandioca em subprodutos como tapioca. A produção, diz, demanda ao menos 200 litros de água limpa por dia.

“Deixamos quieto. A gente sabe que quem é mais ligado nos políticos acaba ganhando mais. Quem sabe quando chegar o tempo da política a gente consiga alguma coisa”, afirma.

Josinei Conceição de Jeus, 45, agricultora, torrando farinha | Foto: Mathilde Missioneiro/Folhapress

A Folha de S.Paulo ouviu relatos de famílias que receberam caixas-d’água e posteriormente venderam os equipamentos doados pela Codevasf. Em ao menos um caso, a reportagem flagrou uma caixa-d’água com a marca da estatal sendo anunciada para venda em uma rede social por uma moradora da cidade.

Com 71 mil habitantes, Campo Formoso é um dos polos mais importantes do sertão baiano, com economia centrada na agricultura e mineração. A cada dois anos, a cidade protagoniza uma das mais renhidas disputas políticas da Bahia, que passa ao largo de questões ideológicas ou partidárias.

Em clima de torcida de futebol, a cidade tem uma disputa entre os grupos político dos Boca Branca, liderado por Elmar Nascimento, e dos Boca Preta, comandado pelo deputado estadual Adolfo Menezes (PSD), presidente da Assembleia Legislativa da Bahia.

A disputa se espalha para os distritos e povoados da zona rural da cidade, onde aliados de ambos os grupos trabalham em prol de seus candidatos, mesmo fora do período de campanha eleitoral. Em setembro, outdoors espalhados pela cidade exaltavam os dois líderes políticos.

Além da distribuição de caixas-d’água, a prefeitura de Campo Formoso tem atuado com a Codevasf na perfuração de poços nas comunidades rurais. Mas parte deles tem sido feita em terrenos particulares.

É o caso do poço que foi perfurado na propriedade do agricultor José Hamilton Barbosa, 70, onde há uma caixa-d’água com o emblema da estatal. Ele é apoiador do grupo político do prefeito no povoado de Tiquara.

Ele afirma que conseguiu a perfuração do poço e a caixa com intermédio de um vereador na época da eleição municipal de 2020.

“A gente não vai rejeitar, né? A gente tem que ter a boa vontade de receber”, afirma Barbosa, que apoiou a eleição do hoje prefeito Elmo Nascimento.

Como o poço fica em uma área particular e fechada com cercas de arame farpado, o uso da água é restrito a Barbosa e familiares que moram em casas vizinhas. Ainda assim, não é sempre que ele pode captar a água devido aos altos custos com energia e manutenção da bomba.

Prefeito diz que não há interferência política

Após a publicação da reportagem no site, o prefeito Elmo Nascimento entrou em contato com a Folha de S.Paulo e afirmou que a gestão possui um cronograma de distribuição de equipamentos, negando haver interferência política ou distinção entre as famílias beneficiadas. Segundo ele, até o mês de novembro o município estará com “todas ou, quase todas, as cisternas distribuídas, aproveitando chuvas que ocorrem nos finais do ano normalmente”.

O prefeito disse ainda que considerar Campo Formoso como de baixa prioridade é uma injustiça e falta de conhecimento da realidade da população. “Fomos contemplados pela real necessidade de ferramentas para amenizar o armazenamento de recursos hídricos, já que aproximadamente 68% da população vive na zona rural.”

Segundo ele, foram dezenas de comunidades atendidas em uma série de entregas, “respeitando os critérios do programa de gerenciamento de recursos hídricos, com total transparência”.

Sobre a venda de caixas, afirmou que a ouvidoria recebeu denúncia sobre um item este ano e que o mesmo foi recuperado.

A Codevasf afirmou que suas doações são realizadas após avaliação técnica, legal e de conveniência socioeconômica.

A estatal argumenta que a Bahia é o maior e mais populoso estado do Nordeste, possui duas superintendências da companhia e tem o maior número de deputados federais da região, sendo beneficiária de mais emendas do que outras unidades da federação.

Sobre os reservatórios de água, destacou que a eventual destinação de maior quantidade de bens para a Bahia é compatível com a configuração do estado e com a estrutura local da estatal.

