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‘A intolerância tirou mais uma vida’, diz Lula sobre assassinato de petista por bolsonarista

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Por g1

Foto: Reprodução/Youtube

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lamentou, na tarde desta sexta-feira (9), o assassinato, a facadas, de um simpatizante petista durante discussão com um bolsonarista em Mato Grosso. De acordo com Lula, o crime foi motivado por intolerância política.

Segundo a Polícia Civil do MT, Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos, que é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), desferiu ao menos 15 facadas e, depois, usou um machado para tentar decapitar Benedito Cardoso dos Santos, que tinha 42 anos e era apoiador de Lula.

O crime ocorreu em Confresa, cidade a cerca de 1 mil km de Cuiabá. A vítima e o autor trabalhavam juntos no corte de lenha para uma cerâmica em uma propriedade na zona rural de Confresa. Oliveira foi preso e deve ser transferido ainda nesta sexta para um presídio.

“É com muita tristeza que soube da notícia do assassinato de Benedito Cardoso dos Santos, na zona Rural de Confresa. A intolerância tirou mais uma vida. O Brasil não merece o ódio que se instaurou nesse país. Meus sentimentos à família e amigos de Benedito”, disse Lula por meio de uma rede social.

A morte de Santos ocorreu dois meses após o petista Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos e pai de quatro filhos, ser morto a tiros por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro, Jorge José da Rocha Guaranho, em Foz do Iguaçu (PR).

Arruda comemorava o seu aniversário com temática do PT em uma associação esportiva da cidade, quando Guaranho entrou com seu carro no local gritando “Aqui é Bolsonaro”. Após discussão, o bolsonarista baleou Arruda, que morreu após ser socorrido.

A Polícia Civil do Paraná concluiu inquérito e não houve motivação política para o crime e o indiciou por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e causar perigo comum. Em 10 de agosto, Guaranho recebeu alta hospitalar e posteriormente foi preso e levado para penitenciária de São José dos Pinhais.

Apoiador do presidente Bolsonaro que foi preso após matar simpatizante de Lula a facadas em Mato Grosso | Foto: Policia Civil

O crime no Mato Grosso

Rafael foi levado à delegacia, onde confessou o crime. Ele relatou que, durante a discussão, a vítima lhe deu um soco e pegou uma faca. Ele, então, partiu para cima da vítima e tomou para si a arma branca.

Ainda conforme a versão apresentada ao delegado, Benedito teria corrido e Rafael o perseguiu e começou a golpeá-lo pelas costas. A vítima teria ficado caída no chão e o autor, aproveitado para acertá-la com golpes no olho, pescoço e testa. Segundo o delegado, o autor disse que foram ao menos 15 golpes.

De acordo com o delegado, Rafael foi até um barracão pegar um machado, foi até Benedito, que ainda estava vivo, e o acertou no pescoço.

Após o crime, o autor procurou atendimento médico em uma unidade de saúde do município com cortes na testa e na mão. Ele alegou que tinha sido vítima de uma tentativa de roubo.

O suspeito foi, então, levado para a delegacia para prestar depoimento e, segundo a polícia, confessou o crime.

Candidato a deputado federal diz que ‘imposto é roubo, sonegação é legítima defesa’

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Por Folhapress

Foto: Reprodução/Instagram

Candidato a deputado federal pelo Novo em Minas Gerais, o professor universitário Dennys Xavier tem feito campanha com base no mote de que “imposto é roubo”, e que sonegação fiscal –considerada crime– é um ato de “legítima defesa”. As duas expressões constam de seu material em redes sociais e são repetidas por ele em entrevistas.

Xavier é adepto da ideologia liberal, que defende um Estado mínimo, e se define como um defensor radical da liberdade.

“Uma das coisas fundamentais para a gente mudar a política brasileira é começar a chamar as coisas pelos nomes que elas devem ter. O que diferencia o roubo de uma contribuição? A ausência de consentimento. Imposto você é obrigado a pagar, independentemente de aceitar ou não”, diz ele, que é professor de filosofia da Universidade Federal de Uberlândia e ex-coordenador da assessoria do Novo na Câmara dos Deputados.

