Santaluz: aulas continuam suspensas em 3 escolas da rede estadual; Colégio no Pereira terá aula nesta terça
As aulas continuam suspensas nesta terça-feira (5) no Centro de Educação Profissional do Campo Paulo Freire, Colégio Estadual Tarcilina Borges de Barros, Colégio Estadual José Leitão. O reinício das aulas após o recesso junino estava previsto para esta segunda-feira (4), mas foi suspenso por causa da demissão coletiva dos servidores terceirizados ocorrida na última quinta-feira (30), após o encerramento do contrato entre o governo do estado e as empresas Sandes e Basetec. Em nota, a assessoria da Secretaria da Educação do Estado (SEC) informou que as empresas não estavam em conformidade com a Lei Anticalote, o que não garantia os direitos trabalhistas e indenizatórios dos funcionários.
Na manhã desta segunda, a SEC chegou a comunicar que as aulas seriam retomadas na terça. Entretanto, a diretora do CEEP do Campo Paulo, Maria Helena Teixeira, conta que se reuniu com os servidores na tarde desta segunda, mas o impasse ainda não foi resolvido. Uma nova reunião entre os trabalhadores e o colegiado escolar está prevista para esta terça-feira. A comunidade escolar do Colégio Estadual José Leitão se reúne com os servidores na manhã desta terça, conforme antecipou ao Notícias de Santaluz o diretor da unidade, Ananias Francisco Cruz Filho. Já a diretoria do Colégio Estadual Tarcilina Borges de Barros se reúne com os trabalhadores na noite desta terça-feira. Caso haja acordo com os funcionários, as aulas podem ser retomadas na quarta.
Colégio no Pereira terá aula nesta terça
Entre as escolas estaduais, haverá aula na manhã desta terça-feira apenas no Colégio Estadual Necy Novaes, localizado no distrito de Pereira. O diretor da unidade de ensino, João Emílio de Oliveira, informou que em reunião ocorrida na tarde desta segunda, os funcionários resolveram aceitar a proposta da Secretaria Estadual de Educação e voltarão a trabalhar. Entretanto, após conseguir resolver o impasse com os servidores de apoio, o diretor foi informado que os vigilantes haviam decidido paralisar suas atividades a pedido do Grupo MAP, que possui contrato com o Governo do Estado. De acordo com João Emílio, a empresa alega atraso nos pagamento por parte do governo. “Os vigilantes de todas as cidades onde a MAP atua receberam ordem da empresa para paralisarem as atividades, mas como os servidores de apoio decidiram retornar, teremos aula nesta terça-feira para não prejudicar ainda mais os estudantes”, disse o gestor.
Redação Notícias de Santaluz