Homem oferece dinheiro a policiais para não ser preso após denúncia de abuso sexual contra a enteada de 12 anos em Serrinha

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Celulares contendo imagens dos abusos foram apreendidos durante a ação, segundo a polícia | Foto: Divulgação/PM

Um homem de 40 anos foi preso na tarde de segunda-feira (30) após denúncia de abuso sexual contra a própria enteada, uma menina de 12 anos, no povoado do Saco do Moura I, zona rural do município de Serrinha, na região sisaleira da Bahia. A Polícia Militar informou que celulares contendo imagens dos abusos foram apreendidos durante a ação. Os aparelhos devem ser submetidos a perícia. Ainda de acordo com a PM, o homem ofereceu R$ 500 aos policiais para não ser preso. O suspeito, que não teve a identidade divulgada, foi encaminhado à delegacia junto com a vítima e a mãe da menina.

Notícias de Santaluz

Carreta carregada com algodão tomba na BA-233, entre Serrinha e Biritinga

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Foto: Reprodução/Info Serrinha e Região

Uma carreta carregada com algodão tombou no trecho da BA-233 entre as cidades de Serrinha e Biritinga, região sisaleira da Bahia. Não há detalhes sobre as circunstâncias do acidente, que aconteceu na manhã desta terça-feira (31), em uma curva na altura da estação da Embasa. A carga ficou espalhada na lateral da rodovia. Segundo o Info Serrinha e Região, o condutor da carreta teve ferimentos leves e passa bem.

Adolescente é apreendido pela 20ª vez; seis apenas pela Lei Maria da Penha contra namorada, mãe e avós de 80 anos

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Por g1 ES

Adolescente é apreendido pela 20ª vez no ES; 10 vezes foi por tráfico de drogas | Foto: PM/ divulgação

Um adolescente de 17 anos foi apreendido pela 20ª vez num período de três anos em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, no domingo (29).

De acordo com a Polícia Militar, o menor estava correndo atrás de outro adolescente com o objetivo de assassiná-lo.

Conforme o registro de ocorrência da PM, os militares foram até a casa do menor, mas não o encontraram. Com a intensificação das buscas, os policiais se depararam com o adolescente em uma rua. Ele tentou fugir, mas foi alcançado.

Os militares encontraram com o menor uma bucha de maconha, um celular e uma nota de R$ 2. Após buscas pelo trajeto onde ele passou, a polícia também encontrou uma submetralhadora artesanal, nove munições intactas e um carregador de munição.

Ainda de acordo com a PM, é a 20ª passagem do adolescente pela polícia em um período de pouco mais de três anos. A primeira foi no dia 3 de janeiro de 2020 por tráfico de drogas. Quinze dias depois, o adolescente foi apreendido pelo mesmo ato infracional. A

pesar das ocorrências por tráfico de drogas serem a maioria, o adolescente tem ainda passagem por furto de fios de cobre e pela Lei Maria da Penha contra a própria mãe, os avós, de cerca de 80 anos, e a namorada.

Veja as ocorrências em ordem cronológica:

3 de janeiro de 2020: tráfico de crack;

15 de janeiro de 2020: tráfico de maconha;

11 de julho de 2020: tráfico de crack;

21 de janeiro de 2021: tráfico de crack;

7 de março de 2021: tráfico de maconha;

6 de julho de 2021: tráfico de crack;

10 de março de 2022: ameaça a agente de segurança;

25 de abril de 2022: vítima de tentativa de homicídio;

17 de maio de 2022: furto de fios de segurança;

30 de junho de 2022: lei Maria da Penha contra a mãe;

7 de novembro de 2022: lei Maria da Penha contra os avós, de 80 anos. Na ocasião, o menor quebrou toda a casa, onde foi apreendido maconha;

20 de fevereiro de 2023: lei Maria da Penha contra a namorada;

3 de março de 2023: lei Maria da Penha contra a mãe;

3 de maio de 2023: tráfico de drogas;

27 de março de 2023: lei Maria da Penha contra a avó;

24 de abril de 2023: lei Maria da Penha contra a mãe;

3 de maio de 2023: tráfico de crack;

29 de junho de 2023: tráfico de crack;

16 de agosto de 2023: tráfico de maconha;

27 de setembro de 2023: tentativa de homicídio contra agente;

29 de outubro de 2023: tentativa de homicídio e porte de armas.

Cigano de Santaluz vítima de acidente entre caminhonete e carreta morre em hospital

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Figura carismática e de sorriso fácil, Dadinho era uma pessoa muito querida e muito conhecida na região | Foto: Reprodução/Redes sociais

Morreu na manhã desta segunda-feira (30) o cigano Robério Dourado Mota, conhecido como Dadinho, de 71 anos, morador de Santaluz, cidade da região sisaleira da Bahia.