Para o candidato, a sonegação é um movimento natural de quem é “pilhado” pelo Estado, da mesma forma que alguém tenta esconder um objeto de valor de um assaltante.

“Não sejamos hipócritas, qualquer pessoa que tem algum grau de sanidade nesse país tenta escapar das garras do Estado. Quando digo que sonegar é legítima defesa, é como encontrar qualquer ladrão de rua”, afirma.

Isso se agrava, argumenta, com o mau uso do dinheiro dos impostos. “Quando você observa a quantidade de impostos que alguém paga no Brasil e a farra que é Brasília, isso sim me preocupa”.

O candidato diz não temer sofrer algum tipo de sanção legal ou processo por ver de modo favorável a sonegação, que prevê pena de seis meses a dois anos de prisão. “Isso faz parte do jogo, estou basicamente defendendo as minhas ideias”, afirma.

Bolsonaro participa de motociata com apoiadores em Tocantins

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Por g1

Bolsonaro na chegada a cidade de Axixá, no norte do Tocantins | Foto: Márcio Novaes/TV Anhanguera

O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), visitou o norte do Tocantins na manhã desta sexta-feira (9), onde cumpriu agenda de campanha em cidades da região do Bico do Papagaio. Antes, Bolsonaro pousou em Imperatriz (MA) e participou de uma motociata com destino à divisa do Maranhão com o Tocantins. A comitiva atravessou a ponte de São Miguel do Tocantins e seguiu pela TO-126 até Axixá do Tocantins. O trajeto é de cerca de 40 quilômetros. Em Axixá, Bolsonaro fez um discurso em que defendeu a pauta conservadora e ressaltou a ampliação temporária no valor do Auxílio Brasil e a redução no preço dos combustíveis. “[Somos] um povo cristão e patriota, que não vai se entregar ao comunismo da esquerda, que acredita em Deus, que respeita a vida desde a sua concepção, que não quer saber de liberar drogas para ninguém”, afirmou. Sobre o Auxílio Brasil, o candidato do PL enfatizou que o governo aumentou o valor do benefício de R$ 400 para R$ 600. Apesar das promessas do presidente de manter o valor em 2023, o adicional de R$ 200 só está garantido até o final de 2022. A proposta de Orçamento do próximo ano, enviada recentemente pelo governo federal ao Legislativo, não contempla prorrogação do benefício em R$ 600.

Em ato com evangélicos, Lula diz que ninguém deve usar nome de Deus para ganhar voto

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Por g1

Lula em ato com evangélicos no RJ | Foto: Pilar Olivares/Reuters

O candidato do PT à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta sexta-feira (9), durante encontro com evangélicos em São Gonçalo (RJ), que políticos não devem usar o nome de Deus para ganhar votos.

Lula tem criticado o discurso religioso do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição. Bolsonaro fez, durante o governo dele, acenos aos evangélicos e, na campanha, tem defendido pautas caras a esse público, como a condenação do aborto.

As pesquisas de intenção de voto também mostram que Bolsonaro tem hoje maior apoio entre os eleitores que se declaram evangélicos.

“O Estado não deve ter religião, o Estado não deve ter igreja. O Estado tem que garantir o funcionamento e a liberdade de quantas igrejas as pessoas quiserem criar”, disse Lula em discurso no ato.

“E eu posso dizer para vocês: eu admito um ser humano normal mentir, mas não é aceitável um pastor, que diz que fala em nome de Deus, mentir. Ninguém pode mentir em nome de Deus. Aliás, ninguém deve usar o nome de Deus em vão, ninguém deve usar o nome de Deus para tentar ganhar voto, ninguém deve”, completou o petista.

