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:: ‘Destaque3’

Gastos militares no mundo em 2023 foram os maiores desde a 2ª Guerra e podem aumentar

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Por g1

Foto: Freepik

Guerra na Ucrânia prolongada por mais um ano, Guerra em Gaza estendida pelo Oriente Médio, aumento de testes nucleares na Coreia do Norte, mais manobras militares de Pequim em Taiwan, golpes de Estado no norte da África, conflito no Azerbaijão e tensão entre vizinhos na América do Sul.

A quantidade de guerras e crises entre países em andamento em 2023 levou o mundo a ter gastos militares só comparáveis aos da Segunda Guerra Mundial, de acordo com um estudo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS).

O relatório, que levanta anualmente quanto cada país gastou na área, apontou um recorde de US$ 2,2 bilhões (cerca de R$ 10, 9 bilhões) em gastos mundiais na área de Defesa em 2023, um aumento de 9% na comparação com 2022. E indica que essa marca deve ser batida em 2024, tomando como base os recursos já reservados para orçamentos de vários países este ano.

O número sem precedentes na história moderna mundial foi impulsionado, principalmente, pelo aumento dos orçamentos dos países que integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), diante do temor de um conflito com a Rússia, atualmente em guerra com um vizinho de membros da aliança militar ocidental.

A Otan determina que, caso um país membro seja invadido, todos os outros devem defendê-lo.

Os Estados Unidos, que se tornaram o principal patrocinador da Ucrânia na guerra contra a Rússia e já aprovaram pacotes de ajudas bilionárias a Israel na luta contra o Hamas, respondem sozinhos por quase metade de todos os gastos militares no mundo.

De acordo com o levantamento do IISS, Washington gastou o equivalente a 41% de todo o orçamento militar do mundo em 2023. E a chance de um enfrentamento com a Rússia fez também os outros membros da Otan aumentaram, em média, seus orçamentos em 32%, diante do ano anterior.

Já os gastos militares da Rússia não são divulgados pelo governo, mas o relatório do instituto britânico estimou que o país tenha usado um terço de todo o seu orçamento de 2023 na guerra que mantém na Ucrânia.

O estudo destaca ainda um crescimento de gastos em Defesa acima da média em países como Índia e China.

‘Nova Guerra Fria’

Para além das guerras pontuais, os gastos sem precedentes na história moderna do país refletem também as mudanças no cenário geopolítico que o mundo vem sofrendo desde o início da guerra na Ucrânia, de acordo com o professor de relações internacional da Universidade Federal Fluminense (UFF) Vitelio Brustolin, também professor adjunto na Universidade de Columbia (EUA) e pesquisador da faculdade de Direito de Harvard.

“Isso é o reflexo da transformação geopolítica que nós vivemos, as maiores desde a dissolução da União Soviética”, disse Brutolin à GloboNews. “É um momento que, na academia, tem sido chamado de Guerra Fria 2.0, ou Nova Guerra Fria”.

A guerra na Ucrânia é o marco dessa mudança, de acordo com o relatório. A invasão da Rússia ao país vizinho propulsou reajustes inéditos no cenário mundial.

O primeiro deles foi quando a Finlândia, que compartilha 1.300 quilômetros de fronteira com território russo, e a Suécia decidiram abandonar o princípio de neutralidade que adotavam e solicitaram entrada com urgência na Otan.

O mundo também viu de volta ameaças de conflito entre os EUA e a Rússia, ex-União Soviética, repetindo o contexto da Guerra Fria.

Mas o prolongamento da guerra na Ucrânia, prestas a completar dois anos, e o início da guerra entre Israel e Hamas remodelaram as configurações de disputa de poder para um cenário multipolar: atores como o Irã, a Coreia do Norte e a China começaram a reivindicar protagonismo.

E os orçamentos, disse o estudo do IISS, indicaram isso. A Índia, pela primeira vez, gastou mais do que o Reino Unido, de quem é ex-colônia. “Isso demonstra também o contexto geopolítico na região do Mar do Sul da China”, afirmou o professor Vitelio Brustolin.

“Os nossos novos dados mostram como os países estão remodelando seus planos de equipamento e despesas e como os seus laços regionais estão mudando de acordo com a realidade geopolítica”, diz o relatório.