Ele estava internado no Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana, mas não resistiu aos ferimentos do acidente entre a caminhonete Hilux que conduzia e uma carreta boiadeira. A colisão aconteceu no início da tarde de domingo (29), na BA-120, em Queimadas, cidade vizinha a Santaluz (ver mais).

Imagens que circulam nas redes sociais mostram que Dadinho usava o cinto de segurança no momento do acidente. Ele foi socorrido por uma equipe do Samu e levado inicialmente para o hospital de Queimadas, onde passou por avaliação médica que apontou fratura na clavícula e hemorragia interna.

Com o nível de saturação de oxigênio baixo, Dadinho teve que ser entubado e transferido, ainda na tarde de domingo, para o hospital em Feira de Santana, onde faleceu na manhã desta segunda.

Figura carismática e de sorriso fácil, Dadinho era uma pessoa muito querida e muito conhecida na região. Ainda não há informações sobre velório e sepultamento.

O acidente

Acidente entre caminhonete e carreta aconteceu na tarde de domingo (29), na BA-120, em Queimadas | Fotos: Reprodução/Redes sociais

O acidente aconteceu na altura do parque de exposições de Queimadas, na saída para Santaluz, quando a caminhonete Hilux conduzida por Dadinho e uma carreta boiadeira bateram de frente. Não há detalhes sobre as circunstâncias da colisão. Com o impacto, a parte frontal dos dois veículos ficou destruída.

De acordo com relatos de populares, havia três pessoas dentro da carreta. O condutor do veículo, cujo nome não foi divulgado, também deu entrada no hospital, mas foi liberado logo em seguida.

Uma equipe da Polícia Militar esteve no local do acidente após ser chamada para atender a ocorrência. A Polícia Civil deve instaurar um inquérito para apurar o caso.

Notícias de Santaluz

Emenda parlamentar favorece uso político da água, impõe indústria da seca e agrava drama secular

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Caixas-d’água da Codevasf estocadas em um depósito na cidade de Santa Filomena (PE) | Foto: Mathilde Missioneiro/Folhapress

A adoção das emendas parlamentares como uma das molas propulsoras das políticas de convivência com a seca deve aprofundar o cenário de contrastes no semiárido brasileiro, que incluem as famílias que precisam andar quilômetros para buscar água e as caixas-d’água que apodrecem guardadas por prefeituras.

A dinâmica de distribuição dos equipamentos de armazenamento de água sem planejamento, apontam especialistas, favorece o clientelismo, cria abismos entre municípios, inverte prioridades e aprofunda o problema secular da indústria da seca.

Na série de reportagens Política da Seca, a Folha de S.Paulo percorreu cinco estados do Nordeste e flagrou efeitos dessa distorção no dia a dia de moradores ignorados pelas emendas e pelas estatais, com famílias que muitas vezes têm que escolher entre a compra de comida e de um garrafão de água.

Em âmbito federal, a distribuição de cisternas e perfuração de poços é feita por órgãos como a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) e o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), ambos entregues a líderes do centrão por Jair Bolsonaro (PL) e mantidos com esses mesmos dirigentes pelo presidente Lula (PT).

Em geral, o planejamento é deixado em segundo plano. São os chamados “barões da água”, políticos com influência em Brasília, que definem o destino dos recursos por meio de emendas, turbinadas nos últimos anos. Os equipamentos são escolhidos a partir de um catálogo, como uma espécie de “loja de políticos”.

“Isso é talvez uma das maiores evidências da permanência desse modelo clientelista no Brasil. E não é aquele clientelismo que não é menos danoso, mas ocorre na esfera local e causa um esvaziamento de uma agenda mais propositiva. É num nível nacional”, afirma a cientista política Priscila Lapa, professora da Universidade Federal de Pernambuco.

As distorções nos investimentos são ainda mais graves em regiões como a do semiárido brasileiro, região que inclui parte dos estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais.

Conforme explica o engenheiro agrônomo João Suassuna, especialista em hidrologia e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, o cenário de escassez demanda uma gestão eficiente dos recursos hídricos e dos investimentos públicos.

“A água é um recurso finito, sua busca tem que ser planejada e seu uso deve ser feito com a parcimônia devida. É preciso que essa pouca água que existe seja bem distribuída para uso da população”, afirma.

O pesquisador destaca que a região Nordeste possui cerca de 70 mil represas com um potencial de armazenar 37 bilhões de metros cúbicos de água, o que representa o maior volume represado em região de semiárido do mundo.