Apesar da crítica ao uso da religião na política, Lula afirmou, também no discurso, que “se não fosse a mão de Deus em cima de mim, eu não teria chegado aonde eu cheguei”. O petista ainda atribuiu a chegada dele à presidência a “algo superior” que guiou o caminho dele, já que tem origem pobre.

“Se tem um brasileiro que não precisa provar que acredita em Deus, esse brasileiro sou eu. Porque eu não teria chegado aonde eu cheguei se não fosse a mão de Deus dirigindo os meus passos”, disse Lula.

O petista disse, ainda, que, durante seu governo, teve como “obsessão” cuidar da família.

“Eu não utilizava a palavra governar porque quando a gente é eleito a gente não é governo, a gente é eleito para cuidar do povo e normalmente cuidar do povo que mais necessita. É por isso que eu tinha a obsessão de cuidar da família. Eu tinha o exemplo na minha mãe: se a família estiver em harmonia, tudo mais ficará bem dentro de casa. Se o pai e a mãe souberem organizar a família, se os filhos obedecerem pai e mãe e tiver harmonia dentro de casa, a gente vai viver numa tranquilidade extraordinária, e foi assim que minha mãe criou oito filhos”, disse.

Tite divulga lista para amistosos contra Gana e Tunísia, a última antes da chamada final para a Copa

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Por ge.com

Foto: Ricardo Nogueira/CBF

Nesta sexta-feira (9), a 72 dias para o pontapé inicial no Mundial do Catar, o técnico Tite anunciou a convocação de 26 jogadores da seleção brasileira. É a última lista antes da definitiva para tentar o hexacampeonato no fim do ano.

Pedro e Everton Ribeiro voltaram a ser chamados, assim como Roberto Firmino. Philippe Coutinho e Gabriel Jesus ficaram fora. Na zaga, Tite chamou cinco jogadores, dando sinais de que Ibañez e Bremer podem brigar pela quarta vaga no setor. Na lateral direita, apenas Danilo foi convocado.

“Que fique uma mensagem clara a todos: façam os seus melhores. Estejam nos seus mais altos níveis em seus clubes. Dessa forma teremos o melhor senso de justiça na convocação final”, disse Tite.

Pedro foi chamado pela terceira vez no ciclo. Na primeira, em 2018, quando defendia o Fluminense, foi cortado por lesão grave no joelho. Depois, na segunda oportunidade atuou apenas por 22 minutos.

“O Pedro já fez parte e já jogou. Inclusive estava convocado antes do Richarlison e não veio. A gente está sempre comentando para estarem no mais alto nível. Compete a nós mostrar o atleta que o que tem que fazer é estar no seu melhor. Depois é escolha, depois é o nosso papel. Pedro especificamente é um “9” de área terminal. Jogador da última bola, jogador da conclusão. É o Fred atual. Tem grande capacidade de construção. Contra uma equipe que joga muito atrás, fechada, precisa de jogadas de lado que te permitam um gol de cabeça. O gol contra o Vélez mostra isso”, afirmou Tite.

A seleção brasileira masculina fará dois amistosos na França. Primeiro, enfrenta Gana, dia 23 de setembro, em Le Havre, no estádio Oceane. Depois, no dia 27, pega a Tunísia, no Parque dos Príncipes, estádio do PSG, em Paris. São os últimos amistosos antes da estreia contra a Sérvia na Copa, dia 24 de novembro.

Jogadores convocados para a Seleção

Goleiros: Alisson (Liverpool), Ederson (Manchester City) e Weverton (Palmeiras); Laterais: Danilo (Juventus), Alex Sandro (Juventus), Alex Telles (Sevilla); Zagueiros: Marquinhos (PSG), Éder Militão (Real Madrid), Thiago Silva (Chelsea), Bremer (Juventus) e Ibañez (Roma); Meias: Casemiro (Manchester United), Bruno Guimarães (Newcastle), Fred (Manchester United), Fabinho (Liverpool), Lucas Paquetá (West Ham) e Everton Ribeiro (Flamengo). Atacantes: Neymar (PSG), Vinícius Jr (Real Madrid), Raphinha (Barcelona), Antony (Manchester United), Richarlison (Tottenham), Pedro (Flamengo), Roberto Firmino (Liverpool), Matheus Cunha (Atlético de Madrid) e Rodrygo (Real Madrid).