Outros conflitos

O estudo também mostrou preocupação com outros conflitos e pontos de tensões, como:

– A busca por armas nucleares pela Coreia do Norte;

– A ascensão de regimes militares na região do Sahel, na África;

– As tensões entre a Venezuela e a Guiana por conta da reivindicação de Caracas sobre Essequibo, região que representa mais de 70% do território guianense.

– O aumento de manobras militares feitas pelo Exército chinês perto de Taiwan, a ilha que o país reivindica como sua.

No relatório, os pesquisadores do IISS apontam que este é um dos momentos mais perigosos do mundo desde a Segunda Guerra Mundial, mas também indica a possibilidade de alianças para neutralizar essas ameaças.

“A atual situação de segurança militar anuncia o que será provavelmente uma década mais perigosa, caracterizada pelo aumento desmedido do poder militar, mas, também, laços de defesa bilaterais e multilaterais mais fortes em resposta”, disse o relatório.

Como Brasil virou o maior importador de diesel russo

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Por Deutsche Welle

Foto: Reprodução/g1

Após a invasão da Ucrânia pela Rússia, a União Europeia (UE) resolveu cortar os laços energéticos que mantinha com o país agressor, que durante anos foi sua maior fonte de energia. Essa decisão teve efeitos colaterais que foram sentidos no Brasil. Com o embargo europeu ao petróleo e diesel russos, o Brasil passou a ser o terceiro maior importador de hidrocarbonetos da Rússia, ficando atrás apenas de China e Turquia, duas nações historicamente menos alinhadas ao Ocidente.

Em 2022, o Brasil importava 101 mil toneladas de diesel da Rússia, totalizando 95 milhões de dólares em compras. Em 2023, importou 6,1 milhões de toneladas – uma alta de 6000% em relação ao ano anterior –, gastando 4,5 bilhões de dólares nesse negócio.

Esse aumento fez com que o país se tornasse o maior importador de diesel russo.

Em alguns momentos, mais de 90% do diesel importado pelo Brasil foi de origem russa. Já no caso do petróleo, houve aumento de 400% nas importações na comparação anual.

“A tendência observada ao longo de 2023, marcada pelo aumento das importações de diesel russo pelo Brasil, substituindo principalmente os volumes dos Estados Unidos e Índia, foi significativamente influenciada pela aplicação integral das sanções europeias ao diesel russo”, explica Raphael Faucz, analista da Rystad Energy.

“O movimento teve início com importadores menores buscando aproveitar os descontos oferecidos pela Rússia, estratégia que posteriormente foi adotada também pelas grandes companhias, visando manter a competitividade no mercado”, avalia.

“Como a Rússia teve que encontrar novos lares para o seu diesel em meio às sanções europeias, o Brasil tem sido um comprador disposto”, afirma o analista da empresa de pesquisas Kpler Matt Smith.

A Rússia exporta cerca de 950 mil barris de diesel por dia, e enviava cerca de 70% deste volume para a União Europeia e o Reino Unido antes do embargo.

Produto mais barato e grande demanda

O presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, confirma a intenção de buscar preços menores entre os fornecedores, e afirma que o resultado foi sentido no bolso pelos brasileiros.

“Considerando que existe competição no fornecimento primário do diesel, bem como no elo de distribuição da cadeia de suprimentos, os descontos obtidos nas importações foram repassados para os preços nas bombas”, afirma Sérgio Araújo.

O diretor de precificação de produtos refinados nas Américas da Platts, parte da S&P Global Commodity Insights, Matthew Kohlman, aponta outro aspecto que impulsionou as importações.

“A economia do Brasil está crescendo, especialmente os mercados agrícolas que dependem do diesel para transporte. As refinarias locais aumentaram a produção, mas ainda não conseguiram acompanhar a demanda”, afirma.

🎯 O tema é visto ainda como prioridade para a segurança energética brasileira, país que tem sua matriz de fretes bastante dependente de veículos a diesel.

“Sem dúvida, a importação deve ser considerada como prioridade para garantia do abastecimento e segurança energética nacional. O déficit na produção nacional é da ordem de 30% da demanda”, afirma Araújo.

Desconforto com o Ocidente e riscos

Para Faucz, a mudança no cenário de importações não foi impulsionada por uma política pública deliberada, mas sim pelo dinamismo dos agentes privados em busca das melhores oportunidades de mercado.

