Jovem morre após ser desafiado a beber 1 litro de licor
Por O Globo
A polícia da província de Limpopo, no norte da África do Sul, está investigando a morte de um jovem de 23 anos, cuja identidade não foi revelada, após ser desafiado num bar. Com a promessa de receber um prêmio de cerca de R$ 60, a vítima bebeu uma garrafa inteira do licor Jagermeister, cujo teor alcoólico é de 35% (a título de comparação, a cerveja comum possui teor de 4% a 10%; vinhos possuem em média 14%). A cena foi filmada e postada em redes sociais, onde é possível ver o jovem bebendo o conteúdo de 1 litro de uma só vez, cercado e sendo observado por outros homens. O rapaz realiza sua última ação em menos de dois minutos. Logo em seguida ele caiu no chão, desmaiado. Levado ao hospital da região de Mashamba, ele já chegou sem vida.
Para senadores, Lula teria admitido que evitou críticas a ACM Neto em Salvador
O ex-presidente e candidato ao Palácio do Planalto pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, teria admitido que evitou críticas a ACM Neto (União) em sua visita a Salvador, durante os festejos de comemoração a Independência da Bahia, no dia 2 de julho.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a conversa aconteceu durante o encontro do petista com o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e parlamentares aliados, na quarta-feira (13). Na reunião, Lula afirmou que tem mantido pontes com Luciano Bivar, presidente do União Brasil, que, segundo ele, “odeia” Bolsonaro. Lula ainda teria sublinhado aos participantes da conversa que tem evitado entrar em atrito com adversários históricos, entre eles o ex-prefeito da capital baiana.
Durante discurso para militantes em Salvador, o ex-presidente enfatizou o seu apoio ao candidato do PT ao Governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues. Ainda assim, chamou atenção o fato de que Lula sequer falou ou fez menção a Neto, que lidera as pesquisas de intenção de voto e é o principal adversário de seu correligionário no pleito.
Militares avaliam que ministro da Defesa está ‘exagerando no tom’ ao falar de urnas
Por Bela Megale
Uma parte significativa das Forças Armadas não esconde a decepção que vem tendo com a atuação do general Paulo Sérgio Nogueira como ministro da Defesa. O foco de insatisfação se concentra na atuação do militar, que tem trabalhado como linha acessória do presidente Bolsonaro nas investidas contra as urnas e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A avaliação desse segmento, que inclui membros do alto comando e até militares que atuam no governo Bolsonaro ouvidos pela coluna da jornalista Bela Megale é a de que Nogueira está “exagerando no tom” dos ofícios que passou a enviar quase que semanalmente à corte eleitoral, insistindo na participação ativa dos militares na auditoria das urnas.
Para esses militares, o ministro da Defesa “surpreendeu negativamente” ao seguir a mesma linha de subserviência a Bolsonaro adotada pelo seu antecessor, o general Braga Netto, que será o candidato a vice na chapa do presidente. Até se tornar membro do governo, Nogueira era conhecido entre os militares por ter um perfil moderado e técnico, privilegiar o diálogo e apaziguar conflitos. Por isso, a expectativa que existia com sua posse, em março deste ano, era a de que mantivesse uma atuação mais independente de Bolsonaro, especialmente no tema das eleições. A postura defendida por esse grupo é a de que as Forças Armadas não devem ser levadas para o debate político nem por Bolsonaro e nem por Lula.
Integrantes das Forças Armadas apontam, no entanto, que esse não é primeiro momento de desgaste interno que Nogueira enfrenta. Quando foi comandante do Exército, no ano passado, o general arquivou um processo administrativo aberto pela Força contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, por ter participado de um ato político com Bolsonaro no Rio de Janeiro, sendo um militar da ativa.
Na ocasião, Paulo Sérgio Nogueira teve uma reunião tensa com o alto comando, já que parte dos generais considerava que a punição de Pazuello era essencial. O então comandante, no entanto, adotou a postura defendida por Bolsonaro, que cobrava que o aliado não fosse punido.
Cenário mudou: paraguaios atravessam fronteira para abastecer mais barato no Brasil
Por g1 MS
Após moradores de Pedro Juan Caballero (PY) cruzarem a fronteira para abastecer com gasolina do lado brasileiro, em Ponta Porã (MS), postos sofreram com a falta de combustível por algumas horas na terça-feira (12). Há registros de filas quilométricas de carros em busca de combustíveis mais baratos no Brasil.
A situação é inusitada, antes, os moradores na linha de fronteira entre Brasil e Paraguai buscavam pelos postos de combustíveis paraguaios para abastecer os veículos. Contudo, com a redução da alíquota de ICMS na semana passada, o combustível está mais barato em Mato Grosso do Sul do que nos postos paraguaios, o que aumenta a demanda.
