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Vista aérea de Santaluz



Acabe com a dengue


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Drogaria Santana

Adrivana Cunha Hospital de Olhos


Homem natural de Santaluz é encontrado morto ao lado de motocicleta às margens da BA-120

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Acidente aconteceu no trecho da BA-120 entre Santaluz e Valente | Foto: Google Street View/Ilustração

Um homem identificado como Gilberto da Silva Santos, de 53 anos, foi encontrado morto às margens da rodovia BA-120, entre Santaluz e Valente. A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) informou que foi acionada na manhã desta segunda-feira, por volta de 8h, após o corpo da vítima ser encontrado ao lado de uma motocicleta. Ainda de acordo com a polícia, moradores disseram ter ouvido um barulho no início da madrugada, e em seguida viram um carro deixando o local. Conforme a PRE, a suspeita é de que o carro tenha atingido a traseira da motocicleta e depois o motorista se evadiu. A moto foi periciada e liberada. A PRE disse que nenhum suspeito foi localizado até a publicação desta matéria. O corpo de Gilberto, que era natural de Santaluz, foi encaminhado para necropsia no Departamento de Polícia Técnica de Serrinha.

Notícias de Santaluz

Com surto em alta, Brasil chega em 4 meses ao mesmo patamar de casos de dengue de todo o ano passado

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Por g1

Mosquito Aedes aegypti | Foto: Pixabay

Com um surto em alta, o Brasil registrou nos quatro primeiros meses deste ano o mesmo nível de casos de dengue verificados oficialmente em todo o ano de 2021.

Foram 542 mil casos até 23 de abril, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira (2). No ano passado inteiro, o Brasil somou 544 mil casos.

O boletim epidemiológico do governo federal aponta um aumento de 113% nos casos da doença na comparação com o ano passado.

Segundo dados do boletim, até 16 de abril, a região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, com 920,4 casos a cada 100 mil habitantes. Por lá, o destaque negativo fica para o estado de Goiás, que lidera a incidência da doença em todo o país, com 1.366 casos a cada 100 mil habitantes.

O número representa cerca de 5 vezes a incidência nacional (254 casos/100 mil hab.).

Outro destaque fica para as unidades federativas que já superaram o índice absoluto de casos de 2021. Foram elas: Rondônia (5.139), Tocantins (16.846), Maranhão (1.771), Piauí (5.220), Rio Grande do Norte (6.278), Minas Gerais (37.169), Paraná (65.437), Santa Catarina (36.979), Rio Grande do Sul (27.461), Goiás (98.455) e Distrito Federal (29.928).

O estado de São Paulo tem o maior número de casos, com mais de 126 mil registros. Em abril, a cidade de Votuporanga chegou a decretar epidemia de dengue.

Já os municípios que mais registram casos foram Goiânia (31.189), Brasília (29.928) e Palmas (9.080). Além delas, São José do Rio Preto e Votuporanga, em São Paulo, seguem a lista com 7 mil e 6 mil casos, respectivamente.

Mortes

Ainda segundo as informações do Ministério da Saúde, até o momento, foram confirmados 160 óbitos por dengue em todo o país. Os estados que apresentaram o maior número de óbitos foram: São Paulo (56), Santa Catarina (19), Goiás (19) e Bahia (16).

A pasta informou que investiga ainda outros 228 óbitos prováveis pela doença.

Postos têm até sábado para alterar forma de mostrar preços dos combustíveis

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Por g1

Foto: Ryan Lobo/Band News/Reprodução/Arquivo

Os postos de combustíveis vão precisar mostrar os preços com apenas duas casas decimais a partir do próximo sábado (7) – prazo final para adequação à regra da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Hoje, o valor mostrado na bomba tem três casas decimais. O objetivo da mudança é deixar o preço do combustível mais preciso e claro para o consumidor, além de estar alinhado com a expressão numérica da moeda brasileira”, diz a ANP em nota. A nova regra vale tanto para o painel de preços quanto nos visores das bombas. Segundo a ANP, no entanto, a terceira casa decimal poderá ser mantida nas bombas, desde que seja zero e fique travada no momento do abastecimento. Com isso, os postos não vão precisar trocar esses dispositivos, o que poderia acarretar gastos.