Paulo Guedes promete acabar com IPI em novo mandato de Bolsonaro e levar Amazon e Tesla para Manaus

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Por Folhapress

Foto: Isac Nóbrega/PR

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (8) que o plano de um eventual segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL) é acabar de vez com o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e fazer a Amazônia sobreviver com crédito verde.

Ele participou de um evento organizado pela Associação Comercial de São Paulo, com micro e pequenos empreendedores da zona leste da capital paulista.

Mesmo sem estar lotado, o salão do clube Juventus recebeu o ministro de forma calorosa. O público aplaudiu com entusiasmo quando Guedes repetiu planos de privatização e redução de impostos.

Ele disse que, caso Bolsonaro seja reeleito, irá reindustrializar o Brasil com energia barata. Mais cedo, ao setor automotivo, Guedes também prometeu zerar o IPI, imposto que chamou de “excrescência”. “Não é possível ser tributado antes de começar a produzir”, afirmou. “Esse imposto tem que acabar.”

O ministro também reforçou que é preciso conter as críticas, em suas palavras “parar de jogar pedra no Brasil”, mas garantir que será um fornecedor de energia e alimentos.

Sem mencionar a delicada negociação que deixou de fora a Zona Franca de Manaus para destravar a redução de 35% do IPI no mês passado, Guedes disse que irá fazer a Amazônia sobreviver com crédito verde.

Em agosto, um decreto ampliou para 170 o número de produtos da Zona Franca que tiveram alíquotas restabelecidas. Entre os itens estão xarope de refrigerantes, isqueiro e carregador de bateria. As empresas alegavam que o corte de IPI proposto anteriormente pelo governo tornaria inviável a produção na região.

Segundo Guedes, ao acabar com o imposto o plano de um eventual novo mandato de Bolsonaro inclui mudar a atividade principal na região. “Vamos transformar a Amazônia: em vez de viver de crédito de IPI, vai viver de crédito verde, da preservação de recursos ambientais, que estimo em R$ 100 bilhões.”

O ministro também rebateu críticas de que o governo tem tomado medidas populistas para ganhar a eleição, como o corte de ICMS dos combustíveis e da energia e o aumento do Auxílio Brasil às vésperas do pleito.

“Governo populista? Não, é governo austero. Nós estamos fazendo o BNDES devolver o dinheiro que foi para Angola e Cuba. Não aumentamos R$ 1 de dívida futura. A inflação está descendo, o crescimento está aumentando e o desemprego vai chegar a 8% no fim do ano.”

Ele também disse que seria importante instalar uma sede da Amazon na Amazônia e isenção de 30 anos de impostos. “Tesla vai fazer carros elétricos. Tudo o que for verde e limpo vai para lá. Manaus vai ser a capital da economia verde e digital.”

Sem mencionar a nova promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), de levar o Auxílio Brasil para R$ 800, o ministro relembrou medidas tomadas durante a pandemia e também disse que já estava nos planos do governo criar uma renda básica desde antes da Covid.

“Criamos o Auxílio Emergencial durante a pandemia. Protegemos e digitalizamos 68 milhões de brasileiros. Sentamos com os empresários e criamos programas, como o Pronampe. Em vez de oito horas de jornada, reduzimos. Temos 11 milhões de pessoas cujos empregos foram preservados.”