“Até o momento, não se observou um escrutínio significativo por parte dos Estados Unidos ou da União Europeia em relação aos fluxos de petróleo e derivados da Rússia”, afirma.

Em sua visão, isso se deve, em parte, às preocupações globais com a inflação e os preços dos combustíveis, em especial em um ano eleitoral críticos nos Estados Unidos, que têm levado essas potências a adotar uma postura mais cautelosa quanto à imposição de pressões adicionais.

“É pouco provável que haja um aumento significativo da pressão do Ocidente para que o Brasil cesse suas importações de diesel da Rússia”, avalia.

Em setembro de 2023, o governo russo ordenou a proibição das exportações dos combustíveis do país, visando garantir o suprimento interno. À época, o movimento fez com que importadores brasileiros tivessem de buscar opções de última hora.

Sobre o cenário e os eventuais riscos, Araújo argumenta que a proibição foi por um pequeno período. “Entendemos que não existe risco de descontinuidade das operações”, afirma.

💰 Para Faucz, uma suspensão ou redução nas exportações russas provocaria, em escala global, um incremento nos preços, afetando consequentemente a referência para as refinarias locais no Brasil.

⛽⛽⛽ Além disso, as importadoras brasileiras, diante da necessidade de buscar alternativas em mercados potencialmente menos competitivos, poderiam enfrentar redução nas suas margens de lucro, o que, por sua vez, teria impacto direto no preço final ao consumidor, com um possível aumento no custo do diesel nas bombas.

Cenário provavelmente mantido em 2024

“Para 2024, considerando a continuação das sanções sobre as cargas russas, é provável que a tendência de importação de diesel russo pelo Brasil se mantenha, com o país seguindo com os descontos atrativos, e se as condições dos mercados continuarem favorecendo esta opção”, avalia Faucz.

Segundo Araújo, considerando a expectativa de alta do PIB em 2024, a forte correlação existente da atividade com o consumo de diesel e a manutenção da oferta atual de produto nacional, o volume importado deverá ser um pouco maior que o verificado em 2023.

“O aumento no teor de biodiesel no diesel não impactará a necessidade de importação”, aponta ainda. “A expectativa é a de que a Rússia continuará ofertando produto com desconto, sendo a melhor opção para os importadores”.

Em viagem à África, Lula vai tratar da criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza

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Por blog do Valdo Cruz

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Em sua primeira viagem internacional em 2024, o presidente Lula, acompanhado do seu ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, vai aproveitar a reunião da cúpula de países africanos para obter apoios para sua proposta de criar uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza no âmbito da ONU.

Lançada por Lula em reunião do G20, a ideia é criar uma força-tarefa específica do G20 para adotar medidas emergenciais contra a fome e a pobreza no mundo, principalmente em países africanos. O Brasil está no comando rotativo do G20 até novembro.

Lula embarca nesta terça-feira (13) para uma visita ao Egito e à Etiópia. Neste segundo país, o presidente participa, como convidado, da 37ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da União Africana, entidade que reúne as 55 nações da África.

Wellington Dias vai direto para a Etiópia, com agenda de trabalho na sexta-feira (16) e no sábado (17). Ele é o ministro encarregado por Lula de comandar as conversas para implantação da aliança global.

Na cúpula africana, Dias vai mostrar a proposta de funcionamento da aliança global, com medidas práticas e modelos de combate à pobreza a partir de iniciativas já testadas com sucesso, como o Bolsa Família no Brasil.

Dias disse ao blog do Valdo Cruz que o Banco Mundial estima que são necessários US$ 50 bilhões por ano para bancar a força-tarefa mundial da aliança global. Segundo o ministro, 60 países têm condições de contribuir, o Brasil entre eles. Já os países que receberiam os recursos são calculados entre 100 e 120 nações.

A mobilização visa reduzir o atual cenário global no qual 750 milhões de pessoas passam fome e 2,4 bilhões vivem em situação de insegurança alimentar moderada ou grave.

Segundo Dias, Lula vai aproveitar que o Brasil a presidência do G20 para pactuar a criação da aliança global. “Este é um momento que dá ao Brasil a oportunidade de insistir na sua agenda de acabar com a fome não só no Brasil, mas também no mundo, buscando acelerar os esforços para atingir as medias dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU”.

“Temos de aliar medidas de combate à fome e aos crimes ambientais, essa é uma receita para o Brasil e para o mundo”, acrescentou o ministro.