Homem é atingido com golpes de facão após discussão em bar na zona rural de Valente

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Foto: Ilustração

Um homem de 28 anos foi atingido com golpes de facão em um bar localizado no povoado Lagoa de Cima, zona rural do município de Valente, região sisaleira da Bahia, na noite de domingo (1). De acordo com informações da Polícia Militar, que foi acionada para atender a ocorrência, a esposa da vítima relatou que o crime ocorreu após uma discussão. O motivo do desentendimento não foi informado. Conforme a PM, o homem foi socorrido para o hospital da cidade e em seguida transferido para outra unidade em Feira de Santana. O estado de saúde dele é desconhecido. A Polícia Militar disse que fez buscas pela região, mas não encontrou o autor do crime. A corporação informou ainda que orientou a família da vítima a registrar um boletim de ocorrência na delegacia da cidade, que deve investigar o caso.

Notícias de Santaluz

Ciro diz que reforma trabalhista gerou ‘golpes’ contra o trabalhador e propõe diálogo para corrigir ‘distorções’

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Ciro Gomes participa de evento do PDT em Brasília | Foto: Divulgação

O pré-candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, disse no domingo (1º), que a reforma trabalhista promoveu “golpes profundos” contra o trabalhador e propôs diálogo para “corrigir distorções”.

Ciro participou de um ato, em Brasília, em comemoração ao Dia do Trabalho e ao centenário Leonel Brizola, fundador do partido.

“[A Reforma Trabalhista] Na medida em que trouxe algumas atualizações necessárias, aproveitou também para praticar golpes profundos contra o trabalhador e contra os sindicatos”, disse Ciro.

O pré-candidato do PDT afirmou também que os governos do ex-presidente Michel Temer e do presidente Jair Bolsonaro usam pretextos para “subtrair direitos básicos” do trabalhador, além de promoverem o que chamou de uma “propaganda de terror”.

“Os governantes de plantão, muito especialmente os governos Temer e Bolsonaro, usaram e continuam usando de todos os pretextos para subtrair os seus direitos básicos e elementares. Ora fazem chantagem e a política do medo, alardeando os danos da crise econômica que eles mesmo criaram; ora mistificam e manipulam a leitura dos efeitos da virada tecnológica que vive o mundo, sempre fazendo uma propaganda de terror contra o trabalhador”, disse.

Ciro afirmou ainda que abriria “uma grande mesa de diálogo com os trabalhadores e os empresários para corrigir as distorções” e atualizar a legislação trabalhista “de acordo com as melhores práticas internacionais”.

“Se eu tiver a confiança dos brasileiros de me tornar presidente, abrirei uma grande mesa de diálogo com os trabalhadores e os empresários para corrigir as distorções e atualizar nossa legislação de acordo com as melhores práticas internacionais”, afirmou.

Em seu discurso, Ciro também disse que mais de 65 milhões de brasileiros e brasileiras estão inadimplentes, criticou o governo pela alta inflação e disse que o salário mínimo de R$ 1.212 é o segundo mais baixo da América Latina.

“Os trabalhadores, que já tiveram parte de seus direitos subtraídos no governo Temer, encontram-se mais que nunca maltratados, abandonados e humilhados., disse o pré-candidato do PDT.

Atos em comemoração ao 1º de maio levam às ruas apoiadores de Lula e Bolsonaro

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Por g1

Imagem: Reprodução/Metrópoles

As manifestações que marcaram os atos de 1º de maio neste domingo levaram às ruas os apoiadores do pré-candidato do PT à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em 26 capitais (todas do país, exceto Porto Velho), houve manifestações de apoio ao presidente.

Foram registradas manifestações contra Bolsonaro em 16 capitais (Maceió, Manaus, Salvador, Fortaleza, Brasília, Vitória, Belo Horizonte, Belém, João Pessoa, Recife, Teresina, Rio de Janeiro, Natal, Florianópolis, Aracaju e São Paulo).

Em São Paulo, o ex-presidente Lula participou de um ato organizado pelas centrais sindicais. No discurso, o petista disse que “alguém melhor” que o presidente Bolsonaro irá “ganhar as eleições” presidenciais deste ano.

No seu discurso, Lula criticou a inflação, defendendo que, durante sua gestão, o salário tinha reajuste real.

Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro foi a uma manifestação organizada por apoiadores e simpatizantes de seu governo na manhã deste domingo. O ato teve cartazes com pautas inconstitucionais, como pedido de intervenção militar e ataques ao STF. Bolsonaro não discursou.

