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Uneb não irá paralisar as atividades por conta da eleição para reitor, que acontece no mesmo período. (Foto: Divulgação)

As Universidades Estaduais da Bahia (Ueba) irão paralisar suas atividades acadêmicas nesta quarta-feira (9), em ato de denúncia com relação a crise financeira enfrentada por algumas instituições. De acordo com nota enviada à imprensa, o “estrangulamento orçamentário” ficou pior a partir do decreto 14.710/13, de 14 de agosto, que impôs cortes no trabalho do funcionalismo do estado, causando impactos diretos e indiretos nas universidades estaduais.

A categoria docente está reclamando sobre os atrasos nos processos de promoção, progressão, mudança de carga horária, déficit no quadro de vagas e o ferimento do direito dos professores garantidos por lei, como a impossibilidade de viagens, a trabalho, ao exterior. Além dos docentes, os técnicos-administrativos estão reivindicando a regulamentação do plano de cargos, salários e carreira e reclamam sobre o preenchimento de vagas por prestadores de serviço e empresas terceirizadas.

As universidades ainda estão ameaçando “radicalizar” o movimento com a realização de uma greve liderada, de forma conjunta, por professores, técnicos-administrativos e estudantes. As instituições reivindicam, desde 2010, o repasse orçamentário de, pelo menos, 7% a Receita Líquida de Impostos (RLI), com revisão do valor a cada dois anos, sem inferiorizar os números. Atualmente o valor não chega a 5% da RLI.

UNEB não adere ao movimento

A Universidade Estadual da Bahia (Uneb), no entanto, será uma exceção no ato. A instituição não irá paralisar as atividades por conta da eleição para reitor, que acontece no mesmo período. (iBahia)

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