Conforme apurado, postos de Ponta Porã tiveram o aumento de 50% no movimento nas últimas semanas, sendo que na tarde desta terça-feira (12) postos da área central ficaram sem gasolina por causa da procura bem acima da média. Em alguns deles, o estoque só foi regularizado horas depois, com gasolina enviada por outra filial.
Comerciantes da fronteira relataram que nunca viram uma situação como essa. Em média, os postos em Ponta Porã estão R$ 0,60 mais baratos do que os de Pedro Juan Caballero.
Ao g1, o economista Michel Constantino explicou que os postos de combustíveis brasileiros já sentem o reflexo da redução dos impostos Enquanto no Paraguai, o que tem afetado o preço elevado é a alta no dólar e a falta de reduções.
“O cálculo dos combustíveis, internacional, principalmente no Paraguai, também leva em conta o dólar. Como o país não teve redução de impostos, os preços continuam altos no país vizinho. Com o incentivo maior no Brasil, os carros procuram o país para abastecer pelos preços mais baixos”, detalha o economista.
Bahia registra 1º caso de varíola dos macacos e investiga outros dois
Por g1 BA
A Bahia registrou o primeiro caso de varíola dos macacos, a partir de teste analisado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do estado. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (13) pela Secretaria Estadual de Saúde.
O paciente mora em Salvador e chegou a ser internado em um hospital particular, com sintomas como febre alta, erupções pelo corpo e adenomegalia – que é o inchaço nas glândulas do pescoço, por causa da infecção. Segundo a Sesab, atualmente este homem está em isolamento domicilar.
A secretaria informou ainda que as pessoas que tiveram contato com o paciente estão sob monitoramento e também estão isolados. Além disso, há outros dois casos suspeitos de infecção pela Monkeypox, sem ligação com o caso já confirmado. Os resultados dos exames sairão nos próximos dias.
A Monkeypox se assemelha à varíola humana, que foi erradicada em 1980. Os principais sintomas da doença são febre, dores de cabeça, musculares e nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.
A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, geralmente dividida em dois períodos: Invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa; Erupção cutânea, que começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.
Santaluz tem 170 casos ativos de Covid
Santaluz tem, atualmente, 170 casos ativos de Covid-19, de acordo com o boletim divulgado pela secretaria municipal de Saúde, na noite de terça-feira (12). Ao todo, a cidade possui 5.028 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia, dos quais 4.803 são considerados recuperados e 55 morreram. O boletim divulgado nesta terça ainda aponta que 11.834 suspeitas foram descartadas. Porém, como tem ocorrido desde o início do mês de julho, o boletim não traz dados sobre casos suspeitos que aguardam resultado de exame. Não há clareza que permita entender o que motivou a secretaria de saúde do município a omitir a informação.
Notícias de Santaluz
Anvisa revoga recolhimento de losartana e diz que medicamento é seguro
Por g1
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltou atrás na decisão de recolhimento e interdição de diversos lotes de vários fabricantes do medicamento losartana, usado para tratar pressão alta.
A determinação havia sido tomada em junho, após a detecção de um tipo de impureza chamada “azido'”, até então presente em níveis mais elevados do que o adequado. A substância pode surgir durante o processo de fabricação do insumo farmacêutico e inicialmente foi considerada um “mutagênico em potencial”, ou seja, uma possível causadora de alterações capazes de provocar danos às células humanas.
A reversão da medida, segundo a Anvisa, é motivada pelo recebimento, na quinta-feira (7), de novos dados científicos solicitados à agência regulatória europeia European Medicines Agency (EMA). Diante dos estudos realizados, a impureza foi reclassificada para “não mutagênica”, ou seja, passou-se a considerar que ela não possui a toxicidade inicialmente identificada.
Em comunicado, a Anvisa informou que a medida tomada anteriormente foi “preventiva” e que, “com os novos dados apresentados, os limites de segurança foram recalculados, indicando que os lotes do medicamento que foram recolhidos ou interditados não os ultrapassam”.
Bahia tem mais de 19 mil casos ativos de Covid
Por g1 BA
A Bahia tem 19.466 pessoas com coronavírus ativo na terça-feira (12). O estado registrou oito mortes de pessoas nas últimas 24 horas, vítimas da Covid-19, e 4.603 novos casos ativos, de acordo com o boletim publicado pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab).
De acordo com o órgão, a taxa de novos casos corresponde a um crescimento de +0,29% em relação ao boletim anterior, divulgado no segunda (11), e 4.605 pessoas foram consideradas recuperadas nas últimas 24 horas.
Desde o início da pandemia, a Bahia contabiliza 30.098 mortes causadas pela doença, com 1.616.782 de casos confirmados.