Mais tarde, Bolsonaro apareceu em um vídeo gravado exibido a apoiadores em ato na avenida Paulista destinado a defender o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB).

No vídeo divulgado, Bolsonaro afirmou que deve “lealdade” aos apoiadores e que tem um “governo que acredita em Deus, respeita as autoridades, defende a família e deve lealdade a seu povo”.

Nas redes sociais, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que “manifestações populares são expressão da vitalidade da Democracia”, mas que aquelas que pedem “intervenção militar e fechamento do STF” são “ilegítimas e antidemocráticas” e configuram “anomalias graves que não cabem em tempo algum”.

Gasolina sobe 2,35% nos postos em abril, mesmo sem aumento da Petrobras

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Por Estadão Conteúdo

Foto: Marcelo Brandt/G1

Mesmo sem reajuste pela Petrobras desde o dia 11 de março, o preço médio do litro da gasolina nos postos de abastecimento fechou abril em alta de 2,35% contra o mês anterior, com preço médio de R$ 7,495, segundo dados do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). Já o etanol, concorrente do combustível fóssil, avançou 4,37% se comparado a março, com o litro comercializado em média a R$ 5,936.

“No comparativo com janeiro deste ano, a alta chega a 9% para a gasolina e de 3,1% para o etanol, segundo o último levantamento da Ticket Log. Quando comparamos com um ano atrás, os motoristas brasileiros já estão pagando 31,5% mais caro para abastecer com gasolina e até 30% para o etanol”, destaca Douglas Pina, diretor-geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil, dona da Ticket Log.

No recorte regional, não houve redução no preço da gasolina e o maior acréscimo do país foi registrado nas bombas do Centro-Oeste (3,44%), que passou de R$ 7,264 para R$ 7,514.

Mesmo tendo a gasolina com o preço médio mais caro de todo o território nacional (R$ 7,584), o litro do combustível no Nordeste avançou 1,65% e foi o menos afetado com as variações de alta. Já os postos da Região Sul comercializam a menor média, a R$ 7,142.

Assim como para a gasolina, nenhuma região apresentou recuo no preço do etanol, mas sim altas que chegaram a 6,54%, como é o caso do Sudeste. Mesmo comercializando o etanol pelo maior preço médio do País (R$ 6,162), a região menos afetada com as altas foi o Norte, com avanço de 1,73%. A menor média para o litro do etanol foi registrada nas bombas do Centro-Oeste, apesar de a região apresentar a maior alta no preço do combustível, de 5,86%.

Nos destaques por Estado, o Distrito Federal registrou o maior aumento do País para a gasolina (4,45%), que passou de R$ 7,437 para R$ 7,768. Porém, o maior preço médio para o combustível foi encontrado nos postos do Piauí, a R$ 8,150. O valor da gasolina fechou em queda na Bahia e o Estado registrou o maior recuo no preço entre os demais (2,58%), com o valor de R$ 7,560 passando para R$ 7,365. Já o menor preço médio foi encontrado no Amapá, a R$ 6,943.

Já São Paulo, apesar de apresentar o menor preço médio do País para o litro do etanol, liderou com a maior alta para o combustível (8,61%) entre todos os Estados, que passou de R$ 4,693 para R$ 5,097. O Pará se destacou com o maior preço médio, a R$ 6,685. Nenhum Estado brasileiro apresentou baixa no valor do etanol.

“O etanol vinha apresentando redução de preço desde dezembro do ano passado. Porém, em março começou a registrar altas e o valor do litro segue em uma disparada que já supera os acréscimos da gasolina”, informou Pina.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil.

Ataque a tiros em bar deixa adolescente morta em Araci

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Por g1 BA

Foto: Reprodução/Redes Sociais/g1 BA

Uma adolescente de 16 anos morreu e duas pessoas ficaram feridas após dois homens atirarem contra um grupo que estava em um bar na cidade de Araci, na região sisaleira da Bahia. O caso aconteceu na noite de sábado (30), no bairro do Riacho.

A jovem foi identificada como Geovana Garcia Barreto de Pinho. Segundo informações da Polícia Civil, a dupla chegou em uma motocicleta e efetuou vários disparos no estabelecimento.

A garota morreu no local. As outras duas pessoas feridas foram levadas a hospitais na região e não há informações sobre o atual estado de saúde delas.