Lula e Dias querem concretizar a aliança global dentro do G20 até novembro deste ano, durante a cúpula da entidade que reúne os países mais desenvolvidos e ricos do mundo. A cúpula vai se reunir no Rio de Janeiro e a aliança global será negociada ao longo do ano nas reuniões paralelas do G20.

Brasil pode chegar a 4,2 milhões de casos de dengue em 2024, diz Ministério da Saúde

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Por TV Globo e g1 BA

Mosquito Aedes aegypti é o principal vetor da dengue | Foto: NIAID

Os casos de dengue no Brasil podem atingir um número recorde em 2024 e chegar a 4,2 milhões, segundo informou nesta sexta-feira (9) a secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel. No ano passado, foram 1,6 milhão.

📈 Contexto: Até agora, o país já registrou mais de 395 mil casos (prováveis e confirmados) de dengue, com 53 mortes confirmadas. No mesmo período de 2023, haviam sido registrados pouco mais de 93 mil casos.

“A estimativa do Ministério da Saúde é que a gente chegue a 4,2 milhões de casos. Nós nunca chegamos a esse número. Por isso, a preocupação e também pela pressão que isso pode acontecer no serviço de saúde”, explica Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde.

A campanha de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) começou nesta sexta pelo Distrito Federal, que apresenta a maior incidência de casos no país.

Segundo a secretária, até o final de março, serão cobertas todas as 521 cidades selecionadas para essa primeira etapa.

“Nós estamos vendo uma antecipação dos casos que nós ainda não tínhamos visto nas últimas epidemias de dengue. Em geral, há um crescimento de casos no final de março e começo de abril. Nós começamos a ver o crescimento dos casos [neste ano] já em janeiro”, conta Ethel Maciel.

Ela explicou que uma preocupação na hora de definir os critérios de prioridade dos municípios que receberão mais doses foi, além da população acima de 100 mil habitantes, a circulação maior do sorotipo 2, que pode causar um tipo mais grave da doença.

No primeiro lote de vacinas, serão distribuídas 752.184 doses. Confira abaixo as 10 cidades que mais receberão doses agora.

Além do DF, o primeiro lote será entregue a nove estados. São eles: Goiás, Bahia, Acre, Paraíba, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Amazonas, São Paulo e Maranhão.

A representante do Ministério da Saúde afirmou ainda que “o perfil do mosquito também mudou, com circulação ao longo de todo o dia, e não apenas no começo da manhã e fim da tarde como tradicionalmente acontece”.

Epidemia na Bahia

A Bahia está com 13 municípios em epidemia de dengue. É o que aponta o levantamento feito no Sistema de Notificação de Agravos e Notificações (Sinan), divulgado na tarde de quinta-feira (8), pela Secretaria de Saúde do estado (Sesab).

Segundo o levantamento, outros oito municípios estão em alerta ou sob risco.

Municípios em Epidemia: Bonito, Novo Horizonte, Piatã, Morro do Chapéu, Lajedão, Rodelas, Macaúbas, Jacaraci, Piripá, Encruzilhada, Cordeiros, Vitória da Conquista e Ipiaú.

Municípios em alerta para epidemia: Ibicoara, Tanque Novo, Mortugaba e Brejões.

Municípios sob risco: Adustina, Chorrochó, Belo Campo e Anagé.

Números no estado

👉 Entre o mês de janeiro até 6 fevereiro de 2024 (semanas epidemiológicas 1, 2, 3, 4 e 5), a Bahia tem 4068 casos notificados de dengue.

👉 Quando comparado ao mesmo período de 2023, apresenta redução de 11,8%, em que foram notificados 4.614 casos de dengue.

👉 Não há óbito confirmado.

Adolescente de 15 anos morre após se afogar em rio no interior da Bahia; menino estava acompanhado de irmão e primos

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Por g1 BA e TV Sudoeste

Corpo da víitma foi encontrado a 3,5 m de profundidade | Foto: Redes sociais

Um adolescente de 15 anos morreu após se afogar em uma lagoa na cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. O acidente aconteceu na quarta-feira (7), quando o menino foi nadar no local na companhia do irmão e de dois primos. Segundo os familiares da vítima, nenhum dos adolescentes sabia nadar, mas só a vítima entrou na lagoa. Quando perceberam que o menino estava se afogando, o irmão e os primos foram em busca de ajuda. Eles correram até a casa dos familiares e também acionaram o Corpo de Bombeiros. Quando os bombeiros chegaram no local, o adolescente já havia morrido. O corpo dele foi encontrado a 3,5 metros de profundidade e os militares tentaram reanimá-lo, mas não conseguiram.