A prioridade, afirma, deveria ser a criação de uma infraestrutura para que essa água seja distribuída de forma bem planejada. Mas, em geral, o que prevalece são as demandas paroquiais de parte dos políticos, que nem sempre vão ao encontro das necessidades de determinada região.

Um exemplo, mostrado nas reportagens da Folha, é a aquisição de reservatórios com baixa capacidade de armazenamento, que demandam o abastecimento recorrente com carros-pipa para que famílias tenham água nos períodos de seca.

“Temos um histórico de maus políticos que costumam governar com o sofrimento e a miséria do povo. Essa questão do carro-pipa, em que o abastecimento depende das prefeituras, é uma coisa cruel. Tem muito prefeito que não abastece as casas de quem não votou nele”, afirma Suassuna.

A indústria da seca foi definida pelo economista paraibano Celso Furtado (1920-2004) como um modelo de enfrentamento aos efeitos da estiagem que tem como consequência o enriquecimento da elite econômica agrária e a manutenção do poder de parte dos líderes políticos da região.

O próprio conceito de Nordeste como uma região do Brasil surge atrelado à questão hídrica, conforme aponta o historiador Durval Muniz de Albuquerque Júnior no livro “A Invenção do Nordeste e Outras Artes”.

A expressão aparece pela primeira vez em um documento público brasileiro em 1919, quando foi instaurada a Inspetoria Federal de Obras contra as Secas, na gestão do presidente Delfim Moreira. O órgão foi criado em resposta à estiagem de 1915, cujos efeitos perduraram nos anos seguintes.

A partir da década de 1920, políticos e intelectuais, dentre os quais se destacava o sociólogo Gilberto Freyre, passaram a trabalhar o conceito de Nordeste do ponto de vista político e cultural.

No governo Juscelino Kubitschek, nos anos 1950, Celso Furtado capitaneou a criação da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), autarquia voltada para o desenvolvimento regional. A criação do Nordeste no formato atual, com nove estados, só seria oficializada em 1970.

Ao longo das últimas décadas, a questão hídrica esteve no epicentro das decisões políticas para o desenvolvimento do Nordeste. Foram realizadas grandes obras de sistemas de armazenamento e abastecimento de água, muitas delas sob a marca de suspeitas de corrupção.

Em 2005, Lula decidiu fazer da transposição do rio São Francisco a sua principal obra de recursos hídricos na região. Alvo de controvérsia desde a época de sua concepção, o projeto consumiu mais de R$ 16 bilhões e atualmente é objeto de um jogo de empurra entre União e estados para o custeio do sistema.

Na avaliação de João Abner Guimarães Júnior, especialista em recursos hídricos e professor titular aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, grandes obras hídricas feitas sem critérios técnicos são uma constante na região, em governos de diferentes partidos.

“A verdadeira indústria da seca são as grandes obras superfaturadas e feitas sem nenhum critério. Esta é a indústria da seca no atacado. O semiárido é um reserva de mercado da indústria das secas”, afirma o Guimarães Júnior.

Ele defende soluções que passam por políticas públicas e obras talhadas para realidade de cada região, recuperação da infraestrutura hídrica e a integração de sistemas hídricos por meio de adutoras que garantam capilaridade ao abastecimento.

Isso passa por gastar melhor os recursos que alcançam uma fatia robusta do orçamento federal.

Dados do Siga Brasil, plataforma mantida pelo Senado, apontam que o orçamento de 2023 destinou R$ 2,3 bilhões para recursos hídricos, contemplando obras como a transposição, Adutora do Agreste, Canal do Sertão e Vertente Litorânea.

Iniciativas como o Programa Cisternas, por outro lado, foram esvaziadas nos últimos anos saindo de 149 mil equipamentos instalados em 2014 para 5.946 no ano passado. O governo Lula anunciou a retomada do projeto com investimento de R$ 562 milhões, beneficiando 60 mil famílias.

Enquanto isso, a distribuição de cisternas, tanques e caixas-d’água por meio de emendas segue como o carro-chefe de órgãos federais como a Codevasf e Dnocs, modelo que tem procurado distensionar relação do governo Lula com líderes de partidos como PP e União Brasil, que controlam as estatais.

Diz a cientista política Priscila Lapa: “A ampliação do Legislativo na produção do orçamento pode ser algo bem-vindo por desconcentrar a decisão política. Porém isso deveria ver acompanhado de uma outra cultura política de acompanhamento pela sociedade e órgãos de controle. Não consigo enxergar isso acontecer no curto prazo no Brasil.”



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