A polícia não detalhou se as pessoas atingidas eram os alvos dos suspeito ou se os homens buscavam outras pessoas que estavam no bar. O caso foi registrado na delegacia territorial da cidade, que apura a autoria e o que pode ter motivado a ação criminosa.

A prefeitura publicou uma nota de pesar pela morte da garota. De acordo com familiares, o corpo de Geovana será velado nesta segunda-feira (2) e será sepultado durante a tarde no Cemitério São João Batista, em Araci.

Gente do campo: conheça as comunidades tradicionais de fundo e fecho de pasto

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Por g1

Foto: Acervo ISPN/Raisa Pina

Diferentes famílias que criam animais em áreas coletivas, vivendo da agricultura de subsistência e da coleta de frutos e plantas medicinais do Cerrado e da Caatinga.

Essas são as chamadas comunidades de fundo e fecho de pasto, tradicionais da região Nordeste, principalmente do sertão baiano. Enquanto no Cerrado é mais comum a criação de bovinos, na Caatinga se faz mais presente a de caprinos e ovinos.

O termo “fundo” caracteriza os povos que criam animais em áreas fixas. Já no “fecho”, por falta de espaço em seus territórios, as famílias levam o rebanho para pastos distantes. Em muitos casos, chegam a se deslocar até 100 quilômetros de distância.

“A área de terra que a gente tem é pequena, não dá conta para criar o gado para a manutenção da família. Por isso, usamos o fecho de pasto”, conta Élia Sodré do Nascimento, da comunidade de fecho Pedra Branca, que fica município baiano de Correntina, a 655 km de Salvador, já na divisa com Goiás.

O coletivo é formado por 40 famílias, que utilizam um fecho em comum chamado de “Boi A Rib Abaixo”, que fica a 42 km de suas casas, no próprio município de Correntina. “Nossa viagem chega a durar um dia”, diz Élia, explicando que os vaqueiros fazem este trajeto a cavalo.

Tanto no fecho, como no fundo, os locais de pastagem dos animais são coletivos, ou seja, não pertencem a uma única pessoa ou família.

Comunidades centenárias

Os povos de fundo e fecho de pasto surgiram por volta de 1750 com a ocupação de sesmarias, terras que eram concedidas pela coroa portuguesa a alguns beneficiários, explica Samuel Brito, educador social da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Bahia.

“Tem lugar no centro-oeste baiano de comunidades com 300 anos de história”, diz ele.

“Os sesmeiros que, obviamente, eram latifundiários, não davam conta de ocupar toda a sesmaria. Então, parte dessas terras foi sendo ocupada por outras pessoas que não necessariamente eram ligadas à família dos sesmeiros”.

A maioria das comunidades de fundo e fecho foi formada por indígenas e negros que foram escravizados. “Mas existiu um processo de miscigenação com descendentes de portugueses e outros povos europeus”, destaca o educador.

Luta por terra

Foto: Arquivo pessoal

Assim como os indígenas, quilombolas, geraizeiros e outros povos tradicionais, as comunidades de fecho e fundo lutam pela preservação e manutenção de suas terras, que são foco de conflitos por causa do avanço de grileiros, processo que começou a ocorrer com mais força a partir da década de 1980, conta Brito.

“Essas terras vêm sendo expropriadas pelo agronegócio, empresas de mineração e, mais recentemente, por eólicas”, diz ele.

Élia conta que o fecho de sua comunidade, o “Boi A Rib Abaixo”, vem sendo tomado aos poucos. “Um grileiro entrou e derrubou nossas cercas e nossos ranchos. E, quando vamos para lá, em poucos minutos, chega a polícia com arma”, relata.

“Não é de hoje que estamos buscando a titulação desse território junto ao estado baiano. Como é que agora chega um fazendeiro chega e toma conta e o estado garante?”, questiona.
“Nós estamos nessas terras há anos, somos os donos tradicionais. Tem, inclusive, um senhor de 105 anos que vive nessa área, onde seu bisavô já era dono”, diz.

Élia conta que, mesmo diante da situação de conflito, a sua comunidade continua se deslocando até o “Boi A Rib Abaixo”. “É isso ou ir para cidade para passar fome”.

Foto: Arquivo pessoal

Atividades no fecho

A família de Élia sempre pertenceu ao campo, ao fecho e à “luta para manter o Cerrado de pé”.

Na infância, sua diversão preferida era brincar de cavalo de pau para pastorear o gado com outras crianças. “Meu pai só que não deixava, porque falava que isso não era coisa de menina, mas a gente brincava escondido”, rememora, que hoje é casada e tem três filhos.