Estudante descobre que pai está curado do câncer no mesmo dia em que é aprovada em 1° lugar em duas das maiores universidades do Brasil

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Por g1 Campinas e Região

Beatriz Zanardo Brandolise ao lado de seu pai Márcio Brandolise | Foto: Arquivo pessoal

Já imaginou descobrir que passou em primeiro lugar na universidade dos seus sonhos no mesmo dia em que recebe a notícia de que seu pai está curado do câncer? As duas notícias foram recebidas por Beatriz Zanardo Brandolise, de 22 anos, que mora em Tietê (SP), e passou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Além da Unicamp, que era o sonho da jovem, Beatriz também passou em 1º lugar na Universidade de São Paulo (USP).

Aprovada em ciências econômicas em duas das maiores universidades do país, Beatriz conta que sua trajetória como vestibulanda foi um tanto quanto turbulenta. Ao final de 2022, primeiro ano em que a jovem estava na rotina intensa preparatória para os vestibulares, seu pai Márcio Brandolise, de 65 anos, foi diagnosticado com câncer de cólon.

A notícia pegou a jovem de surpresa. Em entrevista para o g1 ela conta que o diagnóstico chegou em um período de reta final para as provas naquele ano, e que, por estar abalada com o estado de saúde de seu pai, decidiu adiar a conquista da tão esperada vaga na faculdade, optando por não fazer a segunda fase dos vestibulares para qual havia prestado.

Por mais que naquele momento a estudante tenha sofrido com o impacto da notícia, a opção de desistir nunca foi cogitada. Beatriz preferiu encarar o desafio como motivação e em 2023, mais preparada, fez novamente as provas.

“Eu nunca pensei em desistir, porque além de meu pai estar doente ele não poderia ter o desgosto de ver eu abandonar tudo e desistir de estudar, principalmente desistir de fazer a Unicamp que sempre foi o meu objetivo. Depois do susto inicial, e com o passar do tempo ver ele se recuperando, tanto foi uma tranquilidade para eu prestar as provas, foi sempre um motivo para eu nunca desanimar”, afirma a estudante.

Momento das descobertas 😄

A descoberta chegou quando a jovem estava em uma clínica oncológica em Sorocaba (SP), acompanhando seu pai para receber o resultado dos exames que ele havia feito para saber se tinha se curado da doença.

Sobre tensão, o dia de Beatriz ficou marcado por dois importantes resultados, além de seu pai estar curado, ela havia sido aprovada em primeiro lugar na universidade de seus sonhos, a Unicamp. Para a estudante, o sentimento que definiu aquele momento de tanta euforia foi alívio, não apenas pela melhora no quadro de saúde de seu pai, mas também pela conquista da vaga.

“Eu nunca achei que meu pai fosse morrer ou que seu tratamento fosse dar errado, desde o primeiro dia eu tinha confiança de que iria dar certo, que ele iria ficar bem. Quando se está fazendo cursinho para vestibular parece que é uma coisa que nunca vai acabar, mas acaba e as coisas dão certo. Eu não esperava que eu iria passar em primeiro lugar nunca”, diz Beatriz.

Rede de apoio 🤝

No início de 2023, Márcio passou por duas cirurgias delicadas para realizar a remoção do tumor. o processo de recuperação exigiu cuidados e Beatriz teve que aprender a conciliar seus estudos com a atenção ao pai.

De acordo com a jovem, ter uma rede de apoio formada por seus pais e seus professores foi fundamental para que ela pudesse enfrentar todos os desafios do percurso até a aprovação.

“Minha família sempre me deu um apoio incondicional, deixavam com que eu escolhesse o que eu achava que seria bom para mim. Me acompanharam para eu prestar todas as provas, tudo o que eu precisei. Meus pais são meus grandes companheiros”, comenta Beatriz.

Durante a entrevista Beatriz também lembrou com carinho de duas professoras, Marcella Abboud e Thaís Guizellini, que, segundo ela, foram peças fundamentais para que pudesse manter sua saúde mental intacta em meio a rotina exaustiva de estudos e as preocupações com o pai.