Homem que apoiava Bolsonaro mata defensor de Lula em discussão sobre política em MT, diz polícia

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Crime foi motivado por divergências políticas, segundo Polícia Civil | Foto: Polícia Civil/Cedida

Um homem, identificado como Bendito Cardoso dos Santos, de 44 anos, foi assassinado na noite de quarta-feira (7), com golpes de faca e machado, durante uma discussão por questões políticas. Ele era apoiador do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O autor do crime, Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos, é apoiador do atual presidente e candidato à reeleição, Jair Messias Bolsonaro (PL). Segundo o g1, as informações são da Polícia Civil.

O crime aconteceu em uma chácara em Agrovila, zona rural de Confresa, cidade a 1.160 km da capital Cuiabá. Conforme o delegado responsável pelo caso, Victor Oliveira, os dois homens trabalhavam juntos no corte de lenha em uma propriedade e, na noite de 7 de setembro, começaram a discutir sobre política.

“O que levou ao crime foi a opinião política divergente. A vítima estava defendendo o Lula e o autor, defendendo o Bolsonaro”, diz o delegado Victor Oliveira.

Segundo a Polícia Civil, Bendito deu um soco no rosto de Rafael e, em seguida, pegou uma faca. O autor do crime, então, partiu para cima da vítima e tomou para si a arma branca.

Ainda conforme a versão apresentada pelo delegado, Bendito teria corrido e Rafael o perseguiu e começou a golpeá-lo pelas costas. A vítima teria ficado caída no chão e o autor, aproveitado para acertá-la com golpes na olho, pescoço e testa.

De acordo com o delegado, Rafael foi até um barracão pegar um machado, foi até Bendito, que ainda estava vivo, e o acertou no pescoço.

O autor escondeu as armas do crime e foi andando até a cidade de Confresa, chegou ao hospital e solicitou atendimento médico, pois estava com um corte na mão e outro na testa. Ele alegou que tinha sido vítima de uma tentativa de roubo.

O suspeito foi encaminhado para a delegacia para prestar depoimento e confessou o crime. O suspeito foi preso em flagrante por homicídio qualificado, por motivo fútil e motivo cruel e teve a prisão em flagrante convertida para preventiva.

Os policiais encontraram a faca e o machado e outros elementos que apontavam para o suspeito no local do crime.

Nova cepa da dengue é identificada pela 1ª vez na Bahia e Sesab emite alerta

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Por g1 BA

Mosquito Aedes aegypti | Foto: Pixabay

O Laboratório Central da Bahia (Lacen-BA) identificou, pela primeira vez no estado, a nova cepa da dengue: a sorotipo 2 (DENV-2) pertencentes ao genótipo II – cosmopolita. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) nesta quinta-feira (8). A cepa foi identificada em oito amostras nos municípios de Feira de Santana (6), a cerca de 120 quilômetros de Salvador, e Camaçari (2), na região metropolitana. Após a identificação feita pelo Lacen-BA, a Sesab emitiu um alerta para os núcleos regionais de saúde e para as secretarias municipais sobre a importância da detecção precoce de sinais e sintomas da dengue. Conforme o alerta da Sesab, este genótipo é o mais disseminado no mundo. No entanto, ainda não há dados suficientes para associá-lo a maior transmissão e gravidade dos casos. Entre as recomendações feitas pela secretaria estão: atualizar e executar os planos municipais de contingência das arboviroses; mobilizar e orientar a população sobre a situação epidemiológica local e as estratégias de prevenção e controle da dengue; desenvolver ações de rotina no combate ao mosquito Aedes aegypti, como forma de conter a disseminação do vírus; atualizar profissionais de saúde em todos os níveis de atenção da rede pública e privada sobre os sinais e sintomas da doença, diagnóstico, diagnóstico diferencial e manejo clínico adequado.

Mãe faz faculdade de psicologia para ajudar filho com deficiência e se forma junto com ele

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Por g1 Goiás

Eliana Fátima fez faculdade de psicologia para ajudar filho com deficiência, Hiury Ariel, e se formou junto com ele | Foto: Arquivo pessoal/Eliana Fátima

A dona de casa Eliana Fátima Souza, de 46 anos, fez faculdade de psicologia para ajudar o filho com deficiência e se formou junto com ele, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Ela conta que Hiury Ariel de Souza, de 24 anos, é deficiente visual e físico, ao ter nascido com microcefalia e mielomeningocele. Para a mãe, mais do que felicidade, terem terminado a graduação juntos é sinônimo de superação.