Dentre as diferentes atividades do fecho, Élia trabalha com a horticultura e no cuidado com as vacas. “Quando os homens levam o gado para os gerais [região de Cerrado, onde está a pastagem], as vacas paridas ficam para poder tirar leite, né? Então tem que cuidar, dar água…e as mulheres fazem isso”, conta.

“Mas, quando é para ir para o embate, vai mulher, vai todo mundo. Não tem jeito”, diz.

Élia explica que os animais são levados para os pastos comunitários em torno do mês de abril. E, um pouco antes da época das chuvas, por volta de setembro, os criadores retornam com o gado para perto de suas casas.
Esse revezamento é necessário para que as pastagens se renovem. As chuvas, por exemplo, ajudam o capim a brotar novamente. E, assim que a vegetação é recuperada, o rebanho é levado novamente para o fecho.

“Os vaqueiros costumam se revezar [para supervisionar os animais]. Em uma semana, vai três, na outra, um outro grupo, e assim por diante”, explica o educador social da CPT Samuel Brito.

Foto: Sertão Agroecológico/Univasf/Estudo FPP

Vida no fecho

Quando se deslocam para áreas coletivas, os integrantes da comunidade de Élia costumam fazer ranchos de palha. “Mas já tem casa com bloco para poder ter um aconchego e segurança…à noite tem que acender fogo para evitar as onças”, conta.

Nessa viagem, os criadores levam agasalhos, cobertas e comidas que as mulheres preparam, como feijão, arroz, farofa e carne. “A gente deixa tudo pronto para eles poderem cozinhar lá”.

Os animais cumprem diferentes funções nessas comunidades, como a de ser um auxílio em momentos de necessidade. “Pobre não faz poupança, né? Então, o futuro que a gente tem é um gado. Quando alguém adoece, a gente vende o gado para poder cuidar do tratamento”, relata.

Além disso, quando uma família abate um animal, é comum compartilhá-lo com algum vizinho para fins de alimentação.

Foto: Arquivo pessoal

‘Manter o Cerrado em pé’

Hoje, Élia trabalha a maior parte do tempo em sua horta, que fornece alimentos tanto para a subsistência de sua família, como para a venda em feiras da agricultura familiar e ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE, merenda escolar).

“Eu que produzo a minha alimentação. Aqui, eu planto feijão, arroz, milho, mandioca, tudo orgânico, nada de agrotóxico”, conta.

É da própria terra que essas comunidades retiram até mesmo o “remédio” para combater pragas na plantação, como o timbó, que Élia usa para matar insetos.

E tudo é feito respeitando a sazonalidade de cada vegetal. “Nós não desmatamos nada. Coletamos os frutos e as plantas na época certa”, diz.

Dentre as frutas tradicionais, estão, por exemplo, o pequi, caju, puçá, cagaita e cascudo. Já entre as plantas medicinais, Élia cita o barbatimão e o carapiá, que ajuda, segundo ela, a combater o calor durante a fase da menopausa.

“O Cerrado é rico em plantas medicinais, mas, para elas continuarem vivas, o Cerrado precisa se manter em pé, ter água. E é por isso que nós o preservamos”, diz.

 

Cinco crianças coreanas saem para brincar e são encontradas mortas em vala no oeste da Bahia

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Por g1 BA

Foto: Divulgação/Polícia Militar

Cinco crianças coreanas saíram para brincar e foram encontradas mortas após serem soterradas em uma vala, na cidade de Formosa do Rio Preto, no oeste da Bahia. O acidente aconteceu na tarde de sexta-feira (29).

Inicialmente a Polícia Civil informou que uma construção de silo para armazenamento de grãos havia desmoronado. No entanto, na noite de sexta-feira, a polícia corrigiu a informação e disse que as crianças tinham saído para brincar e foram encontradas soterradas em uma vala.

De acordo com a prefeitura do município, duas vítimas tinham 11 anos, outras duas tinham 7 e a mais nova, tinha 6. Elas brincavam quando foram atingidas pela terra.

O caso aconteceu por volta das 12h, na fazenda Paraíso, conhecida como a “Vila dos Coreanos”, no povoado de São Marcelo, a 40 km do centro da cidade. Os pais das vítimas sentiram falta das crianças por volta das 15h.

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de policiais civis e militares e do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foram para o local.



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