“Quando a pessoa recebe a notícia de que está com câncer, ela acha que é uma sentença de morte, que não tem mais o que fazer, mas muitas vezes dá certo e a vida continua. As duas são pessoas que me apoiaram muito e se preocuparam com o meu emocional, sempre cuidando de mim e dando atenção. Quem realmente não me deixou desistir, depois da minha família, foram elas.” afirmou.

Sobre a USP, a estudante afirma que a universidade nunca foi seu foco e que sua aprovação veio como uma surpresa extra. Beatriz já está matriculada na Unicamp e conta que não tem grandes planos por agora, o que realmente quer é descansar e poder aproveitar todas as oportunidades que a faculdade trouxer.

Ao ser questionada sobre o estado de saúde de seu pai, ela afirma que ele ainda realiza um acompanhamento médico, mas que está bem, com aspecto saudável e muito ativo.

Lula vai reunir líderes para manter veto a emendas e evitar corte de R$ 10 bi no Orçamento

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Por blog do Valdo Cruz

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai reunir líderes na próxima semana para convencê-los a manter o veto às emendas de comissão e, com isso, evitar um corte de R$ 10 bilhões no Orçamento da União logo no início deste ano.

O primeiro encontro será de ministros com os líderes partidários. Depois, será a vez do próprio presidente Lula entrar em campo para conversar com os parlamentares.

Se o veto às emendas de comissão for derrubado, o governo vai ter de fazer um corte de R$ 10 bilhões, que atingiria programas sociais.

O valor é referente à soma de R$ 5,6 bilhões das emendas vetadas, e mais R$ 4,4 bilhões por causa da inflação do ano passado, que foi menor do que a prevista no projeto do Orçamento, e acabou reduzindo o teto das despesas neste ano.

Mesmo com o veto, as emendas parlamentares já vão ficar em R$ 47,5 bilhões em 2024, o maior volume desde que foram criadas, retirando espaço para o governo manejar as verbas livres do Orçamento da União, que ficam um pouco acima de R$ 100 bilhões.

Segundo o governo, havia um acordo informal com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de que o montante das emendas de comissão ficaria em no máximo R$ 11 bilhões.

Na reta final de votação do Orçamento da União no ano passado, relatores setoriais aumentaram essas emendas em R$ 5,6 bilhões, retirando recursos de programas como Minha Casa, Minha Vida, Vale Gás e Farmácia Popular.

Arthur Lira chegou a programar uma reunião com líderes no início desta semana para debater o veto presidencial, mas o encontro foi desmarcado por falta de quórum e ficou para a próxima semana.

Na segunda-feira (5), ocorre a reabertura oficial dos trabalhos do Legislativo em 2024, e o veto de Lula vai ser um dos principais temas deste retorno dos parlamentares a Brasília

Aposentado é aprovado para o curso de física em universidade federal aos 66 anos: ‘quero competir no mercado de trabalho’

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António Nazaré da Costa sonha em voltar ao mercado de trabalho | Foto: Arquivo pessoal

O aposentado Antônio Nazaré da Costa, de 66 anos, é o mais novo aluno do curso de física da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Motivado pelo sonho de voltar ao mercado de trabalho, ele se inscreveu em um cursinho preparatório no ano passado e realizou, pela primeira vez, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e foi aprovado.

Ao g1, Antônio contou que decidiu estudar porque gosta muito da área de ciência e que o campo de pesquisa abordado pela física pode lhe render uma vaga em grandes empresas de refinaria.

“Andei pesquisando e esse curso é voltado para área de pesquisa. Meu interesse é fazer pesquisa para se relacionar com grandes empresas. Então, vou estudar para isso e quero competir no mercado de trabalho para exercer a profissão”, contou.

Casado há 38 anos, com dois filhos e um neto, Antônio tem um histórico de estudos. Nascido em uma fazenda da família em Santo Antônio de Leverger, a 35 km de Cuiabá, ele ingressou na Força Aérea em 1986, como inspetor de aviação civil. Formado em licenciatura de ciências, concluiu o curso em 1987 e, depois, atuou como professor de matemática. Atualmente, trabalha como produtor rural.

No ano passado, Antônio iniciou o curso semiextensivo para o Enem em uma escola particular da capital, o que o ajudou em algumas dúvidas em relação aos estudos.

