Por G1

Foto: Carolina Antunes/PR

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, declarou, na quarta-feira (10), que o sistema de saúde brasileiro “não colapsou, nem vai colapsar”. A fala foi proferida no mesmo dia em que o país perdeu 2.349 vidas para a Covid-19, o maior número de mortes em 24h desde o início da pandemia. A declaração de Pazuello também é o contrário do que dizem secretários de Saúde, prefeitos e governadores ao redor do país. Na semana passada, o jornal “Valor Econômico” noticiou que pessoas no entorno do ministro previam que o Brasil teria 3 mil mortes diárias pela Covid em março. Ainda na quarta-feira, Pazuello afirmou, também, que o Brasil receberia, neste mês, de 22 a 25 milhões de doses de vacinas, “podendo chegar a 38 milhões”. A quantidade é menor do que a última previsão divulgada pelo Ministério da Saúde, no dia 6 de março, de 30 milhões de doses. A redução é a quinta feita nas previsões de doses a serem entregues no mês de março. Até agora, o Brasil aplicou 9 milhões de doses de vacina – o equivalente a 11,7% da população em grupos prioritários. Só 3,1 milhões de pessoas receberam ambas as doses de algum imunizante.

Por TV Globo e G1

Foto: Freepik

Por 366 votos a favor, 127 contra e três abstenções, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (11) em segundo turno o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que viabiliza a retomada do auxílio emergencial e prevê mecanismos para evitar o descontrole dos gastos públicos, a chamada PEC Emergencial.

Para concluir a votação, os deputados ainda precisam analisar destaques (propostas de alteração) apresentados por deputados com a finalidade de suprimir pontos específicos do texto.

Na votação em primeiro turno, o texto-base foi aprovado na madrugada de quarta, e a votação em primeiro turno foi concluída na madrugada desta quinta. Em seguida, os deputados passaram a analisar a PEC em segundo turno.

Após a aprovação do texto-base em segundo turno, o presidente Jair Bolsonaro considerou a aprovação da PEC “vitória”, mesmo com mudanças no texto.

Bolsonaro afirmou que “às vezes, a gente não pode ganhar de 3 a 0, 4 a 0, 5 a 0. Se tiver 2 a 1, foi uma vitória”. “Foi uma vitória que tivemos hoje que soma para que a nossa população tenha dias melhores. Soma para que os investidores tenham cada vez mais confiança”, disse o presidente durante evento online da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, com a participação do Sebrae.

Na segunda (8), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o novo auxílio emergencial deve ficar entre R$ 175 e R$ 375.

Por G1

Lei permitirá o uso recreativo, científico, médico e industrial da cannabis no México | Foto: Unsplash

A Câmara dos Deputados do México aprovou, nesta quarta-feira (10), a legalização do uso da maconha no país para fins medicinais e recreativos com 316 votos a favor, 129 contra e 23 abstenções

A proposta, que passou pelo Senado no fim do ano passado, ainda precisa ser sancionada pelo presidente Andrés Manuel López Obrador.

A lei representa um marco para o México, onde a violência ligada ao narcotráfico deixa milhares de mortos a cada ano. Veja o que diz a proposta:

É permitido o cultivo para consumo próprio, comunitário e a produção industrial;

É autorizado o porte de até 28 gramas de maconha por pessoa;

O cultivo caseiro é limitado a no máximo oito plantas;

Menores de 18 anos não podem ter acesso à cannabis;

É proíbo o consumo em áreas de trabalho ou escritórios;

Uma vez sancionada, a lei permitirá o uso recreativo, científico, médico e industrial da cannabis.

“A regulamentação proibicionista só conseguiu agravar o problema e gerou um aumento do tráfico de drogas e das mortes”, disse a deputada Simey Olvera, do partido governista Morena.

Combate ao crime

O governo de López Obrador defende a descriminalização da maconha como parte de sua estratégia para combater o crime organizado.

O Movimento para Regeneração Nacional (Morena) – que compõe o governo –, e seus aliados, contam com a maioria nas duas Casas Legislativas, o que garantiu a aprovação.

A iniciativa proposta pelo Morena inclui, entre outros pontos, a criação do Instituto Mexicano para a Regulação e Controle da Cannabis, um órgão descentralizado da Secretaria de Saúde do país.

A nova entidade poderá emitir cinco tipos de licenças para controlar algumas das atividades relacionadas com o cultivo, transformação, venda, pesquisa, exportação e importação da maconha.

Com a aprovação presidencial, o país se tornará o terceiro no mundo a liberar a substância também para uso recreativo, após Uruguai e Canadá – o México, porém, seria o maior mercado mundial legalizado.

Por G1 BA

Projeto apresenta palestras virtuais sobre o Cangaço na Bahia, História da Arte e Urbanização de Salvador | Foto: Divulgação

O projeto “Pepitas de fogo: o passado colorizado” promoverá quatro palestras virtuais e gratuitas entre os dias 15 e 26 de março, que serão ministradas pelo historiador e geólogo Rubens Antônio. Nas palestras, o historiador contará as histórias através de fotografias colorizadas por ele. As transmissões serão realizadas pelo perfil dele no YouTube.