O boletim desta terça-feira registra ainda que 1.921.934 casos foram descartados e 352.081 permanecem em investigação.
Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17h desta terça.
Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.
Todos os detalhes sobre o boletim epidemiológico podem ser conferidos na plataforma disponibilizada pela Sesab na internet ou pela Central Integrada de Comando e Controle da Saúde do órgão.
Vacinação
Até o momento a Bahia contabiliza 11.627.532 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.719.710 com a segunda dose ou dose única, 6.457.788 com a dose de reforço e 978.812 com o segundo reforço.
Do público de 5 a 11 anos, 985.713 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 576.724 já tomaram também a segunda dose.
Leitos
A Bahia tem 452 leitos ativos para tratamento da Covid-19. Desse total, 278 estão com pacientes internados, o que representa taxa de ocupação geral de 62%.
Ministro mantém decreto que obriga postos a comparar preços dos combustíveis
Por TV Globo
O ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou na terça-feira (12) um pedido para suspender o decreto publicado pelo governo federal que obriga todos os postos de combustíveis a exibir os preços praticados no dia 22 de junho de 2022 numa comparação com os valores atuais.
O texto foi editado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na semana passada e obriga os postos a exibir os preços dos combustíveis antes e depois da lei que impôs teto de 17% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A ação foi apresentada ao TSE pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO). O parlamentar argumentou que a medida é eleitoral e ofende a isonomia entre os candidatos, além de violar o princípio da legalidade, pois extrapola o poder regulamentar do chefe do Executivo.
Em sua decisão, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que o pedido do deputado tem como objetivo discutir a constitucionalidade do decreto, o que não é competência da Justiça eleitoral.
Para o ministro, o controle de constitucionalidade do ato cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Decreto
De acordo com o governo, a finalidade do decreto é permitir que os consumidores possam comparar os valores cobrados antes e depois da imposição do teto.
O texto também define que o posto deverá usar como parâmetro de comparação de preços a data de 22 de junho, um dia antes de o presidente sancionar a lei que fixa um teto para as alíquotas de ICMS sobre combustíveis.
O decreto vale até o final de 2022, mas não prevê punição para o posto que não cumprir a determinação do governo.
Segundo o próprio Planalto, a ANP e os órgãos de defesa do consumidor apenas “orientarão” os postos sobre a medida.
Aneel aprova redução média de 0,50% na conta de luz na Bahia
Por g1 BA
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (12) uma redução média de 0,50% nas tarifas vigentes de energia dos consumidores da Neoenergia Coelba. A redução deve ser aplicada a partir de quarta-feira (13) sobre as tarifas vigentes.
A Neonergia Coelba atende cerca de 6,3 milhões de unidades consumidoras na Bahia.
Ainda de acordo com a Aneel, a redução será de 0,49%, em média, para os consumidores conectados em alta tensão (normalmente, empresas) e de 0,50%, em média, para aqueles conectados em baixa tensão (pequenas empresas e os residenciais).
A redução acontece depois da agência ter aprovado, no fim de abril, uma alta média de 21,13% na tarifa da Neoenergia Coelba, considerando todos os tipos de consumidores.
Essa alta entrou em vigor no 22 de abril. A redução anunciada nesta terça-feira (12) serve para atenuar o impacto do reajuste anterior.
Motivos
A Neoenergia Coelba passou nesta terça-feira por um processo chamado “revisão tarifária extraordinária de 2022”. O objetivo foi considerar no cálculo a devolução de tributos pagos a mais pelos usuários de energia no passado.
A devolução foi objeto de projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro em junho, numa ofensiva de parlamentes e do governo para minimizar os reajustes da conta de luz em ano eleitoral.
Até maio, os reajustes aprovados pela Aneel estavam, em média, em 18%. Em alguns casos, chegaram a quase 24% para consumidores residenciais.
A mesma lei que autorizou a devolução dos valores obrigou a Aneel a aplicar os descontos nos reajustes tarifários anuais das distribuidoras de energia e a fazer uma revisão extraordinária no caso daquelas que já passaram pelo processo de reajuste em 2022.
Mudanças na tributação
Durante anos, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, imposto estadual) foi utilizado na base de cálculo dos tributos federais PIS e Cofins.
No entanto, em 2017, o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que o ICMS não poderia compor a base do PIS e Cofins.
O imposto pago a mais foi devolvido às distribuidoras na forma de crédito tributário, a ser abatido dos reajustes tarifários, em benefício do consumidor.
Parte desses créditos já vinha sendo usada para abater as tarifas, mas isso dependia de acordo entre a Aneel e a empresa. Com a lei, a agência ganha segurança jurídica para aplicar, de ofício, esses descontos na tarifa.