O professor Carlos Bidu disse que Antônio era o único aluno com a idade mais avançada na sala de aula e que, por isso, acabou se tornando a “atração” entre os jovens.

“Ele era o primeiro a chegar e sentava na frente. É muito querido pelos colegas. Os jovens acharam diferente alguém com a idade do Antônio querer fazer faculdade. Lógico que no começo ele teve alguma defasagem, pois teve que compensar alguns assuntos do ensino médio, mas ele chegava cedo e só ia embora no final da aula”, relatou.

INSS notifica 4,3 milhões aposentados e pensionistas para fazer prova de vida

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Por TV Globo

Foto: Márcia Foletto

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou que 4.351.557 aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios de longa duração estão sendo convocados pelo órgão para comprovar que estão vivos – a chamada prova de vida.

Desde 2023, cabe ao INSS fazer a comprovação de vida dos beneficiários através do cruzamento de informações. Ou seja, o INSS comprova se a pessoa está viva através de informações de outros órgãos.

O instituto, porém, não conseguiu encontrar 4,3 milhões de beneficiários do INSS, nascidos em janeiro, fevereiro e março, em nenhuma base de dados e, por isso, eles estão sendo notificados por meio do aplicativo Meu INSS, pelo número 135 ou por notificação bancária.

Segundo o INSS, quem receber a notificação deve “realizar a prova de vida no aplicativo ou site Meu INSS, rede bancária ou se dirigir à uma agência do INSS”.

Ainda de acordo com o órgão, se a prova de vida não for realizada em 60 dias após a notificação, o pagamento poderá ser bloqueado.

Formas de comprovação

O INSS aceita diferentes registros como prova de vida. São eles:

– acesso ao aplicativo Meu INSS com o selo ouro ou outros aplicativos e sistemas dos órgãos e entidades públicas que possuam certificação e controle de acesso, no Brasil ou no exterior;

– contratação de empréstimo consignado, efetuado por reconhecimento biométrico;

– atendimento presencial nas agências do INSS ou por reconhecimento biométrico nas entidades ou instituições parceiras;

– realização de perícia médica, por telemedicina ou presencial;

– atendimento no sistema público de saúde ou na rede conveniada;

– vacinação;

– cadastro ou recadastramento nos órgãos de trânsito ou segurança pública;

– atualizações no CadÚnico – quando for efetuada pelo responsável pelo grupo;

– votação nas eleições;

– emissão/renovação de passaporte, carteira de motorista; carteira de trabalho; carteira de identidade e alistamento militar;

– declaração de Imposto de Renda, como titular ou dependente.

Colombiana de 39 anos, mãe de 19 filhos, viraliza nas redes ao revelar vigésima gravidez

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Por Monet, via g1

Martha, natural de Medelín, terá passado grávida 15 de seus 39 anos quando seu mais novo filho nascer | Foto: Reprodução

Proles numerosas sempre assombraram pais do mundo todo, que se viram nos trinta para darem todo o conforto e garantirem o futuro de seus herdeiros. Prova disso são filmes como ‘Doze É Demais’ e ‘Os Seus, os Meus e Os Nossos’, que fazem graça do ‘absurdo’ de famílias extremamente numerosas.

Mas o que seria o pesadelo – ou mote de comédias – para muitos, é a realidade de Martha, uma colombiana que vive na cidade de Medelín com seus 19 filhos. E que está grávida de seu 20º pimpolho.

A mulher viralizou nas redes em um vídeo postado no TikTok em que fala sobre a mais recente gravides. Ao final dessa gestação, Martha, que tem 39 anos, terá passado 15 anos de sua existência grávida.

Além da curiosidade envolvendo os múltiplos filhos de pais diferentes, Martha também acabou sendo alvo de uma controvérsia, já que afirma nas imagens que vê a maternidade ‘como um negócio’ e que continuará tendo filhos enquanto o seu corpo for capaz de gerar novas vidas.

Se por um lado a colombiana é atacada por supostamente ter crianças para conseguir auxílio do governo – 17 dos seus filhos são menores de idade – Martha alega que o dinheiro vindo de programas públicos (cerca de R$ 2500) não cobre os gastos com a numerosa família e que recebe ajuda da igreja local e dos vizinhos para garantir a subsistência de todos.



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