A primeira palestra, que vai ocorrer no dia 15 de março, será sobre o “Cangaço na Bahia”, e mostrará que o fenômeno que começou bem antes do contado, foi aterrorizante e acabou muito mais cedo que o ensinado.

Já no dia 19, o tema é “Emoção e Razão em obras de Arte”. Na ocasião, será explicado que, ao longo da História, como num pêndulo, os dois modos se confrontam e alternam.

Na semana seguinte, no dia 22, a “História da Arte baiana” será debatida especialmente através da arquitetura religiosa.

No encerramento da programação, que ocorre no dia 26, a palestra será sobre as “Condicionantes e Evolução urbana, em Salvador”, associando relevos, cursos d’água, necessidades defensivas, progresso e evolução do comércio e dos transportes. A live também marca as homenagens pelos 472 anos da capital baiana.

A previsão é que, até o início do mês de abril, sejam lançados três e-books, resultados do trabalho virtual de colorização de dezenas de imagens, cujo objetivo é conduzir o cidadão a uma melhor percepção do passado, sobre o cangaço, personalidades e paisagens baianos.

O calendário completo, além de fotos colorizadas por Rubens Antonio estão disponíveis no blog de fotografias colorizadas.

Arismário Barbosa durante estreia do Fala Prefeito, encontro virtual em que ele responde a perguntas da população | Foto: Reprodução

Depois de anunciar para médicos em um grupo de WhatsApp que havia decidido devolver a UTI Móvel do Samu cedida a Santaluz pelo governo federal (clique aqui para ver mais), provocando reação negativa de boa parte da população, o prefeito do município, Arismário Barbosa Júnior (Avante), demonstrou uma mudança de tom sobre a ideia.

Ao ser questionado por internautas sobre a possibilidade de criação de uma espécie de consórcio com outras cidades da região para ajudar a custear as despesas da unidade, o gestor se mostrou disposto a avaliar essa possibilidade.

“Ainda não oficializamos essa decisão, não foi documentada ainda. É uma decisão que eu tenho 90% de certeza de fazer, mas esses 10% a gente ainda tem o diálogo pra tentar ouvir melhor a comunidade”, afirmou Arismário durante a estreia do Fala Prefeito, encontro virtual em que ele responde a perguntas da população em uma transmissão ao vivo nas redes sociais.

Mais cedo, em entrevista ao repórter Djota Radialista, também publicado nas redes sociais, o prefeito pareceu estar bem mais convicto sobre a devolução do equipamento, justificando que o alto custo inviabiliza a manutenção do serviço.

Entretanto, em meio as idas e vindas sobre o assunto, Arismário garantiu que a devolução da UTI Móvel do Samu – que por ora ele parece não ter mais certeza absoluta de que vai acontecer – será compensada com a aquisição de outra unidade do mesmo porte, que atenderia exclusivamente as demandas de Santaluz.

Notícias de Santaluz

Foto: Freepik

Nesta quarta-feira (10) foram registrados seis novos casos de Covid e mais nove curas clínicas em Santaluz, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde. A cidade totaliza agora 2.116 casos, 1.913 curas clínicas, 28 mortes e 175 casos ativos da doença. Há ainda 107 suspeitas de infecção sendo investigadas. O boletim informou também que sete pessoas permanecem internadas com Covid, mas não divulgou detalhes sobre o estado de saúde dos pacientes.

Notícias de Santaluz

Foto: Notícias de Santaluz

Em uma conversa em grupo de WhatsApp, o prefeito de Santaluz, Arismário Barbosa Júnior (Avante), que também é médico, informou que vai devolver a UTI Móvel do Samu conseguida pelo município junto ao governo federal.

Entregue em julho do ano passado, a unidade é totalmente adaptada com equipamentos necessários para realizar atendimentos emergenciais mais complexos, conforme especificações de suporte avançado do Ministério da Saúde.

Um médico que faz parte do grupo de WhatsApp disse ao Notícias de Santaluz, sob condição de anonimato, que o impasse vem se arrastando há algum tempo, mas no fim da noite de terça-feira (9) o prefeito anunciou a sua decisão, embora ainda não tenha a tornado pública e nem tão pouco oficial.

“A minha decisão é pela permanência da unidade básica (…) apenas”, escreveu o prefeito sem dar detalhes, segundo o médico. Outra fonte ouvida pela reportagem disse que o gestor vem dizendo que considera o Samu inviável para o município.

Comunicado feito pelo prefeito foi transmitido por médicos em grupo do Samu de Santaluz | Foto: Reprodução

O anúncio feito por Arismário foi transmitido em um grupo de WhatsApp do Samu e também pegou de surpresa os demais funcionários do serviço de emergência, a exemplo de enfermeiros e condutores de ambulância, entre outros. “Também nos pegou de surpresa”, disse um membro do grupo.