“É uma superação. Eu fiz a faculdade com ele para dar apoio, mas foi iniciativa dele”, explica a mãe.

Eliana e Hiury moram em Vianópolis, 79 km de Anápolis, cidade onde estudaram, e se formaram no último dia 31 de agosto. Apesar de Hiury ter tomado a iniciativa de ingressar na faculdade, a mãe não esconde que cursar a graduação de Psicologia se trata de um sonho antigo, que acabou sendo interrompido pela necessidade de trancar a graduação. Isso, porque ela chegou a ingressar no curso em 2010, mas só conseguiu estudar três semestres.

Hiury, inclusive, inicialmente pensava em cursar Direito, mas acabou mudando de ideia sobre qual faculdade cursar enquanto ainda estava no Ensino Médio. Quando ele mencionou o interesse em fazer o curso de Psicologia, ela prontamente disse que faria o curso junto com ele, o que deixou Hiury empolgado.

“Foi muito importante o apoio dela. Eu tenho algumas limitações, então acho que sozinho eu não conseguiria. Sou muito grato a ela”, disse Hiury.

Eliana Fátima e o filho, Hiury Ariel, em Anápolis, Goiás | Foto: Eliana Fátima/Arquivo pessoal

Segundo Eliana, Hiury sempre foi um ótimo aluno. Com orgulho, ela conta que, inclusive, as notas dele eram quase sempre maiores que as dela.

“Para ele, tirar 9 não era suficiente. Tinha que ser 10”, relembra.

Quando iniciaram a faculdade, pelo receio da adaptação, Eliana conta que chegou a conversar com a faculdade fazer um teste de 15 dias, para ver se o filho se adaptaria e gostaria da nova rotina. Isso, porque para conseguirem estudar, eles precisavam enfrentar uma viagem diária de quatro horas para conseguirem ir e voltar da faculdade, que era localizada em Anápolis.

Essa distância, para Eliana, foi um dos grandes obstáculos que ela e o filho precisaram enfrentar durante a graduação.

“Estudávamos a noite, foram mais de três anos indo e voltando, já que os dois últimos anos foram online. Saíamos às 17h e chegávamos em casa meia noite”, narra.

Ela conta, inclusive, que chegou a cogitar a se mudar para Anápolis, para facilitar sua rotina e a do filho, mas como o marido possui uma barbearia em Vianópolis, ele teria que permanecer na cidade. Eliana relata que Hiury não gostou da ideia de a família ser “separada” e eles continuaram na jornada diária para ir e voltar de uma cidade para a outra.

Além da distância, a pandemia também foi um fator crítico nesse processo. Eliana lembra que foi o único momento da graduação em que o filho se frustrou, já que gostava de ir para a faculdade.

“Ele entrou em depressão e queria parar a faculdade, mas eu não deixei. Continuamos juntos. Companheiro é companheiro”, lembrou.
Durante todo esse processo, Eliana explica a importância do apoio da família, dos colegas da faculdade e até dos motoristas de ônibus que a ajudavam.

Superação

A trajetória até a graduação, segundo Eliana, não foi fácil para Hiury. Ela conta que, ao ter nascido com microcefalia e mielomeningocele, doenças que causam acúmulo de líquido nas cavidades internas do cérebro e defeitos na coluna vertebral e na medula espinhal, com apenas um dia de vida ele já fez duas cirurgias. Além disso, chegou a passar cerca de 14 dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), enquanto ainda era recém-nascido.

“Os médicos diziam que ele não iria sobreviver, mas eu nunca me abalei. Sempre tive fé”, explica Eliana.

Ao longo da vida, ela conta que ele passou por um total de oito procedimentos cirúrgicos. Eliana ainda acrescenta que ele perdeu a visão aos 8 anos de idade, devido a um erro médico.

No entanto, nenhum dos obstáculos, nem mesmo a limitação física, impediram que Hiury e Eliana realizassem seus sonhos e permanecessem sonhando os próximos passos a serem dados na carreira. Com a formatura, ambos comemoram estarem montando o próprio consultório juntos para iniciarem atendimentos psicológicos. Hiury ainda planeja fazer uma pós-graduação em psicologia esportiva.

Eliana Fátima, o marido e os três filhos | Foto: Arquivo pessoal/Eliana Fátima

Capa de revista inglesa compara Bolsonaro a Trump

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Por g1

Capa da edição de 10 de setembro da revista “The Economist” | Foto: The Economist

A revista inglesa “The Economist”, uma das publicações de política e economia com maior repercussão no mundo, faz na capa da edição desta semana uma comparação entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente dos Estados Donald Trump. A revista diz que Bolsonaro prepara a “grande mentira” sobre as eleições.

A imagem da capa mostra Bolsonaro de perfil e, ao fundo, a sombra de Trump sobre a bandeira do Brasil. O título diz: “O homem que seria Trump”. Logo abaixo, uma frase: “Bolsonaro prepara sua Grande Mentira no Brasil”.

Trump perdeu as eleições em 2020 nos Estados Unidos, mas desde então segue dizendo que houve fraude nos votos e não aceita o resultado. Seus apoiadores invadiram o Capitólio, sede do Congresso norte-americano, em 6 de janeiro de 2021, numa tentativa de reverter a derrota. O episódio se tornou um dos mais ameaçadores para a democracia norte-americana na história.

A reportagem da “The Economist” que explora o assunto da capa tem como título a frase: “Ganhe ou perca, Jair Bolsonaro representa uma ameaça para a democracia no Brasil”. Em seguida, o texto diz: “Todos os sinais são de que ele vai perder a eleição e vai dizer que não”.

Logo nos primeiros parágragos, a reportagem da “The Economist” lembra que Bolsonaro aparece em segundo lugar nas pesquisas e afirma que é provável que ele perca a disputa.

A revista também cita que Bolsonaro vem repetindo que aceitará o resultado desde que a eleição seja “limpa e transparente”.

Segundo a revista, as insinuação de Bolsonaro sobre eventuais irregularidades não têm fundamento e ele nunca apresenta prova que sustentem as suspeitas.

A “The Economist” afirma ainda que as eleições no Brasil são limpas e transparentes, e que o sistema é seguro e “difícil de adulterar”.

“Aqui está o ponto: Bolsonaro continua dizendo que as pesquisas estão erradas e que ele está a caminho de vencer. Ele continua insinuando, também, que a eleição pode de alguma forma ser manipulada contra ele. Ele não oferece nenhuma evidência confiável, mas muitos de seus apoiadores acreditam nele. Ele parece estar lançando as bases retóricas para denunciar fraude eleitoral e negar o veredicto dos eleitores”, afirmou a revista na reportagem.

A reportagem cita também que Bolsonaro foi um dos últimos líderes mundiais a reconhecer oficialmente a vitória do presidente Joe Biden sobre Trump em 2020. O texto afirma que Bolsonaro tem “instintos autoritários” e que costuma exaltar a ditadura militar brasileira.

“Bolsonaro planta a divisão: o outro lado [os que discordam do presidente] não é só meramente errado, é diabólico. Ele desdenha as críticas como ‘fake news’. Seus instintos são tão autoritários quanto os de Trump: ele é nostálgico sobre os dias de governo militar no Brasil. Um de seus filhos, que também é um dos seus conselheiros mais próximos, aplaudiu os invasores do Capitólio. Bolsonaro foi um dos últimos líderes mundiais a aceitar que Biden venceu”, completou a revista.



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