O Notícais de Santaluz entrou em contato com o gabinete da prefeitura de Santaluz para pedir esclarecimentos sobre o caso, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

Sobre o Samu

O Samu 192 é um serviço territorializado e móvel que conta com médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e condutores socorristas.

As ambulâncias são distribuídas estrategicamente, de modo a otimizar o tempo-resposta entre os chamados da população e o encaminhamento aos serviços hospitalares de referência.

Trata-se de um serviço pré-hospitalar, que visa conectar as vítimas de alguma situação de urgência ou emergência aos recursos que elas necessitam e com a maior brevidade possível.

“É como se fosse hospital móvel, com um diferencial grande para a saúde do paciente, já que realiza o atendimento in loco, diminuindo riscos e sequelas. A UTI móvel do Samu é uma preciosidade, uma coisa que poucas cidades têm e muitas desejam”, avaliou um médico ao lamentar a decisão tomada pelo prefeito de Santaluz.

Notícias de Santaluz

Por G1 BA

Foto: Agência Brasilia / Tony Winston

A Bahia atingiu o recorde de 1,272 milhão de pessoas desocupadas em 2020, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Trimestral, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quarta-feira (10). Esse número corresponde a uma taxa de desemprego de 19,8%, o maior índice do país e o maior já registrado no estado.

Além disso, a taxa da Bahia superou a média geral nacional, que foi de 13,5%. A última vez que a Bahia teve um índice tão negativo foi em 2016, quando registrou 15,9% de taxa de desocupação.

Segundo o IBGE, a taxa de desocupação histórica registrada na Bahia em 2020 foi resultado de recordes negativos em todos os grupos envolvidos no mercado de trabalho. O número de pessoas trabalhando, formal ou informalmente, teve o patamar mais baixo desde 2012: 5,159 milhões.

Em contrapartida, o número de pessoas que não estavam trabalhando e procuraram trabalho no estado atingiu seu pico: 1,272 milhão.

O IBGE detalhou ainda que a taxa de desocupação só não foi ainda maior em 2020, porque houve crescimento significativo do número de pessoas que estavam fora da força de trabalho, ou seja, que por algum motivo não estavam trabalhando nem procuraram trabalho: 5,795 milhões.

Por G1 BA

Foto: Divulgação/Polícia Federal

Uma pessoa foi presa na manhã desta quarta (10), em Feira de Santana, após retirar uma encomenda contendo cerca de 1 kg de cocaína, em uma agência dos Correio do bairro George Américo. De acordo com informações da Polícia Federal (PF), a corporação receu informação da área de segurança dos Correios, sobre uma encomenda suspeita, na qual foi detectada a existência de material orgânico através de exame de raio-x. A Polícia Federal então realizou pesquisas e verificou que o destinatário da encomenda tinha sido preso em 1º de março, por tráfico de drogas, e já se encontrava solto, após ser libertado na audiência de custódia. Na manhã desta quarta, o destinatário suspeito compareceu à agência dos Correios para retirada da encomenda, ocasião em que foi abordado por policiais militares, sendo constatado que dentro da caixa havia um pacote envolto em fita adesiva contendo cerca de 1 kg de cocaína. Anexada à correspondência estava uma nota fiscal declarando tratar-se porcelana. A perícia constatou tratar-se de droga de alto grau de pureza. O destinatário da droga, de 33 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas e conduzido à Polícia Federal para a formalização da autuação.

Por Gerson Camarotti, via G1

Foto: Marcos Corrêa/PR

No Supremo Tribunal Federal (STF), há um consenso entre os ministros de que a operação Lava Jato começou a escrever o seu final quando o então juiz federal Sérgio Moro decidiu ocupar o Ministério da Justiça no governo Jair Bolsonaro.

“Certamente, a decisão de Moro de entrar no governo Bolsonaro foi o maior erro da Lava Jato”, observou um integrante do tribunal.

Até mesmo para quem simpatiza com a Lava Jato no STF, a avaliação é a de que Moro fragilizou em definitivo a operação que investigou o maior escândalo de corrupção no país ao deixar a magistratura para ocupar um cargo político. E que, portanto, o julgamento de sua suspeição no caso Lula é uma consequência dessa decisão.

Os ministros reconhecem que a divulgação das mensagens entre Moro e procuradores, que foram alvos de um ataque hacker, acabou intensificando o desgaste da Lava Jato, pois criou um ambiente na Corte de que houve excessos na operação.

Na sequência, o próprio desgaste de Moro no governo Bolsonaro também pesou na avaliação de ministros do STF. O ex-juiz não conseguiu influir nem na escolha do Procurador Geral da República, nem na primeira vaga aberta no STF e teve que sair com acusações de interferência política de Bolsonaro na Polícia Federal.